Feminist as Fuck

Dna. MARIA

Hey, dêem uma olhadinha na musica na multimédia, é o tema do livro.
Procurem a tradução e amem 😂😂😂.

Pandinhas, dêem uma olhadinha nos meus outros livros pfv, bjos

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Maria conheceu Jorge na escola.
Um rapaz com uma personalidade forte em aue muitas vezes era a razão de algumas brigas, porém apaixonado por ela.

Aos 16 ela estava completamente apaixonada pelo rapaz alto, de cabelos extremamente negros e olhos claros.

O que seria o problema desse casal perfeito que desfila amor por onde passa?

O ciúme excessivo de Jorge?

A necessidade que ele tem de saber todos os lugares que ela anda?

Sim, esse é o problema, mas Maria encarou isso como uma demonstração de amor.

E assim eles não se desgrudaram.
Jorge foi o primeiro tudo de maria, o unico exemplo de homem que ela conhecia. Aos 18 eles decidiram viver juntos, mesmo com a resistência dos pais da menina.

E assim começou a rotina de Maria.

Acordar cedo, fazer o café,  limpar a casa, estudar, trabalhar, cuidar do namorado, fazer as compras...
Ela tinha que conciliar cuidar da casa, do namorado, de si e dos estudos.

E então as contas da casa e da escola. Porque como disse seus pais, ela ja era mulher de sua casa que então pagasse suas contas.

Maria não conseguiu e tudo piorou com a chegada de Caio, seu primeiro filho.
Tudo aumentou então Jorge  a  convenceu a trancar a faculdade.

Em pouco tempo a vida da jovem de 21 anos se tornou resumidamente cuidar do filho, da casa e do marido.

"Maria, cadê minha cerveja?"

"Mamãe vem brincar comigo."

"O jantar ainda não esta pronto? O que você  faz o dia inteiro aaui nessa casa?!"

"Eu trabalho o dia todo para colocar comida na mesa e nem uma refeição du tenho na hora?!!"

Perder as horas.

Perfume diferente.

Gritos e discussões constantes.

E então o primeiro tapa.

Claro que ela pensava que seria a primeira e a ultima, afinal, ele a ama e so quer o bem dela.

E ele pediu desculpas. Chorou e pediu desculpas tantas vezes que ela desculpou.

Depois de tanto tempo, Maria se sentiu mulher ao ser tocada pelo homem em que entregou o coração e o corpo.

E quando pensou que tudo iria melhorar, Jorge continuou chegando atrasado e dessa vez algo a intrigou; manchas de batom e perfume feminino.

Maria não ficou calada.
Gritou com o marido que queria sempre saber com onde e com quem ele estava.

" Eu sou homem, me entenda."

Mas qual era a diferença?

Um homem pode e uma mulher não?

Caio viu a primeira discussão dos pais o que era temido pela mãe.
Então ele chorou despertando a ira do pai.

" É isso que acontece quando você fica mimando esse menino!"

" A culpa é sua e depois ele cresce e fica como esses homens mulherzinhas de hoje."

Porém uma mulher/ mãe defende seu filho tirando uma força que ela desconhecia. A força que a escolhe quando nasce; a força das mulheres.

Maria estava cansada.
Cansada de ser huminhada e trabalhar como uma escrava para um homem que não valoriza.

Então ela gritou.
Gritou pelo direito das mulheres; gritou para defender o filho e gritou tudo o que engoliu por anos.

Maria se libertou de tudo o que a prendia de ser mulher. Saiu de um relacionanamento abusivo e correu atrás  de seus sonhos e de seu tempo perdido.

NÃO CALE A SUA VOZ PARA DEFENDER UMA MULHER.