Plano perfeito

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O plano de Penélope tinha tudo para dar certo, ou errado, depende de quem analisasse. Como Tomas e os gêmeos, depois de acordarem, aceitaram ajudar as coisas ficaram um pouco mais fáceis.

Os três iriam juntar o maior número de pessoas possíveis e, literalmente, começariam uma rebelião, causando a maior alvoroço que conseguissem. Seu Eugênio ficaria de olho na movimentação de longe, afinal precisavam de alguém para avisar se algo desse errado, enquanto os demais aproveitariam a chance para ir até a sala da Capitã.

— Espero realmente que dê certo, é nossa última chance... — Chopper olhava pensativo para os demais.

— Vai dar tudo certo, Chopper — Zoro colocou a mão na cabeça dele, tentando o acalmar.

— Aqueles três pirralhos são muito engraçados, eles estão causando a maior confusão que eu já vi, e olha que já vi muitas coisas durantes meus anos de vida — Seu Eugênio riu com gosto. — Eu acho que essa a chance perfeita, se alguma coisa acontecer eu jogo alguns fogos de artifício para avisar vocês.

— Então finalmente chegou a hora. Desculpa colocar o senhor nessa cilada, mas obrigada por nos ajudar — agradeceu Nami.

— Não precisa agradecer, crianças, fico feliz em poder ajudar. Espero que consigam sair da ilha — sorriu se despedindo, iria encontrar um lugar mais alto para observar tudo.

— Bem, vamos nessa!

Os quatro saíram correndo até um dos submarinos, aproveitando a confusão que estava acontecendo, além do fato de que só tinha um submarino vazio, os outros tinham sido usados pelos dois gêmeos que estavam indo em direção da outra ilha.

Nami foi quem “dirigiu” o submarino de volta para a ilha, dessa vez dando a volta e parando na parte de trás, onde não tinha nenhum movimento.

Desceram e andaram cuidadosamente até onde Tomas disse ser a sala da Capitã. Olharam ao redor atentos e digitaram a senha: 159058. Eram apenas números aleatórios para dificultar a entrada.

Assim que entraram, se depararam com uma sala vazia com uma outra porta, também com senha.

— Maravilha, e agora? — Nami olhou para os lados procurando alguma pista.

— Então... eu não sei... — Penélope respondeu cabisbaixa e, assim que olhou para o chão, viu a senha pintada em branco. — Isso é sério?

— Não custa arriscar — Zoro tomou a dianteira, digitando a senha e abrindo a porta. 

— Vocês demoraram mais do que o esperado — disse uma mulher muito parecida com Penélope, sentada em uma poltrona tomando suco. — Achei que teria que esperar até amanhã quando eu supostamente visitaria o velhote da ilha...

— Charllote, você passou dos limites — Penélope se aproximou com raiva.

— Ah, mana, não seja chata. Eu só queria me divertir um pouquinho...

— Sequestrando pessoas e implantando chips em todo mundo? Muito divertido, realmente... — sussurrou Zoro.

— Acho que já me diverti o bastante, pode voltar a ser a Capitã. Isso é muito cansativo — passou por eles, saindo da sala.

— Isso foi muito fácil — Chopper olhou desconfiado para a saída.

— Fácil até de mais... Ei, ouviram esse estralo? — perguntou Nami, ouvindo barulhos vindo do chão.

— É uma armadilha. CORRAM! — Penélope indicou a saída, mas já era tarde.

O chão cedeu, e em poucos segundos os quatro caíram em uma piscina quadrada, não muito grande, cercada por grades e com alguns fios dentro da mesma.

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