Capitulo 1: O conto de Haskambo

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Em uma península distante e desconhecida chamada Haskambo, havia um reino místico constituído por quatro principais povos, bruxas, lobos, vampiros e híbridos. Esses povos dividiam a região da península.

  No sul, com densas florestas, nomeada de Floresta Babbyta, continham muitas árvores altas com os caules extremamente grossos, essas árvores aparentavam ter mais de mil anos. O clima era quente e por conta das florestas muito úmidas, no final de todas as tardes caiam intensos pés d'Águas, que as vezes causavam algumas inundações em alguns vales abandonados e diminuíam a elevada temperatura, deixando o clima fresco. Essa região da península era governada pelas bruxas, as plantas e árvores que a floresta cedia, eram essenciais para poções que elas faziam, as favoreciam para lançar seus feitiços também.

  Já no oeste era a região governada pelos vampiros pois o clima era favorável para eles. O tempo era seco, nublado e frio o que facilitavam os vampiros estarem sempre elegante com seus agasalhos pretos. Quase nunca o sol sai para dar um "olá", preferia fica atrás das grandes nuvens, o fato da luz solar sempre ser fraca dava a oportunidade deles trabalharem durante o dia, mas caso esse luxo da falta de sol um dia acabe existe outra saída, as bruxas ajudaram os vampiros e criaram um forte feitiço chamado sumner que faz com que eles possam andar durante o dia, porem isso custa caro para os vampiros, e uma semana de intensa dor até eles se curarem da marca que é deixada.

  A região leste, um local montanhoso e com muitos vales onde se instalavam as alcateias dos lobos. As montanhas são cercadas por uma maré furiosa que nunca se acalma, costumam ter enormes avalanches no pico das montanhas mais altas que escoem diretamente para o mar.

  Norte era a região mais pacífica, o clima era inacreditavelmente estável. Todos os dias eram ensolarados, parecia que a primavera dominava aquela região. As árvores eram sempre floridas preparadas para dar frutos, haviam enormes campos verdes floridos onde o orvalho da manhã numa evaporava. Raramente se via alguma nuvem no céu, era realmente um lugar mágico. O povo que governava a região era os híbridos, eram uma raça especial são poucos que nascem assim.

  Esses povos viviam em constante guerra por poder, achavam que uma raça era melhor que a outra, essa disputa sempre acabava em inúmeras mortes. Nenhum deles queriam ser dominados e não chegavam em um acordo sem guerra. Até que um dia um jovem estudante híbrido, da burguesia, teve uma ideia de governo que acabaria com as guerras e manteria os povos em harmonia. O jovem rapaz via aquele governo como a salvação, ele havia planejado por anos algo que agradasse a maioria. Ele era o mais inteligente da família Kannenberg, família com muito influência naquela península, Eltoren Kannenberg revolucionária aquele pequeno país. O rosto do daquele rapaz com traços asiáticos e cabelos negros ficariam estampados nos livros de história para sempre.

Eltoren pensou que por ele ser híbrido seria imparcial nas decisão e não iria favorecer ninguém, seria uma decisão justa escolhê-lo para governar aquele país, onde quem governava era o caos. Em seu governo o povo escolheria três líderes para representarem cada uma das raças no conselho, isso dava a garantia de que todas as raças entrassem em um acordo. Esse governo seria comando por um rei e o cargo seria hereditário, a posse do trono seria da família Kannenberg. Todos seriam considerados de uma única raça, não haveria mais a disputa de qual raça séria a melhor. O país seria composto por castas, de 1 a 5, só poderiam ter relacionamentos amorosos com as pessoas de sua casta. Há apenas uma maneira de subir, sendo recrutado, fora isso não havia outra maneira, só podem se casar pessoas da mesma casta, exceto os 1, que poderiam se casar com os 2. As regiões onde habitavam-se as bruxas, vampiros, lobos e híbridos agora era livre para qualquer um morar e receberam nomes: a região norte recebeu o nome de Graen e agora era a capital do país; o Sul recebeu o nome de Tardin; o leste recebeu o nome de Scherg e por fim o oeste que recebeu o nome de Callin.

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