4°Capítulo

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Ontem quando acordei pela madrugada surgiu-me um súbito interesse de correr ate a praia, apenas sentia que o tinha de fazer por alguma razão que eu desconhecia. Com os fones nos ouvidos e estimulada pelas musicas que por la passavam corri ate a praia apaixonadamente. Passado poucos minutos encontrei uma garrafa e quando me preparava para a deitar fora, pensando que era apenas um objeto insignificante, reparei que nela continha uma mensagem que me levou a sentir sensações inexplicáveis. Não tenho conseguido deixar de pensar nela e apesar de o amor não querer nada comigo e de não ser um assunto que eu normalmente escrevo, decidi ainda assim falar sobre ela e partilhar todas estas maravilhosas sensações com todas as outras mulheres.

 

O resto da coluna e todo ele dedicado a carta.

Quando Evelyn acabou de escrever a sua amiga continha um sorriso orgulhoso pela coragem de Evelyn. De alguma forma Summer sabia que Evelyn ia acabar por faze-lo pois ela estava a ser consumida pela curiosidade de descobrir um a historia de amor tao bela quanto esta deve ser.

Oito dias depois quando Evelyn regressou ao trabalho a correspondência na sua secretaria era impressionante. Eveyn começou logo a abrir o correio cheia de curiosidade com a reação das pessoas ao ler a sua coluna, maior parte delas eram de mulheres, embora também tivesse algumas de homens. Evelyn foi lendo uma a uma, elas mostravam como tinham ficado comovidas, algumas perguntam quem era o autor das cartas e outras ate mencionavam que queriam casar com ele.

As 5h da tarde já tinha a correspondência toda lida e apesar do cansaço preparou-se para começar uma nova cronica, mas apenas tinha sido impedida pelo toque do telefone.

Era Anne a rececionista do jornal

-Ola Evelyn. Sei que pediste para suspender as tuas chamadas, não tem sido fácil, recebes-te cinquenta telefonemas hoje, isto não para de tocar.

-O que se passa Anne?

- A uma mulher que não para de ligar, ela recusa-se a dar o nome, mas diz que tem de falar contigo.

- Diz-lhe que a atenderei dentro de dois minutos.

-Esta bem.

-Em que linha ela esta?

-5.

-Obrigada.

Evelyn pressionou o botao da linha 5 pronta para falar com a misteriosa mulher.

-Esta?

A linha permaneceu em silencio durante um momento e quando Evelyn estava prestes a desistir e desligar uma voz fez- se ouvir do outro lado.

- Foi a senhora que escreveu a coluna sobre a mensagem na garrafa.

- Sim a própria. Em que posso ajuda-la?

A mulher fez uma breve pausa e continuou.

- Pode dizer-me os nomes que estavam na carta?

- Desculpe, mas eu não posso fazer isso

 - Por favor eu preciso de saber, é importante.

- Desculpe, mas eu não posso transmitir essas informações.

- Diga me apenas essa carta é escrita por Niall le dirigida a alguém chamada Diana?

Mas como ela sabia, ninguém o sabia. Espera isso só quer dizer que ela sabe alguma coisa sobre estas cartas.

- É não é? O que eu lhe disse está certo- a mulher desconhecida deixou escapar um suspiro do outro lado da linha e prosseguiu- A 3 anos quando tal como a senhora fui passear a beira mar encontrei uma garrafa com uma mensagem ela era escrita por Niall le dirigida a Diana, o símbolo dessa carta é o da carta que você encontrou são iguais. A magia das palavras, o sentimento delas são exatamente o mesmo.

Isso quer dizer que está história de amor dura a muito mais tempo pelo menos a mais de três anos.

- A senhora ainda guarda a carta?

- Claro. Todos os dias a vejo Evelyn.

- Podia manda-la para mim por fax, por favor ?

- Claro só quero ser útil e descobrir mais desta história.

- Muito obrigada.

Evelyn esperava ansiosamente que a carta chegasse um segundo pareciam horas para si. Quando finalmente a fotocópiadora acabou de imprimir toda a carta Evelyn sentou se na sua cadeira, respirou fundo preparando-se para ler a carta é ser invadida por mais um milhão de emoções. Quando finalmente se sentiu preparada e a curiosidade era  maior do que qualquer outra emoção pegou no papel branco e começou a ler.

Desculpem ter demorado irei públicar a carta na quinta- feira.

Ly

-Angel

Destiny |N.h| (Parada)Onde histórias criam vida. Descubra agora