Capítulo 08

20 3 0
                                    


A viagem foi bem chata. Os alunos ficava conversando sobre a competição e o quanto estavam ansiosos. Jéssica conversava sorridente com a professora, parecendo se esquecer do mundo.

Liguei meu celular e fiquei ouvindo musica até chegar no hotel. Cochilei e fui acordado quando chegamos em um gigantesco hotel. Em si o hotel era bem simples, mas sua íncrivel parecia um castelo só pelo tamanho.

Em cada quarto ficaria 5 alunos, então os grupinhos de amigos começaram a se juntar. Como eu sobrei, Arthur me chamou para ficar no seu quarto.

O quarto de tamanho médio, tinha uma sala, uma mini geladeira, um banheiro no quarto e duas camas. Como fui escolhido por ultimo, automaticamente fui para o sofá. Arthur e dois amigos foram para um quarto e os outros dois foram para o outro.

O quarto parecia um zoológico de tanto que aquele povo gritava, ria e pulava. Fiquei aliviado quando finalmente eles saíram do quarto.

Deitei no sofá e relaxei, tirei um pequeno cochilo até a professora me chamar para jantar. O salão estava repletos de alunos de varias escolas. Arrumei meu prato e me sentei junto com o pessoal da minha escola. Quando comecei a jantar, reparei em um garoto de outro colégio me olhando. Inicialmente pensei que era paranoia, mas ele realmente me encarava. Desviei o olhar, mas não resisti e o encarei. Ele sorriu e acenou. Branquinho, olhos azuis, cabelo preto liso caído nos olhos, meio bombadinho e com um sorriso incrível. Fiquei hipnotizado.

-Pode esquecer.

Quase morri quando Jéssica apareceu do nada falando.

-De onde você saiu?

-Eu estava parada aqui um bom tempo. Fiquei observando você flertar com aquela gracinha.

O garoto saiu andando com uns amigos e me dando um sorriso de despedida.

-Você é louca! Apenas fui simpático!

-Acredito... No seu primeiro errinho, eu vou acabar com você!

A professora passou por nós e perguntou como estava o jantar. Na mesma hora o sorriso de Jéssica foi de orelha a orelha.

-Está perfeito. Posso falar com você professora?

-Claro. Vem.

Jéssica se levantou e começou e caminhar até a porta. Por ela passou Arthur e seus amiguinhos a caminho do quarto. Ela voltou e cochichou.

-É melhor não ir pro quarto agora!

Falou isso e saiu correndo atras da professora. Fiquei sem entender e continuei jantando. Terminei e resolvi voltar para o quarto. Ainda era uma oito horas, como os meninos já tinham subido, entrei silenciosamente no quarto para não acorda-los.

Fui caminhando devagar até o sofá e parei quando escutei uns gemidos vindo de um dos quartos. Pensei em ignorar, mas a curiosidade foi maior e cheguei perto da porta e a abri parcialmente.

O cheiro de sexo saiu rapidamente. A imagem estava meia escura por causa da pouca luz, mas logo consegui distinguir.

Vou explicar da melhor maneira possível. Na cama deitado estava um dos amigos de Arthur com alguém cavalgando nele. Essa pessoa cavalgando também chupava outro cara, enquanto punhetava outros dois. A cena digna de um bom porno estava bem acalorada, mas o mais incrível veio depois. A porta fica de frente para a porta e os atores daquele filme estava tão distraídos que nem repararam na minha presença, assim finalmente reconheci o ator principal daquela cena inteira.

Ele se levantou e ficou debruçado na cama, as sombras ainda escondiam sua identidade mas não sua voz.

-Amanhã vamos ter um grande jogo. Quero todos vocês bem relaxados e atentos para amanhã! Fiquem a vontade para me usarem o corpo de seu capitão.

O segundo cara mais popular da escola, com fama de pegar todas as garotas, estava ali sendo pego por 4 caras.

-Arthur, você é o melhor capitão do mundo. Sabe como tratar eu time.

Arthur riu e o garoto que falou colocou o pau todo de uma só vez, fazendo Arthur gemer alto.

-Porra! Vai com calma! Eu preciso andar amanhã!

-Desculpa capitão... É que essa bundinha é muito gostosa.

-Disso eu sei... Todos os meu jogadores sabem também... Enquanto você jogar bem e manter segredo,poderá aproveitar... Agora me fode!

O cara começou a foder como um louco. Arthur gemia alto, mas para abafar os gritos,um dos caras se posicionou na frente de Arthur enterrando o pau na boca dele. Os outros dois ficavam de pé se punhetando com aquilo tudo, depois passaram a fazer rodizio na boca de Arthur.

Em um determinado momento o cara que estava na bunda gozou nas costas de Arthur, imediatamente outro passou a fuder com Arthur. Eu estava perplexo com aquilo tudo, mas não conseguia desviar o olhar. Vendo tudo aquilo, pensei imediatamente em tudo que sentia quando eu e Mauricio transávamos e meu pau enlouqueceu no mesmo instante.

Como se tudo aquilo já não fosse erótico e esquisito o suficiente, quando cara que estava na bunda gozou, os outros dois que ainda faltavam, começaram a discutir quem iria agora.

-Calem a boca! Da sempre pra dar um jeitinho.

Arthur pegou um dos caras e começou a beija-lo, colocando o pau lentamente e depois cavalgando. Parou e olhou para o que sobrou.

-Ainda tem espaço lá trás... Onde come um, come dois.

O cara não perdeu tempo e subiu na cama. Ele e o cara que estava deitado juntaram seus paus e começaram a entrar em Arthur.

Ele gritou, esperneou e se contorceu. Os caras esperaram e quando ele deixou começaram a fode-lo. Minha mão apertava meu pau por cima da calça, quando aqueles três gozaram, sai rapidamente do quaro e corri para o banheiro do andar acima. Entrei na cabine e passei a me punhetar. Fiquei algum tempo assim, com aquela cena passando como um filme e repetindo varias vezes, depois um tempo gozei no chão do banheiro.

Sai de lá com as pernas bambas, sentei um pouco na escada para recuperar forças. Comecei a escutar uma gritaria vindo da porta de incêndio. Desci alguns degraus e vi a porta semi aberta. Acho que não conseguiria ver outro "porno"...

Vi a professora com a cara que ela faz quando ninguém presta atenção. Um raiva contida repousava em seus movimentos...

-Eu não posso aceitar isso! Você não pode fazer isso com o que sentimos!

Parecia que os amigos de Mauricio, queria fazer um grande espetáculo para mim hoje. A voz de Jéssica saia chorosa.

-Do que você está falando garota?! Foi só uma noite! Eu disse pra você que não significava nada! Você é menor de idade e está arriscando o meu emprego!

Eu não conseguia ver Jéssica, mas conseguia ouvir seus soluços. Consegui ter uma imagem clara dela, quando ela empurrou a professora contra a parede, a pressionando com o corpo.

-Anita, você não pode ter se esquecido tão fácil. Eu nunca vou esquecer a noite em que seu corpo foi todo meu.

As duas se beijaram. Um beijo ardente... Jessica começou a passar a mão no corpo da professora, mas foi empurrada pra longe.

-Me esquece pirralha! Eu vou ferrar com a sua vida se você contar pra alguém o que aconteceu entre nós! Eu mato você, ta me ouvindo?

A professora saiu bufando e nem reparou em mim. Logo depois, saiu Jéssica que me olhou e me abraçou chorando. Ficou assim alguns minutos e saiu correndo. Ela estava frágil, quando dei por mim estava correndo atras dela. A perdi de vista e comecei a caminhar pelos corredores procurando-a, quando cheguei no saguão estava exausto de tanto correr.

-Posso ajudar?

Olhei e vi o garoto que me olhava na hora do jantar. A voz era tão bonita quanto o dono.

-Você viu... Uma garota? Morena, muito bonita, cabelo comprido ela está chorando... Você viu?

-Não vi ninguém assim... É sua namorada?

-Não... É só uma amiga.

Ele ficou me encarando e começou a rir.

-Breno, você não lembra de mim?

Olhei-o confuso. De onde eu conhecia aquela perfeição?

NÃO ERA VOCÊ QUE EU QUERIAOnde histórias criam vida. Descubra agora