VI

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11 de maio

Assim como as anteriores, essa madrugada está fria, ja me levantei peguei um moletom, o vesti e fui até a área, o ceu esta aberto, lindo por sinal, as estrelas estão com um brilho...

A brisa estava gelada, coloquei o capus e me debrucei sobre uma mureta que tem no quintal.

Olhando para o céu comecei a refletir, será mesmo que as pessoas podem sentir as vezes quando outras pensam nelas? uma telapatia, não sei descrever.

Será que ele sabe que eu passo horas por dia pensando nele? Sentindo falta?.

No verão passado, tínhamos costumes de ir para luais, ou acabar se encontrando neles depois de uma longa briga, a praia sempre me trouxe paz, sempre, é um lugar que eu quero sempre estar, procurando aquilo que me acalma sabe?

No ultimo lual em que a gente tava junto, ele tava lindo, eu o deixei tão tímido inúmeras vezes por apresentá-lo como "o amor da minha vida" para alguns amigos meus, eu estava muito apaixonado por ele, estava no auge sabe? Sentimentos por ele gritavam, estavam a flor da pele, eu só via ele, meu olhar só procurava o dele, nenhuma outra pessoa tinha graça... Esse menino era tudo pra mim nessas madrugadas quentes de verão.

O tempo passou, as estações mudaram, mas a saudade e a dor ficou, hoje meu olhar ainda continua procurando o dele em meio de uma multidão, e meu peito dói quando se encontram.

Toda vez que eu olho para ele, eu ainda o vejo do mesmo modo que o vi pela primeira vez, eu enxergo ele com o coração. E não sei dizer se isso é bom.

Quem disse que é amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora