Velha carta

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Papel branco
Levemente amarelado.
Pelo tempo
Que o vento,
Por pouco não leva.

Em suas palavras bem escritas
Tristeza carrega.
Confissões de um sonho de primavera
Tardes de espera na janela.
Flertes namoro no portão
Danças ao som de uma bela canção.
Do leve toque, a mais intensa emoção.

Palavras de quem queria estar perto
Mas por certo estava longe.
As cartas diminuiriam as distâncias.
Trazia alento ao coração
Quando a saudade era circunstância.

Quando elas não vieram
Aos poucos as esperanças se Desfizeram.
Partiu para não mais voltar.
Em dia de chuva decidiu não mais chorar.
Sua vida seguiu
Seu destino prosseguiu
Seus sonhos redefiniu
No fundo sempre esperou
A volta daquele que o deixou.

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