Capítulo 12

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Vi seus olhos brilharem, mas também a vi confusa e surpresa com tudo aquilo. Ela estava pensando. Isso me preocupou. Ela segurou firme minhas mãos e olhou dentro dos meus olhos. "Desculpe... eu não esperava por isso. Você sempre foi um grande amigo meu. Tenho medo de perder tudo que conquistamos até aqui por alguma atitude impensável minha. Não sei se o que sinto, é o mesmo que sente por mim..." Senti-me lançando numa sorte que mais me trazia dúvida, do que certeza. Por mais que eu tivesse agido diante de um raciocínio lógico, será que talvez, seria displicência tratá-la assim? Como se eu jogasse a responsabilidade do que sinto a ela? Entendam: devemos sempre ter cuidado com o que dizemos, ninguém é obrigado a pensar como nós, ou a nos entender. Até que, ela puxou-me pela mão a outro canto, visível, mas a parte dos demais...

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