Um vilão e começa o tango da vida de Marcos e Ana

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RAFAEL HERNANDEZ

- Você é um completo idiota! Gritei na cara do meu filho, aquele imbecil era a minha vergonha!

- Perdona papa! Não entendo como o perdemos pela propriedade? Disse tentando debilmente se desculpar.

- Por que não fui avisado de imediato? Gritei para o Luiz, meu chefe de segurança.

- Porque ontem o senhor estava acompanhado e deixou claro não querer que lhe importunem nestas situações. Afirmou me olhando.

- Sim, mas algo dessa natureza passa por cima de qualquer determinação, até mesmo estar com uma puta me divertindo. Completei preocupado e continuei: - avisei que todos os empregados devem ter a sua ficha conferida. Quem está responsável pelas contratações? Perguntei e percebi Luiz olhando para Cristiano.

- Olhei todas as fichas de empregados e não havia nada de errado com nenhuma delas. Completou o imbecil se defendendo.

- Tenho problemas com várias organizações em todo o mundo, os dois sabem que muitos tentam acabar com os meus negócios e segurança é a base se queremos expandir e dominar. Quero a ficha com a cara do imbecil em minhas mãos o quanto antes, sem contar que quero a cabeça dele! Gritei.

- Os homens estão na estrada, à lógica é que siga para Madrid, enquanto isso, saberemos mais descobrindo a ficha dele junto aos outros funcionários, tenho gente também olhando as câmeras de segurança. Comentou Luiz.

- Como ele saiu daqui sem ser visto? Questionei.

- Acreditamos que com a Ana. Já que caminhão nenhum deixou a fazenda de ontem para hoje. Afirmou Cristiano.

- Pois então verifiquem tudo, só apareçam na minha frente com a cabeça desse terrorista e com o que me roubou!

- Se realmente estiver com a Ana, o que faremos com ela? Perguntou Cristiano e percebi que estava louco para se aproveitar da situação.

- Tenho certeza que um bando de rapazes sabe bem o que fazer com um corpo quente de mulher. Concluí os dispensando.

Assim que fiquei sozinho no escritório tentava avaliar a dimensão do problema que seria quando descobrissem o que contém no HD.

Era um homem morto se as informações vazassem nas redes sociais.

Parecia carma ou algo do gênero, pois justamente naquele momento o telefone começou a vibrar e olhei para o visor, reconhecendo pelo número que quem telefonava era a última pessoa que precisava naquele instante.

- Quando estará na Alemanha? Foi direto a pergunta, assim que atendi.

- Dentro de dois dias como combinado. Respondi um pouco inseguro.

- Não preciso dizer como deve dobrar a sua segurança e que falhas não serão permitidas, não é Hernandez?

- Não se preocupe, tenho noção dos riscos. Afirmei, suando frio com tudo que estava acontecendo.

- Tenho certeza disso. Tivemos informações de duas organizações não governamentais que querem colocar as mãos em provas que nos liguem a acontecimentos não tão acidentais que estão ocorrendo pelo mundo, portanto segurança é algo primordial.

- Temos um poder de fogo tão grande, não há como acabar com esses militantes terroristas?

- Acha que já não tentamos? São escorregadios, cortamos a cabeça em um ponto e nascem duas em outro.

- Entendo. Mas fiquem tranquilos quanto à segurança das informações. Disse, tentando esconder o grande problema que estava em minhas mãos.

- Os nossos rastreadores virtuais pegaram uma tentativa de invasão na sua rede, por isso quero que redobre a segurança. A fazenda terá que passar por uma revista mais rigorosa, a sua criação de porcos, não é mais o disfarce perfeito.

- Não se preocupe farei isso. Arrumarei a casa.

Assim como iniciou a conversa, encerrou. Coloquei as mãos na cabeça olhando em desalento para o aparelho celular, se as informações do HD chegassem à mídia, com toda certeza era um homem morto.

Levantei da cadeira e deixei o escritório, Cristiano e Luiz precisavam me dar a cabeça do imbecil, ou se não cabeças rolariam na minha equipe.

Pensei em Ana, não acreditava que fosse membro de nenhuma organização, pelos comentários de amigos que usavam dos seus serviços, mas havia a possibilidade de ter lhe dado carona por um bom dinheiro, isso teria que ser verificado, coitada dela se estivesse envolvida, mesmo que da forma mais indireta.

Quando cheguei à sala encontrei um dos meus seguranças algemado a cadeira ao lado de uma das arrumadeiras.

Todos dois tinham levado uma bela surra, esperava que a sujeira que se encontrava sobre o meu tapete tivesse rendido bons frutos.

- Este é o ladrão, dom. Disse Luiz me mostrando à foto no arquivo dos funcionários.

- Ficha? Perguntei.

- Todos os dados foram plantados, coloquei para rodar a foto naquele sistema de espionagem que temos acesso. Disse me olhando sério.

- Boa ideia.

Há alguns anos a organização adquiriu um sistema que com dados mínimos conseguíamos encontrar uma pessoa em qualquer lugar do mundo.

- E quanto à estrada? Quem está na perseguição?

- Ruiz e Mendes, Cristiano foi com mais dois homens para a caçada.

- Ótimo. Tentaram falar com a Ana para esclarecermos a suspeita?

- O celular vai direto para caixa postal, acredito que esteja sem bateria, pois tentamos liga-lo remotamente e não conseguimos. Concluiu, demonstrando que a minha aquisição dos sistemas de espionagem na dark web, estava sendo útil.

- Vale! Limpe a sujeira e me chame assim que tiver mais novidades. Disse.

Sabia das organizações de ativistas malucos que estavam me perseguindo há um bom tempo, só não esperava que tivessem tanta coragem ao ponto de invadirem uma das minhas propriedades. No último contato que tivemos achei que tinha deixado claro o que acontece para com quem mexe comigo.

Portanto sabia que assim que fosse pego a punição tinha que ser perfeita e superior à última para mostrar que não podem brincar com Rafael Hernandez.

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⏰ Última atualização: May 18, 2018 ⏰

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