Quando a luz se encontra com as sombras

Perguntas

Direi como aquele simples trabalho. Poderia manchar a minha vida

E lá estava eu, na casa dos Di Ângelo. Era uma casa grande e espaçosa, Era linda , com paredes brancas e pretas, dava um ar de casas antigas. Toco a campainha e aguardo alguns segundos, até que uma menina morena me atende, seus cabelos cor de canela, a cor de sua pele parecia chocolate, seus olhos eram cor de ouro, fico um tempo admirando a beleza peculiar da menina, até que ela se encabula e vejo o rubor em seu rosto. Sorrio de canto.
— Nico está te esperando, vem...
A menina chama se encaminhando para dentro da casa. A casa de Nico vista por dentro era completamente linda, as Paredes com aquele aspecto Velho, a casa tinha um cheiro de lareira agradável.
— lá em cima.
A menina diz sorrindo de canto.
Sorrio gentil para ela, subo as escadas até ver um quarto com a porta entreaberta, fico aliviado quando percebo que somente Nico se encontrava ali.
— oi?
Chamo batendo na porta
— já estou quase terminando a maquete
Ele fala seco e me entrega alguns papéis
— você vai ficar com a parte escrita, Adan não vem... ele vai ficar com a parte da apresentação.
Ele diz com um certo incômodo na voz.
— tá tudo bem?
Pergunto
— tá sim.
Ele diz sorrindo fraco
— não parece.
Digo me assentando na sua mesinha com um computador.
Ele para e olha para mim.
— hoje é um dia triste para mim.
Nico diz realmente triste. Arqueio uma sobrancelha
— posso saber por que ?
Pergunto
— não é da sua conta Solace
Ele diz.
Fico calado e continuo fazendo o trabalho em silêncio, enquanto sinto os
olhos dele sobre mim. Finjo não perceber...
— Will você é Virgem?
Nico pergunta. Me encabulo. Por que aquela pergunta agora !?
Viro o rosto para ele.
— si... sim
Digo e volto a escrever encabulado.
— e nunca quis perder?
Ele pergunta, não sei por que mas me sinto totalmente desconfortável com essas perguntas.
— só nunca achei a pessoa em que eu confie, para dar a minha virgindade.
Digo tentando parecer neutro, mas o rubor consumia meu rosto.
Ele apenas assente.
— entendi, e essa pessoa séria Adan?
Ele pergunta. Sinto uma pontada no coração, pelo que tinha acontecido hoje.
— não! Lógico que não!
Digo um pouco alterado.
Ele olha para mim e sorrir.
Me encabulo um pouco