Vi seus olhos brilharem, mas também a vi confusa e surpresa com tudo aquilo. Ela estava pensando. Isso me preocupou. Ela segurou firme minhas mãos e olhou dentro dos meus olhos. "Desculpe... eu não esperava por isso. Você sempre foi um grande amigo meu. Tenho medo de perder tudo que conquistamos até aqui por alguma atitude impensável minha. Não sei se o que sinto, é o mesmo que sente por mim..." Senti-me lançando numa sorte que mais me trazia dúvida, do que certeza. Por mais que eu tivesse agido diante de um raciocínio lógico, será que talvez, seria displicência tratá-la assim? Como se eu jogasse a responsabilidade do que sinto a ela? Entendam: devemos sempre ter cuidado com o que dizemos, ninguém é obrigado a pensar como nós, ou a nos entender. Até que, ela puxou-me pela mão a outro canto, visível, mas a parte dos demais...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minha melhor parte
RomanceAfinal, o que é preciso para que algo seja eterno? Uma história curta, mas marcante e objetiva. Até que ponto um simples desejo pode nos trazer lições e consequências? Até quando podemos e devemos ir? E, até quando o amor é capaz de nutrir uma relaç...