Capítulo 2

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Quando ouvi o doutor Clark falar aquilo meu coração quase saiu, literalmente pela minha boca. O que poderia ter acontecido com aquele anjo, e porque será que eu estava me sentindo assim em relação a uma estranha que eu nem se quer comheço?

-A paciente aparenta ter sofrido um impacto muito forte que deixou alguns arranhões, mas a pior sequela foi a sua perda de memoria.

-Como assim doutor?-pergunta o policial não parecendo tão nervoso quanto eu.

-Ela não se lembra de exatamente nada sobre o que provocou esse impacto ou sobre o seu passado, nem mesmo o seu nome.

-detetive, não conseguimos a identificação da mulher, ela não está em nenhum banco de dados.- fala um policial que esperava o Doutor Clark acabar de falar.

-Certo... vejam se tem alguma desaparecida com as suas descrições.

-Sim senhor.- e assim se retiro da sala de espera.

-Doutor, a paciente continua acordada para que eu possa fazer algumas perguntas?

-Ela esta dormindo e acordando por causa dos remedios que demos para aliviar as dores do inpacto, mas você pode ir fazer as suas perguntas.

-Eu posso vela?- falei interrompendo a conversa do médico e do detetive.

-O senhor não precisa se preoculpar, vamos cuidar dela até que aparesa alguem para identifica-la, o senhor já esta liberado, já tenho o necessario.

-E o que vai acontecer com ela caso ninguem a identifique e ela receba alta do hospital?

-Bom, nós a ajudaremos a arrumar um lugar para ficar e daremos um nome para ela que pode ser temporario ou não.

-Eu quero cuidar dela

-O que?

-Bom, caso ninguem apareça para identifica-la, eu tenho uma casa grande nao vou me incomodar de recebe-la.

-Senhor, isso não é que nem achar um cachorro bonitinho e leva-lo para casa, ela é uma pessoa e mesmo que o senhor esteja realmente querendo ajudar eu vou ter que ver se ela quer ir com o senhor , e se ela aceitar o senhor terá que assinar um termo se responsabilizando por ela

-Eu digo que eu realmente quero ajuda-la, e se ela aceitar eu assino o que for preciso. Eu posso ir ve-la?

O doutor e o detetive me permitiram ir ver aquele anjo que tinha caido na minha vida hoje, e atrás de uma enfermeira que me mostrou o caminho, somente uma porta me separava dela.

Quando entramos , eu pude finalmente vela realmente, pois mesmo que estivesse embaixo de um poste quando a encontrei a minha visão na hora não era tão boa, e eu não pude acreditar no que estava vendo, ela era mais bonita do que imaginei.

E do nada, amorOnde histórias criam vida. Descubra agora