Marcos - hum....

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MARCOS

- Tem certeza que testamos todas as possibilidades? Perguntei ao Jaime sentado ao meu lado, enquanto olhávamos as enormes telas de computador a nossa frente.

- Cara, não há como invadir. A defesa da segurança do Hernandez é perfeita. Não há acesso para a rede dele daqui desse servidor.

Tínhamos computadores extremamente potentes e mentes brilhantes trabalhando por uma causa que julgava ser extremamente nobre, por isso doía o coração ouvir que estávamos de mãos atadas.

- Precisamos das provas para colocar na internet, assim a OMS e até mesmo a ONU terão que se meter nos negócios escusos que esse homem chefia pela Europa.

- Só tem um jeito de hackear, é entrando direto na CPU dele. Disse Jaime, deixando claro que seria algo bem difícil de conseguirmos.

- Conseguimos a informação de onde fica a base de dados? Perguntei a Jane, sentada no outro extremo da sala.

- Sim, a localização vem do interior da Espanha.

- Só pode ser a fazenda, próximo a Madrid. Observei, preocupado.

- Esta mesma. Confirmou.

- Terei que dar um jeito, não pretendo desistir.

Tinha ido muito longe para de repente parar com tudo e admitir a vitória de criaturas que pregavam o mal no mundo.

Não saí do Brasil há mais de dez anos com o ideal de acabar com os monstros que cruzassem o meu caminho para agora desistir quando justamente estava prestes a pegar o maior deles.

- Precisa de um bom plano, porque aquele cara tem ferramentas para lhe mandar para o inferno e ninguém conseguirá ligar o crime a ele. Comentou Henrique, ele já estava há mais tempo a frente da nossa organização e sabia dos riscos que o trabalho exigia e dos sacrifícios por algo que acreditávamos.

- Pensarei em algo. Disse decidido.

Era certo que não havia outro jeito, então deixei a base da organização em Londres e segui para a Espanha pensando em como entrar naquela fazenda.

A melhor maneira que encontrei foi arrumando um emprego. Consegui serviço na manutenção dos veículos, o que era um alívio, porque nem em sonho conseguiria trabalhar no matadouro deles.

Com uma semana trabalhando na fazenda descobri onde ficava o escritório e a base de dados, nada como alguns sorrisos simpáticos para as criadas da casa e pagar umas doses de vinho para uns funcionários chave.

Entrei na mansão apenas uma vez com uma das arrumadeiras, usando de todo o tipo de artifício para convencê-la, ou seja, boas desculpas e uns pegas muito bem dados que a deixou no ponto de me dizer apenas o sim, como queria.

PARCEIRO DE DANÇAOnde histórias criam vida. Descubra agora