"Eu sinto muito", disse o médico, "Mas a hora da morte foi às..."
Blip.
A sala congelou. Harry ficou em silêncio.
Blip.
Muito lentamente, cada cabeça se virou para o monitor cardíaco.
Blip.
As cinco bocas caíram abertas quando viram a linha verde subir e, em seguida, cair de novo. Isso era impossível. Não é, Harry pensou vagamente? O coração de Louis não podia bater novamente, por conta própria? Ele deve estar imaginando... Muito desesperado para pensar logicamente... Ele apenas olhou fixamente para o monitor, aproximando-se e desafiando-o a apitar novamente.
Blip.
"De jeito nenhum", o médico finalmente respirou quando Harry sentiu os joelhos fracos - como se alguém tivesse acabado de o colocar em um lugar muito alto.
Os três enfermeiros viraram as cabeças embasbacados para o médico, mas ele ignorou, andando ao redor da cama, em direção ao monitor cardíaco. Ele olhou duramente, com o nariz esmagado contra a tela, "Isso é fodidamente impossível!" ele disse novamente, sacudindo a cabeça com veemência.
Blip.
"Paciente retornou ao ritmo normal", a enfermeira anunciou desnecessariamente.
"Isso não é possível", disse o médico de novo, recusando-se a acreditar no que ele mesmo podia ver e ouvir. "Isso não é cientificamente possível. Isso tem que ser uma piada!"
Harry queria dizer algo estúpido a ele como, 'não fique tão surpreso. Mesmo em seu leito de morte Louis gosta de pregar peças.' em vez disso, o que saiu de sua boca foi um som abafado, que poderia ter sido uma risada, um gemido ou até mesmo um grito. A próxima coisa que ele sabia é que sua visão estava ficando escura.
~*~
"Louis? Louis você pode me ouvir?"
Louis gemeu, tentando lutar contra a vontade de dormir mais uma vez. Sentia-se lento, como se estivesse com os olhos drogados de morfina, e suas pálpebras estavam grudadas, porque ele realmente não conseguia movê-las.
"Louis?", a voz familiar persuadiu novamente, "Você pode abrir seus olhos?" oh, então eles não estavam grudados... Com cada grama de sua vontade, Louis piscou os olhos abertos, apenas um vislumbre de luz branca e escuras sombras. Seus pálpebras estavam pesando igual chumbo. Deus, seu abdômen doía muito e tinha uma baque altamente horrível em sua cabeça.
"Louis, isso mesmo! Abra os olhos." Louis gemeu, não poderia Liam baixar um pouco o volume de sua voz? Ela rugia através de seus ouvidos, soando distorcida e dolorosa.
"Muito alto..." resmungou. Ele ouviu em resposta um riso - que soou aliviado e feliz. O sono estava arrastando-o para o inconsciente novamente, "Muito cansado", ele murmurou antes de cair inconsciente.
A próxima vez que ele acordou, o peso de seus olhos estavam mais leve. "Louis?" Liam perguntou, com a voz mais baixa felizmente dessa vez.
Louis piscou e abriu os olhos devagar. A luz era tão dura quanto da última vez e ele levou algumas tentativas para se acostumar. Levou ainda mais tempo para fazer as manchas de cor se tornar algo real.
"L... Liam?" Deus, ele estava com a boca tão seca.
"Shhh, aqui, tome isso", Louis sentiu algo plástico sendo pressionado contra seus lábios. Ele abriu um pouco a boca e tomou um gole débil. A água estava gelada e deslizou deliciosamente por sua língua. Ele tomou outro gole, usando a língua para espalhar o líquido levemente ao redor da boca, tornando-a leve e suave. A pequena quantidade de água que ele engoliu caiu pesadamente em seu estômago e de repente o fez se sentir doente. Ele rapidamente soltou o canudo e virou a cabeça.
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Room 317 ➸ larry
FanfictionLouis tem o hábito de não reclamar. Harry odeia isso porque, às vezes, se você não reclamar, coisas ruins acontecem; como ir parar na UTI. - tradução autorizada pela autora @lellsy, todos os créditos pertencem a ela.