Oh, no | Chanbaek Version

13| Um tempo longe

Baekhyun não foi para a escola por, aproximadamente, uma semana.
Primeiro: ele não queria ver Chanyeol. Segundo: ele não tinha pais o obrigando a ir. Terceiro: era melhor tomar sorvete e assistir a doramas do que ir para o inferno da escola.

Mas sua paz foi logo interrompida com trocentos toques em sua campainha. Baekhyun pausou o dorama e se levantou do confortável sofá, apenas para ter o desgosto de abrir a porta e encontrar Chanyeol do outro lado. Fechou a porta de ouvio o muxoxo de Chanyeol. Escorregou pela madeira e se sentou no chão.

— Vá embora — murmurou Baekhyun.

Chanyeol ignorou completamente o comando e decidiu mostrar o que fez na última semana. Deslizou o primeiro papel por baixo da fresta da porta. O barulho do papel arranhando o chão o fez olhar o desenho: era Baekhyun de fios rosados, conversando com Minseok em um intervalo. O segundo desenho que veio era também de Baekhyun, lendo um livro na aula de química. Por fim, o terceiro papel não era um desenho, e sim uma mensagem. Nela, estava escrito: "No armário tem mais, caso queira ver. Me desculpe.''

Baekhyun imediatamente se levantou e abriu a porta, mas Chanyeol já não estava mais lá.

Chanyeol o desenhava? Ele nunca havia notado isso. Também o Park não tivesse algo melhor para fazer. O que mais Chanyeol fez na última semana?

Pois bem, aqui lhes respondo: ele viu muitos filmes de romance, e decidiu limpar o quarto. Jogou fora alguns rabiscos até que encontrou um esboço que fez de Baekhyun durante a aula, há alguns meses atrás. Ele levava esse esboço de um lado para o outro, como se fosse um talismã. Quando conheceu Baekhyun, o achou a coisa mais adorável do mundo, mas depois que o Byun começou a o tratar de forma grosseira, afastou-se e tentou retribuir o "odio" na mesma intensidade.

E Chanyeol precisou de apenas uma semana para relembrar de todo esse sentimento e vazio que se instalava toda vez que Baekhyun não estava próximo de si.

Baekhyun correu para o quarto de chance vasculhou cada armário, até encontrar uma pasta só de desenhos. Mas precisamente, só desenhos de Baekhyun.

O de fios de mel a abriu e viu os desenhos desde quando ele entrou na escola. Lembra-se de quando os dois trocavam olhares pelos corredores e Baekhyun foi tolo ao se apaixonar. Não convicto que estava gostando de alguém, decidiu afastar Chanyeol, a fim de não acabar com aquele sentimento, eles começaram a ter química juntos. Eram como cão e gato.

Baekhyun foi passando os papéis e não soube o que fez chorar naquele momento era a depressão de Chanyeol ou ver que não devia ter afastado o Park.

Chanyeol não devia estar longe, talvez ainda pudesse alcançar. Pegou o casaco e o vestiu, correu até a entrada, abriu a porta e começou a rezar para que Chanyeol ainda estivesse próximo da casa.

Baekhyun o procurou por, no mínimo, dez minutos. Até que se cansou e se sentou no banco de madeira do parque das crianças. Ouviu uma risada e olhou para o lado: infelizmente, era Kyungsoo.

— Demorou um pouco para cair a ficha dos dois, não é? — indagou. Kyungsoo se levantou e aproximou-se de Baekhyun, ficando frente a frente para ele — decidi que vou dar a cereja do bolo para vocês. Lembra que eu disse que isso tudo voltaria ao normal quando vocês se beijassem? — Baekhyun assentiu, atento — pensei que seria estranho caso isso acontecesse, então, quando eu estalar os dedos, você vai voltar para seu corpo e virá aqui falar com Chanyeol. Entendeu?

Baekhyun assentiu.

— Três — Kyungsoo ergueu um pouco os braços e posicionou os dedos — dois — sorriu satisfeito — um.

E estalou os dedos.