capítulo 31

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Verônica

Estava em frente a sua porta, minhas maos estavam trêmulas e suada, eu odiava o efeito que ele tinha sobre mim. Hoje eu serei demitida, tenho certeza! Culpa da minha amiga louca e descontrolada, respirei fundo analisando cada letra em negrito, bati duas vezes e ouvi um 'um pode entrar' ele estava sentado em uma poltrona olhando para a grande janela de vidro, era uma manha nublada e fria ainda era cedo. Olhei a sua grande sala muito bem decorada, cores neutra e fria como ele, na verdade cada canto daquela sala tinha a cara dele. Tudo sem cor e sem vida, sebastian era um homem fechado e as vezes sombrio, ja ouvi gui falar algumas vezes do jeito fechado que o mesmo tinha, mas ele tambem disse que com a mãe dele ele era totalmente diferente, era carinhoso e sorridente eu nao consigo imagina um sebastian carinhoso, talvez nao devesse julga lo ja que mal o conheço.

Olhei para uma foto em sua mesa onde havia dois adolescentes e uma senhora linda e sorridente , fiquei imaginando se era a mae de sebastian, o outro garoto parecia ser o Guilherme fiquei pensando se eles se conheciam desde criança, me recordo de ouvir guilherme dizer que sebastian foi praticamente criado com ele, e que eram praticamente irmãos, e que sebastian tratava a mae de Guilherme como sua mae, e que a mesma fazia questao de que ele a chamasse de mãe. Me assustei com sua voz grave chamando meu nome, e virei me para ele, seus olhos azuis nao demonstravam nenhum sentimento, e pude ver raiva neles, eu sabia exatamente o porque dele estar zangado comigo, minha melhor amiga derramou agua em sua cabeça em pleno restaurante. Sei que sebastian e um homem poderoso, e ser humilhado em público era o cúmulo para ele, e sei que ele nao vai deixar barato o ocorrido.

-sente se verônica! Sua voz grave soou por toda a sala, causando um arrepio em meu corpo.
-o senhor quer falar comigo! Fiz cara de paisagem.
-sim...ele respondeu!
-quero lhe propor algo senhorita verônica! E espero de verdade qe aceite.
Olhei o boquiaberta, e ele mantinha um olhar serio e avaliador.
-Quero lhe propor prazer sem compromisso! Fiquei sem reação, e entao ele continuou.
-nao vai haver contrato, mais preciso que assine algo, um compromisso comigo e tudo que quero! Mas nao vai haver nada de romantismo no compromisso. Pros outros seremos como dizem por ai 'namorados' mas quando estivermos so nos, vamos apenas nos dar prazer. Podemos combina os dias em que voce dormira comigo, e em troca vou dar-te tudo que voce quiser! Nao pense que quero compra la, jamais faria isso. Mas me sinto atraido por você, e poderiamos limitar algo que voce nao quisesse fazer. Olhei o sem palavras, ele queria um compromisso comigo de fachada,so para ter sexo comigo? Foi isso mesmo! Ele achava que eu era o que? Prostituta de aluguel. Respirei uma duas vezes ate escolher as palavras certas para dizer.
  -como o senhor pôde me propor algo tao ridiculo assim? Acha que eu sou o que? As putas que ja durmiram com você? Me diga! O senhor e um maldito de um filho da puta. Me levantei da cadeira e me aproximei dele, ele parecia nao acredita no que eu dizia, e ainda irritada me aproximei do seu rosto e completei:
  -pegue seu dinheiro e enfie naquele lugar! Ou melhor, alugue uma garota de programa, tenho certeza que ela vai aceitar seu maldito dinheiro. Respondi e me inclinei zangada, eu tava o odiando e me odiando naquele momento, como eu pude me apaixonar por alguem como ele? Arrogante, frio, e completamente fodido. Me dirigi ate a porta e antes que eu a abrisse ouvi o chamar meu nome. Parei e continuei de costas para ele, ouvi os seus passos em minha direção, e continuei como estava, nao acrdito que eu tinha acabado de chinga  o chefe do meu chefe, eu tava completamente louca, ficaria sem emprego e teria que tranca a faculdade agora, droga! Pra que fui ser tao idiota. Respirei fundo e me virei para trás, ele estava parado a centímetros de mim, seu perfume amadeirado impregnou em mim, ele me encara com um misto de surpresa e desejo no olhar.
  -Entao eu sou um maldito filho da puta? Disse sorrindo de lado. Mostrando seus dentes brancos e perfeito. Nao respondi apenas fiquei em silêncio o encarando. Era impossivel entender o humor daquele homem, mas eu juro que tentava.
  -vou lhe conta um segredo senhorita, eu adoro um jogo, e adoro mais ainda quando a presa torna tudo mais dificil e excitante. Senti um arrepio por todo meu corpo, entao aquele homem achava que aquilo tudo era um jogo! Como ele pode achar isso? E antes que eu respondesse algo, ele completou.
  -A senhorita tem ate amanha para assinar o papel, e lembre se, nunca aceito perder jamais. Ele se virou e caminhou em direção a sua mesa, pegou um papel e me entregou, peguei aquele papel no automático.
  -Por que tem tanta certeza que eu vou aceitar isso? Perguntei sem perceber. Ele apenas riu e disse:
-por que eu simplesmente sei senhorita! Sorriu e voltou a sua poltrona me deixando com mil pensamentos ainda parada na porta. Olhei pra porta e a abri, mas antes de sai eu disse:
  -Nao tenha tanta certeza disso. Eu disse e passei pela porta, antes de fecha a porta ele respondeu:
  -Pior que tenho senhorita. Nao esqueci do que sua amiga fez naquele restaurante. Ele disse e eu enguli em seco, fechei a porta e me encostei na mesma, minhas maos tremiam, mas sentia meu corpo quente, e minha calcinha molhada suspirei irritada. Meu corpo era um traidor,mesmo irritada e odiando sebastian, meu corpo reagiu totalmente diferente perto dele. Fui pra minha sala e tentei por a cabeça no lugar, mas  o que conseguia fazer era pensa na droga daquele documento. Sem quere evita o inevitável resolvi ler o papel, e me surpreendi com algumas coisas, suspirei irritada guardei o pepel em minha bolsa e voltei a trabalhar.

Capítulo curto....mas no próximo capricharei!!!
O gostosim do sebastian ta começando a se mostra ne nao!
Estrelinhas ehm lalinhas!
Bjs♡

  ENTRE SONHOS E PESADELOSOnde histórias criam vida. Descubra agora