CAPITULO 1

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Ainda eram, 7 da manhã e Marina já estava acordada, porem como era tão cedo decidiu ficar na cama, aproveitando para dar uma vista de olhos nas suas redes sociais, para fazer tempo, pois era fim-de-semana do pai, (pois eos seus pais estão separados) ela ía passar o fim-de-semana a casa do seu pai de quinze em quinze dias.

Chegaram as 9 horas da manhã e ela lá decidiu levantar-se, aproveitando que a sua irmã mais nova tinha acabado de acordar. De seguida foram as duas tomar o pequeno almoço e despacharam-se para ir dar uma volta pela zona.

Nessa altura, Marina namorava com o rapazinho da sua escola e da sua idade (14 anos), mas não era algo que ela achasse tão sério como parecia, aliás, a própria afirmava não saber o que é o amor. Nesse dia, o seu namorado mandou-lhe uma mensagem querida, a dizer o que sentia por ela e, como ela era daquelas meninas que colocava tudo o que sentias nas redes sociais, foi logo dizer para o Twitter (a sua rede social favorita) o que tinha acabado de acontecer, manifestando muita felicidade.

Nesse dia, depois algum tempo, Marina recebeu uma notificação do Twitter a dizer que alguém tinha citado o seu tweet, era Henrique.
Segundo o seu comentário ele não recebia mensagens queridas de alguém que gostasse muito dele, fazia algum tempo, e assim que Marina viu o seu comentário e sentiu algo que fez com que se sentisse na obrigação de responder, dando-lhe uma resposta confortante dizendo:

"Um dia, irás receber mensagens assim todos os dias."

Mal sabia ela que depois de essa resposta iria rolar uma conversa. Ele respondeu, dizendo que não estava nada convencido que tal coisa fosse acontecer, e acabaram por ficar a falar durante algumas horas, contando todos os problemas, desabafando a maneira de viver de cada um, e de certa forma a tentarem dar conforto um ao outro, até que chegou a altura em que se lembraram de perguntar as idades, sendo que ela disse ter 14 anos e ele 22, mal eles sabiam que estavam a conversar com alguém com tanta diferença de idade.

Mal ela disse que tinha 14 anos, a reação de Piko foi:

- Impossível, estás a enganar-me, diz me a verdade!!- estava muito surpreendido, tanto ao ponto de pedir fotografia do cartão de cidadão dela, obvio que não era a sério, mas custo-lhe bastante a acreditar, pois Pikas aparentava ser mais velha pela maneira de falar e agir.

A verdade é que Pikas também ficou um pouco chocada com a idade dele, pois estava a falar tão bem e a identificar-se tanto com ele que nunca pensou que ele fosse tão mais velho, mas também não se sentiu nada assustada e nem pensou em deixar de falar com ele, pois, mal eles sabiam que iam ser tanto um para o outro.

Passaram-se dias, semanas, e começou a crescer um sentimento cada vez mais forte entre eles, falavam todos os dias, nunca ficavam sem assunto, porque segundo Piko isso era psicológico, e ambos se sentiam cada vez mais a vontade, falavam cada vez mais e todos os dias a toda a hora, e mesmo sem nunca e terem visto, acabaram por descobrir que estiveram quase sempre ao lado um do outro sem saberem, que em certas alturas da vida de cada um frequentaram os mesmos sítios, nas mesmas alturas, mas que agora que se conheceram e começaram a falar estão tão longe um do outro.

Apesar de Pikas ter um namorado, o pequeno sentimento que sentia por ele estava a diminuir cada vez mais, pois cada vez que falava com Piko sentia algo dentro dela, um sentimento que crescia cada vez mais, e que pela primeira vez ela começou a sentir que era amor, pela primeira vez ela estava a amar alguém.

Pikas não sabia como expressar os seus sentimentos por Piko, visto que não sabia como é que ele iria reagir, mas antes que ela tivesse que ganhar coragem ele admitiu estar a sentir algo mais do que amizade por ela, algo que não se conseguia explicar, disse que a amava, dando-lhe força e coragem para admitir, também que gostava dele da mesma maneira, fazendo com que começassem a falar de maneira diferente e mais intima.

O amor inesperado que tudo suportouOnde histórias criam vida. Descubra agora