Capítulo 1

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- Oi, eu sei que falei que era melhor darmos um ponto final.. Mas, estou com saudade.                                                                            -Bjos, Queila.

-Que merda de mensagem- Falei um pouco mais alto que de costume
-Vinicius, você ta bem? - Fabrício me interrogou.
-Nunca estive, e agora mesmo que não estou.
- O bom humor de sempre, relaxa aí mano. Precisamos focar no trabalho agora, depois você chora por causa da Queila.
Olhei nos olhos dele com raiva, mas ele estava certo. Meu mal humor por causa dela era nítido e sempre sobrava pra quem estivesse por perto. E eu precisava ocupar a minha mente.
-Beleza mano. Vamos trabalhar.
Ao logo do dia olhei algumas vezes para o visor do meu celular, ainda não tinha conseguido responder, ou talvez eu não quisesse por que minha resposta ia ser como de um carrocho abanando o rabo. Que droga, como pude me deixar levar desse jeito?
No fim do expediente , Fabrício me ofereceu carona, e eu aceitei... Minha cabeça doía. Mas, assim que ele deu partida no carro , me dei conta que ele iria fazer o caminho mais logo e lento, com toda certeza conversaria comigo sobre Queila. -que inferno, esbravejei.
-Não vou parar o carro. Você vai me escutar. - Ele deu um sorrisinho-Vinicius, mano até quando você vai agir feito criança? Criança mimada que não gosta de um NÃO. Tu é novo , bem bonitao. Mas, ta parecendo um criançao. Segue a tua vida cara. Tu pode ter a mulher que quiser aos teus pés. Não vem com esse papo de que a gente não manda no coração. Isso ja virou desculpa pra continuar sofrendo. Falo isso porque ja passei por isso. Esquece essa garota. Vamos sair a noite vou te apresentar minha amigas , cara.
Sorrir. Por mais que a ideia não me parecesse ruim, não estava no clima.
- Fabrício, agradeço... Mas, não quero. Não é só  sofrimento por ela, é que com sentimentos não se brinca... Não quero partir pra outra e fazer o mesmo que ela fez comigo. Eu sei que posso ter muitas mulheres, mas do que adianta se para mim não vão passar de um momento de prazer? Pode me achar um doido, mas não quero isso. -Fabrício freiou bruscamente, me olhou sério e perguntou: - cara, o que foi que você bebeu?-Eu soltei uma gargalhada alta.- Sério Mano, tu precisa de tratamento.
Balencei a cabeça em negação, ri mais um pouco, me esqueci por segundos que minha cabeça doía,dei por mim que.  já estava na porta da minha casa.
- Vlw Fabrício. Obrigado e até mano.

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