Estando eu deitado em minha casa liguei a TV e comecei a a ver os noticiários, coisa que não é normal para um jovem da minha idade. E vi a noticia de um assalto a banco. Eu pensei:
- Mais um assalto como qualquer outro. Vamos tirar de letra!
Liguei para o Adan pelo telefone de casa e disse a ele que ligasse para os outros e nos encontrássemos na rua do banco.
Entramos por cima como de costume.
Eu e Adan entramos pela clarabóia. Michael ficou pela clarabóia nos dando cobertura. E Austin entrou pela porta da frente normalmente.
Quando eu e Adan entramos de escondidos, vi uma operaria de caixa que estava sendo ameaça por um dos assaltantes por uma arma e obrigada a colocar todo o dinheiro do banco em um saco preto. Adan deu uma rasteira nele e o desmaiou com um soco em seu rosto. Já Austin agia normalmente ao entrar no banco. Vendo que o soco de Adan chamou atenção dei um mata-leão em outro que chegara perto de nós, mas não nos percebera.
Michael derrubou dois com uma flecha. E tentou derrubar o terceiro, mas Q1este não era qualquer assaltante, este era o temido Boxeador Negro. Era conhecido assim por ser um ex-lutador de boxe e foi desclassificado por ter implantado pedaços de metal em sua luva, apesar disso ainda perdeu. Após perder, com ainda mais revolta do que antes implantou pedaços de metal em se braço, acreditando ele que isso o tornaria mais forte e matou o adversário que o venceu em sua última luta, ao descobrirem foi expulso do boxe e passou a assaltar bancos e ganhar a vida como assaltante. Mas naquele momento não sabíamos disso. Boxeador Negro segurou a flecha instantaneamente sem ao menos olhar para ela e a quebrou como se quebra um graveto, e não era qualquer flecha, seu cabo era feito de aço inoxidável e sua ponta de prata. Ao virar viu Michael na clarabóia, pegou uma cadeira de ferro que viu ao seu lado e jogou em direção ao Michael destruindo literalmente a clarabóia e derrubando Michael que caiu desmaiado no telhado.
Já eu eu Adan ao perceber o som e ter visto que todos os assaltantes já haviam sido detidos paramos para ver quem ou o que era. E vimos a clarabóia destruída.
Ao chegarmos perto da clarabóia nós percebemos que havia algo atrás de nós só não havíamos parado pra ver o que ou quem. Ao olhar pra trás vi um homem, se é que posso descreve-lo como um homem. Ele era alto, parecia ter uns 2 metros e meio, uma cara feia, uma mascara de "luchador mexicano" e usava luvas de boxe, fora que usava uma "bermudinha" de boxe e uma blusa sem manga, era ele musculoso e de um porte físico muito diferente do nosso. Na hora tomei um susto, mas quando ele virou lentamente e olhou nos nossos olhos com os seus olhos tenebrosos e castanhos percebi que não seria como qualquer outra luta.
- O que vocês vieram fazer aqui? Crianças! Não me digam que os policias mandaram crianças fazer trabalho de homem.
- Não me chame de criança seu troglodita.
- Argh! Ele rosnou.
- "Pera, pera, pera" você rosnou pra mim foi isso mesmo? Você sabe quem eu sou...
Antes que completasse minha frase ele deu me um soco que me fez perfurar a parede o banco.
Adan tentou mandar uma esfera de ar em seu rosto, mas antes que ele concentrasse ar o suficiente Boxeador Negro deu uma bordoada nele que o jogou longe de tal forma que fez ele quebrar uma pilastra. Austin por ter ouvido barulho subiu ao segundo andar, quando nos viu arrebentados caídos. Usando o Zoom e a sua "Katana" (espada japonesa) e tomou velocidade e me levantou.
- Tudo bem Jake?
- Ta! Ta tudo sim! Só estou com uma dor na coluna...
- Ata!
- Lógico que não estou bem!
- Levanta logo.
-Pegue o Adan e o Michael e vá pra frente do banco eu vou segurar ele.
- Ok! Pode deixar. E o Zoom?
- Ta só começando.
Austin correu atrás de Adan e o levantou:
- Rápido levanta.
- Cade o Jake?
- Foi atrás dele.
- O que? Não! Ele vai massacrar ele! Pega o Michael e depois me segue.
- Cade o Michael?
- Sei lá! Deve estar por aí dormindo. Procura ele.
Os policias que estavam na frente do banco não conseguiram dar conta dele. Mesmo a tiros ele é rápido demais para conseguirem acertar. Derrubou a todos em menos de 10 minutos. Ele estava virado de costas para a porta do banco quando eu apareci, joguei uma bola de fogo em sua cabeça, mas parece que só fez cócegas, ele virou para mim rosnado e disse:
- Ainda vivo moleque?
- Não! É o meu espirito que veio puxar seu pé!
- Hahahah. Ele deu risadas. Acredita mesmo que pode me vencer. E estalou os dedos.
- Legal mas vamos logo com isso.
- Crianças sempre com pressa.
- Não falei com você.
Veio ele em minha direção deu um pulo de quase 5 metros e cairia em cima de mim com um soco se o Adan não chegasse por trás de mim e mandasse uma onda de ar que o empurrou para o outro lado da calçada.
- Valeu cara!
- De nada!
- Acham que isso vai me parar? Gritou ele do outro lado da rua.
- Eu acho. Disse Adan.
Boxeador Negro deu risadas e levantou um carro e jogou em nossa direção.
- O ou (expressão de medo) agora já era! Disse Adan desesperado.
Nos desviámos, já Austin que apareceu na porta do banco levou uma bordoada violenta a ponto de destruir a porta. A sorte é que o Zoom além de nos dar força e agilidade também ameniza dor e dano, se não fosse o Zoom Michael teria deslocado o maxilar, e Austin teria quebrado o pescoço.
Então Michael mandou 4 flechas seguidas na direção dele as 4 ele se desviou.
E deu um gancho no Adan que o jogou no telhado onde estava Michael, desmaiando então os dois. Me deu uma rasteira e um soco no chão. Me deixando zonzo e fraco, de forma que eu não pudesse levantar e pega-lo. Então ele disse:
- " Nos veremos de novo."
Então quando já estava sã, levantei e ajudei os outros.
Saímos desta batalha muito feridos e sem vitória, mas o importante é que mesmo assim não pensamos em desistir.
Desde de então passamos a nos focar em seguir e tentar prender este infrator que se denomina um vilão.
Uma coisa que aprendi, foi que as dificuldades são tão preciosas como uma lanterna na caverna mais escura. Elas iluminam o que tem na frente. Eu sei que vai ficar cada vez mais difícil...
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Guerreiros Adolescente - Warriors Teens
ActionA vida é uma parcela de tempo individual e curta. O que há de “especial” é que um dia ela pode acabar a qualquer momento, tornando-se então valiosíssima. As marcas da vida valem mais do que tudo no mundo. Muitos foram lembrados pelo que fizeram som...