Fuga para felicidade

Capítulo 18

Amber on

Hoje é outro dia.Agora é de manhã,o Ryan e eu estamos no shopping.Estamos olhando algumas lojas que vendem coisas para bebês,mas não vamos comprar nada ainda,porque não sabemos se vai ser menina ou menino,eu e ele queremos olhar mesmo assim.
-Meu amor, você quer um menino ou uma menina?
Eu perguntei.
-Eu ficarei muito feliz com o que vier amor.
Ele me abraçou de lado e me deu um beijo na bochecha.
-Tem tanta coisa linda de bebê nessa loja que dá vontade de levar tudo.
Eu falei.
-Se você comprar algum coisa pode,é só escolher,que eu faço questão de pagar.
Ele com certeza é o melhor marido que eu poderia escolher.
-Obrigada meu amor,mas eu prefiro comprar tudo de uma vez assim que, eu descobrir o que é o nosso bebê.
-Ok então amor.
Saímos da loja.
-Amor,você quer ir em outro lugar agora?
O Ryan perguntou.
-Eu queria voltar para fazenda,porque eu tô cansada já por causa da gravidez e o cheiro de hambúrguer tá me deixando enjoada.
-Tá bom amor.
Saímos do shopping.

Chegamos na fazenda,o Ryan parou o carro dele na garagem da fazenda e saímos do carro.Entramos na casa da fazenda, fomos na cozinha,a Pamela e o George estavam preparando o almoço e eles nos viram entrar na cozinha.
-Como foi o passeio de vocês?
Perguntou meu sogro.
-Foi legal pai.
O Ryan falou.
-Eu achei que iam ficar o dia inteiro fora.
Falou minha sogra.
-Eu que pedi pra voltarmos,porque eu queria muito almoçar a comida da minha sogrinha.
Eu fui até a Pamela,a abracei de lado e ela sorriu.
-Fico feliz que você goste da minha comida.
-Mãe,vai para sala de estar com a Amber,para colocarem o papo em dia, que eu ajudo meu pai a terminar de preparar o almoço.
Minha sogra foi a até o Ryan,o abraçou de lado e beijou a bochecha dele.
-Obrigada meu filho,amo muito tá?
-Também te amo mãezinha.
O Ryan a abraçou,a beijou na bochecha,eu fiquei emocionada nesse momento, porque lembrei que minha mãe nunca fez isso comigo, respirei fundo para não chorar,porque meus hormônios de gravidez estão me deixando muito sensível.

Agora estou na sala de estar,sentada no sofá com minha sogra e então começamos a conversar.
-Pamela,como você e o seu marido de conheceram?
-No colégio, quando começamos a estudar no ensino médio,ele era bolsista,já eu era de família rica na época.Assim que ele entrou na sala de aula,o professor o apresentou para a turma, assim que ele me olhou foi amor a primeira vista.
-Que fofo sogrinha!
-Ele era tímido,eu que tomei a atitude de fazer amizade com ele.Um ano depois,ele me pediu em namoro e eu aceitei.
-Sua família apoiou o namoro de vocês?
-Não.Aí eu fui morar com meus avós, que sempre me apoiaram em tudo.Quando o George e eu nos formamos no ensino médio,ele me pediu em casamento,eu aceitei,nos casamos, meus pais não foram no meu casamento e ainda me deserdaram.
-Então você me entende muito bem né?
-E como norinha.Eu e o George fomos morar nessa fazenda que meus avós nos deram de presente de casamento, porque eles sabiam que eu sempre quis morar numa fazenda.O George e eu fizemos faculdade,trabalhamos meio período numa empresa de publicidade,no qual o dono era pai de um amigo meu e do George que estudou com a gente no ensino médio, porque o George e eu cursamos faculdade de publicidade.Dois anos depois que nos formamos na faculdade,eu engravidei do Ryan e resolvi parar de trabalhar para me dedicar a ele.
-O Ryan deu muito trabalho ou era tranquilo?
-Ele sempre foi um amor de pessoa.O trabalho do George foi ficando muito cansativo,ele se demitiu porque conseguiu um emprego para dar aula de publicidade numa faculdade para poder passar mais tempo comigo e com o Ryan.Mas quando o Ryan acabou os estudos,o George se aposentou e hoje passamos os dias juntos.
-Você e seus pais nunca fizeram as pazes?
-Eu sempre tentava falar com meus pais,mas eles sempre me expulsavam.Quando o Ryan tinha dez anos de idade,um dia minha avó me ligaram,falando que meus pais estavam num hospital,porque tinham sofrido um acidente de carro muito grave,eu fui até o hospital onde estavam, consegui ir no quarto onde eles estavam,eles me pediram perdão,eu os perdoei,no dia seguinte eles morreram no hospital,porque não resistiram.O dinheiro todo deles ficou para mim,mas eu doei tudo para instituições de caridade e a empresa deles eu vendi para uma amiga minha.
-Eu sinto muito Pamela,de coração.
Eu segurei as mãos da minha sogra.
-Obrigada querida.
-Eu só não espero que meus pais também tenham que ficar a beira da morte,para me pedirem perdão e reconhecerem que estavam errados.
Lágrimas saíram dos meus olhos.
-Querida,nem todas as histórias são iguais, você pode ter esperança de que um dia seus pais podem mudar para melhor e vocês consigam fazer as pazes.
-Espero que sim mesmo.
Eu limpei minhas lágrimas do meu rosto com minhas mãos.
-Vamos mudar de assunto sogrinha.
Ela sorriu para mim.
-É melhor.Meu filho é um bom marido pra você norinha?
-Bom não,ele é o melhor marido que eu poderia ter escolhido.Ele me trata feito uma princesa e eu me sinto tão bem quando estamos juntos.
-Eu sempre soube que ele seria um bom marido,porque ele sempre foi um bom filho e nunca me deu dor de cabeça.
-Ele era estudioso?
-E muito.Deixava de ir às festas de vez em quando,porque precisava estudar algumas matérias que ele não entendia.
-Ele era muito galinha?
-Não que eu saiba.Ele só teve uma namorada,que depois descobrimos que ela não prestava.
-Ele contou sobre essa vaca aí.
-Quando meu filho me contou o que ela fez com ele,eu me segurei pra não bater nela.Eu sofri muito quando ele entrou em depressão,por causa disso.
Eu segurei as duas mãos da minha sogra e olhei nos olhos dela.
-Pamela,eu nunca vou fazer nada para magoar o seu filho,porque ele foi a melhor coisa aconteceu na minha vida,eu não consigo viver sem ele, porque ele é o amor da minha vida.
-Obrigada.Eu vejo na maneira que você olha o meu filho e eu sinto que você vai fazê-lo muito feliz.Quero que você saiba que eu te considero a filha que eu nunca tive tá?
-E eu te considero a mãe,que eu não tive,assim como eu considero a mãe da Nick também,porque se não ela fica com ciúme.
Nós duas rimos e depois nos abraçamos.