Alessandro: Vai me dizer onde estava ou não?
A garota deu um pulo. Não esperava ver o primo ali.
Ariel: Hum... Não - continuou andando. Ela sabia que o mais velho desaprovaria o que estava fazendo e não estava nem um pouco empolgada para ouvir suas reclamações.
Alessandro: Vou reformular a pergunta. Por que estava com Pietro?
Ela parou e girou os calcanhares na direção da voz. Os olhos bordô do rapaz a repreendia.
Ariel: Por que se importa?
Alessandro: Porque eu não quero você andando com ele. Me responda, Ariel.
Ela bufou.
Ariel: Que saco! E isso mudaria algo na sua vida?
Alessandro: Eu faço as perguntas, você as responde.
Ariel: Eu não vou responder nada - se virou para seguir seu caminho mas uma mão agarrou seu braço. - Me solta!
Alessandro: Ariel! - a puxou de volta, deixando ela em sua frente. - Você o odeia mais do que qualquer coisa. Por que estava com ele?
Ariel: Porque eu quis!
O de cabelos negros tingidos de laranja escuro a puxou para fora da escola, a levando até o parque que se encontrava ali perto. A empurrou em um banco e cruzou os braços.
Alessandro: Você vai me explicar agora.
Ariel: Você é muito possessivo.
Alessandro: Eu só quero proteger você - rebateu. Respirou fundo e passou a mão pelos cabelos escuros, descendo por seu rosto. Ele encarou Ariel nos olhos. - Ariel, eu não quero te perder igual perdi Sarah.
Sarah. Ariel se lembrava das tardes que passava com a prima. A menina era somente um ano mais nova que si, e dois de Alessandro; tinha os cabelos escuros até o meio das costas, os olhos azuis igual a Luka, nunca tinha sido vista sem um sorriso no rosto.
***
Ela tinha doze anos. Doze anos quando se apaixonou por um rapaz de quinze. Naquele dia, Sarah já não aguentava mais ouvir o irmão dizendo para não ir àquela festa, que era furada, que não era local apropriado para ela. Ah, se ela tivesse ouvido. Estava surda e cega por causa do "amor". Eram 1:47 da manhã e Alessandro ainda não tinha dormido. Como poderia se a menina ainda não tinha voltado? Ele se levantou da cama e se dirigiu ao quarto do pai. Vazio. Desceu os degraus e o mesmo estava na sala, coberto de olheiras; encarou seu filho e deixou o celular de lado.
Luka: Ela não atende.
O garoto se aproximou e se sentou ao lado do Couffaine mais velho.
Alessandro: Vamos até lá, pai. Eu... Eu tô com um pressentimento ruim.
Luka concordou e mandou que pegasse os casacos, quando o pai abriu a porta o celular de Alessandro tocou, ambos se entreolharam.
Alessandro: Pode ser ela. Vou atender.
Ele correu na sala e deslizou o dedo pela tela, levando o aparelho ao ouvido.
Alessandro: Sarah?.... Ah.... Sim, sou irmão... Tenente Tri... O que?! - o ar faltou de seus pulmões. - N-não... Es-estamos à caminho.
Ele desligou, as mãos trêmulas e as lágrimas dos olhos quase transbordando.
Luka: O que foi, Alê? -o garoto não respondeu, o mais velho se aproximou em passos rápidos e segurou seus ombros. - Alessandro, o que aconteceu? Quem te ligou?
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Para Sempre Os Protegerei
FanfictionA história se passa futuramente, com Marinette e Adrien já casados e com seus filhos: Emma, Hugo e Louis. Como de se esperar os dois não foram os únicos que construíram uma família, Alya e Nino, Alix e Kim, Chloé e Nathaniel, Juleka e Rose também es...