Nem sempre conseguimos ser fortes
O dia estava uma porcaria mais isso já não era novidade. Meus dias sempre foram uma droga desde o suicídio da minha mãe a 4 meses atrás.
-Vamos logo com isso vagabunda!
Gritou o homem no qual eu deveria chamar de pai
-Me deixe Alexandre! Eu sei pra onde eu devo ir e oque devo fazer. pare de gritar comigo!
Esbravejei com raiva no entanto a ideia de gritar com ele não me pareceu uma ideia tão boa quando o mesmo veio até mim com os olhos esbanjando raiva e ódio. Ele me pegou pelo pescoço e apertou o local com tanta força que respira já não era uma tarefa tão fácil, me debati tentando soltar sua mão de meu pescoço uma tentativa mizeravelmente falha.
-Escute aqui Athemis nunca é eu disse NUNCA mais grite comigo ou o seu próximo endereço e o da pirralha será uma cova rasa no meio de uma mata me entendeu?
Já não tinha mais força para lutar contra ele
Já não conseguia mais jogar contra ele
Meu corpo, mente e alma estavam cansados e eu já não tinha mais forças.
Balanço a cabeça positivamente e o mesmo me solta fazendo meu corpo magro e ossudo cair contra o chão gelado. O choro forte de Sarayu me fez entrar em pânico pois sabia oque ele faria com ela se ela não se acalmasse logo.
É como se o universo quisesse ver minha desgraça ele caminha a passos largos ate o quarto da minha pequena-Não ela não
Digo a mim mesma. Me levanto com certa dificuldade e caminho até o quarto meu quarto e o da pequena aonde o choro da minha pequena era mais alto e desesperado do que o o habitual. Sou surpreendida ao entrar no quarto e ver o monstro tirando todo o ar dos pulmões da minha pequena. Ele apertava seu pequeno pescoço assim como fez comigo a poucos minutos. Eu aguentava tudo eu aguentaria até o último segundo desde que ele não tocasse nela,ela era minha âncora e eu não deixaria ele machuca-la. seu choro estava cessando mais isso só me fazia ter mais desespero pois minha irmã estava perdendo suas forças seu rosto que antes era alvo como a neve estava vermelho e desesperado a procura de ar, corro ele é o empurro com todas as forças que me restavam. Tudo que aconteceu depois disso foi um grande borrão. ele
Cambaleou um pouco e soltou Sarayu a fazendo quase cair do seu berço antes que a mesma despenque do berço seguro seu pequeno bracinho a prendendo no lugar. Seu pequeno pescoço muito provavelmente ficariam roxas olho o homem caído no chão e cerro os punhos com raiva
Ele podia me bater ele podia me violentar mais ele não iria tocar em minha Sarayu. Ela não!Ele estava se levantando com mais raiva que nunca olho para o meu lado e vejo o pequeno abajur que eu usava quando Sarayu não conseguia dormir.
Pego o mesmo mais logo sinto meu rosto estalar com o tapa forte que foi proferido no mesmo. Estava no auge da minha raiva e não iria deixá-lo mais encostar em mim ou em Sarayu sem pensar duas vezes bati com força o abajur em sua cabeça fazendo o mesmo se quebrar e ele cair no chão desmaiado.
Sarayu resmungava e respirava com certa dificuldade em seu berço denunciando que a mesma iria chorar corro até ela e coloco o chupeta roxa em sua boca fazendo a mesma parar de resmungar-Por favor princesa aguente só mais um pouco, vou tirar nos duas desse inferno
Ela me olha com seus grandes olhos mel e leva sua pequena mãozinha até a minha. Essa era a forma dela dizer que ficaria tudo bem. Suspiro e acaricio seu pequeno rosto que agora estava voltando a sua cor original. essa era minha grande chance de sumir dali.
Corro para o meu pequeno guarda roupa e pego uma mochila a qual eu usava para ir a escola quando ainda estudava e jogo todas as minhas roupas que eram poucas deixo Sarayu que agora estava quieta em seu berço me olhando atentamente.corro para o quarto de Alexandre a procura do dinheiro sujo que ele pensava que escondia de mim. eu sabia aonde ele guardava o seu dinheiro pois sempre o via guardando sua arma lá e era lá que ele também guardava seu dinheiro que ele conseguia com seu trabalho sujo, pego todo o seu dinheiro e coloco dentro da minha bolsa.
Pego a bolsa roxa de Sarayu e coloco todas as suas roupas e sua mamadeira rosa.
Estava tudo pronto tudo pronto para mim e minha pequena Sarayu vivermos em paz, coloco minha bolsa nas costas pego a bolsa de Sarayu e coloco em meu ombro pego a pequena que sonolenta coloca seus braços em em volta do meu pescoço caminho até a porta mais antes mesmo que eu abra a mesma me sinto ser puxada para trás-Acha que pode fugir de mim desgraçada?
Alexandre diz com o ódio estampado em seu olhar
-Me solta!
Grito tentando soltar suas mãos imundas do meu corpo
-Voce é minha Athemis exatamente como essa pirralha é minha e exatamente como a vagabunda da sua mãe foi!
Eu não iria ceder não dessa vez. Mesmo com Sarayu em meu colo consigo visualizar muito bem o meu alvo
-Vai pro inferno Alexandre!
Levanto minha perna o suficiente para acertar seu órgão genital, vejo ele cair no chão e se contorcer de dor. Aproveito essa chance e corro para saída abro a porta e corro para fora de casa. Escuto ele gritar meu nome mais já estava longe o suficiente de casa para que ele me alcançe.
Corro como se minha vida dependece disso é tecnicamente ela depende. Chego no ponto de ônibus ofegante algumas pessoas me olham feio e outras com pena,arqueio uma sombracelha e vejo o ônibus chegar. Entro nele sem nem pensar duas vezes. não sabia em que destino eu pararia mais sabia que estava deixando o meu passado para trás, e sabia que não importa como ou aonde eu faria Sarayu feliz daria tudo que ela merece é que eu mereci um dia mais não pude ter.
Me sento no banco com Sarayu ainda dormindo tranquilamente em meu colo sorrio fraco e retiro sua pequena franja de seu rosto e beijo sua testa com carinho-Noas vamos conseguir meu amor..
Eu prometoSussurro e sorrio largo pois de agora em diante eu conseguiria ser feliz com minnha pequena.
Algum tempo depois desço do ônibus e sorrio ao ver Sarayu brincando com meus cabelos.
ππ
Estava a algumas horas caminhando com Sarayu nos braços ela já estava cansada e eu também estava. Houve uma pequena movimentação em algo que parecia ser uma pensao. O lugar não parecia ser grande coisa mais eu também não podia exigir muito, suspiro e caminho para dentro do local. Vou até um balcão aonde havia uma senhora que aparentava ter uns 70 anos. Ela me vê e sorri gentilmente
-Ola boa noite oque deseja?
Ela me olha com um sorriso aconchegante
-boa noite estou a procura de alguma pensão para passar essa noite
Sorrio pra ela da mesma forma
-entao veio ao lugar certo temos um quarto sobrando aqui
Sorrio aliviada
-otimo ficarei com ele
-Certo
Até loguinho ^^
VOCÊ ESTÁ LENDO
Athemis Um Caminho Sem Volta
Romance"Nunca tive muita sorte na vida e ao que parece eu nunca iria ter. a vida gostava de me pregar peças e eu estava cansada disso precisava dar um basta naquilo antes que eu terminasse como minha mãe. Eu prescisava e iria ser forte por mim e por Sarayu...