Numbers - Novas Especies.

2° Cap. - Eu sinto! (Revisado)

Puta que me pariu! Eu to fudida! Meu Deus me ajuda.

Escuto passos...

Ai Tullya porque você tinha que vir pra cá?
Tava tudo bem e agora tem um homem enorme te seguindo!

Ai meu Deus tenha piedade de mim. Perdoa meus pecados!

De repente escuto um rosnando terrível que me faz fechar os olhos fortemente. Enquanto sou jogada e amassada contra uma árvore.
Abro os olhos assustada me deparando com um aquele homem.

Meu Deus! Socorro! Ave Maria cheia de graça.

Ele rosna novamente me preensando mais forte contra a árvore.
Sinto que vou ser esmagada, que essa árvore não vai aguentar a pressão e vai cair a qualquer momento. Que se estivéssemos em uma cama ela já teria quebrado!

Porque eu tô pensando em cama?

- HAAAAA! - Eu grito assustada e meu coração acelera. Cadê aquela vagabunda da Margo? Eu vou morrer. Vou ser estrupada e morta por um cara gigante que so sabe rosnar!

Ele me encoxa e enfia a cara no meu pescoço, me lambendo, ele chupa vai ficar a marca depois!
Mano, e agora? Ele vai me comer vida? Porque eu to excitada?

Sinto a língua dele em meu pescoço, suas mãos que pareciam enormes, fecham minha cintura. Ele me aperta, acho que vou quebrar.

Sem pensar agarro seus ombros logo descendo por sua pele.
Jesus! Como pode ser tão, tão gostoso?! Minha respiração falha...
Cada pedaço do seu corpo era puro musculo! Era bronzeado, me assusto quando olho pra sua boca. Há dentes! Não dentes normais. Dentes pra fora da boca! Mas algo dentro de mim rejeita isso,como se não fosse importante. Sinto o volume no meio das minha pernas.

- Ai Deus! - Falo me esfregando nele. Minhas pernas estavam cruzadas em volta da barriga dele.

Nossa diferença de tamanho era gritante!
Ele rosna denovo.
Passando as mãos em meu corpo. Me mecho pra frente e pra trás. Ele agarra minha cabeça e me faz olhar pra ele.
Derrepente sou virada pra trás ele puxa pela cintura me deixando de quatro. Eu quero gritar! Mas sinto sua respiração no meio de minha pernas. Santo Deus!

Não me controlo e rebolo. Ele está prestes a fazer um oral em mim.

Como um choque de realidade volto a mim.

Que diabos eu estou fazendo?

Sem ter tempo pra pensar minha cabeça é puxada pra trás, encaro o rosto da criatura atrás de mim
Seus olhos amarelos com linhas azuis se cruzando me fascinam! Mas o seu grunido, me desconcentra.
Quero beijar ele. Mas a distância me empede. Acho que vou quebrar minha coluna.

Ele me agarra, puxa minha mãos pra trás como se fosse me algemar, fico ajoelhada. Ele passa o nariz pontudo em minha nuca. Jogo a cabeça pra o outro lado o dando mais espaço.

Não! Oque e to pensando? 16 anos e quase trepando com homem fera no meio de uma floresta que é o caminho de um show de horrores!

Não sei se ele é acusado por pedofilia ou eu sou acusada por zoofilia!

Começo a me debater. Ele me vira e eu fico de frente pra ele. Escorada na grama.

Não faz nem 5 minutos que nos conhecemos e já ficamos em 3 posições!

- PARE! - Ele rosna e eu fico paralisada... Ele sabe falar?

- Tulipa? Tulipa cadê você?

- AQUI! - Grito desesperada. Ele me olha com os olhos arregalados.
- Argh! Me... S-solta!

Tento levantar mas ele me segura.

- Você não quer que eu te solte... Eu sinto! - Ele fala.

Eu dou um chute de cavalo no meio de suas pernas.
Não causando o efeito que eu esperava.

Ele simplismente me olha com raiva e sai correndo de quatro depois.

- Tulipa! Cadê você, sua lerda!
Eu fiquei te procurando que nem louca! Eu achei que eu ia morrer nesse lugar nojento.
-Já viu que tem umas largatixa que ficam andando pra lá e pra cá?! - Derrepente ela para de falar e me encara, fico preocupada. Será que...
- Ai Misericórdia menina! Passou um furacão aqui? Você tá horrível. Quê que aconteceu com seu cabelo?

- Eu... Eu não sei... - Graças a Deus não aconteceu nada demais.