Você será meu namorado

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Capítulo 19 – Além do Tempo.

Durante a noite toda o pequeno esverdeado e o bicolor dormiram abraçados, e quando o pequeno Midoriya acordou naquela manhã fresquinha, o menor não pode deixar de ficar com vergonha, mas como o maior ainda estava dormindo em um sono profundo, o pequeno esverdeado resolveu observar o bicolor. A boca levemente aberta, Midoriya se lembrou que esses mesmos lábios lhe beijaram, e como o mesmo não reparou se eles macios, mas os olhando tão de perto pareciam, subindo seu olhar vendo o nariz pequeno e levemente arrebitado e com os olhos fechados com o seus longos cílios, e foi ali que Midoriya fixou seu olhar a marca redonda em seu esquerdo, sinal de uma forte queimadura, e Midoriya sentiu um grande curiosidade sobre essa marca, então com muita calma para não acordar o maior, Midoriya acariciou a marca de Shōto, que inconscientemente aproximou seu rosto nos ombros do esverdeado, e lhe apertando num abraço como se tivesse medo que o mesmo sumisse.

— Que bom que reencarnou — Sussurrou, mas Midoriya não conseguiu ouvir muito bem, somente sentiu um arrepio. — Não me abandone mais — Sussurrou um pouco mais alto, e dessa vez Midoriya escutou, e sentiu lágrimas em seus ombros, lhe fazendo entrar em pânico, então sem mais e sem menos começou a fazer cafuné nos cabelos bicolores e aproximou seus lábios na orelha de Shōto, dizendo.

— Não se preocupe, está tudo bem agora — E aos poucos o bicolor se acalmou, afrouxando o abraço, Midoriya resolveu sair da cama, então fez o máximo para não acordar o outro, assim que saiu da cama, pegou seu celular vendo que ainda era 07:00 da manhã, seguiu até a sala e levou um grande susto ao ver Bakugo de pé somente de cueca e segurando tranquilamente uma xícara de café enquanto segurava o celular.

Bakugo olhou para o esverdeado e sorriu — Bom dia. — Disse tranquilamente, Midoriya não conseguiu deixar de ficar vermelho.

— B-b-bom dia — E o esverdeado seguiu reto para a cozinha, pegando uma xícara e indo para a cafeteira e enchendo a xícara, sentindo o cheiro de café, Midoriya deu uma suspirada, ao voltar para a sala viu que Bakugo estava de calça, se aproximou do mesmo e sentou-se ao seu lado — Mandou mensagem para ele? — Bakugo colocou seus pés em cima da mesa de centro e sorriu.

— Não, tive uma ideia melhor, pode me passar o endereço dele? — Midoriya arregalou seus olhos e olhou fixamente para aquele sorriso do loiro.

— Tá bom — Disse meio desconfiado, o esverdeado pegou um papel e anotou o endereço. — Sabe eu tenho uma pergunta para lhe fazer, talvez ela seja meia estranha, e ..... — Midoriya logo foi interrompido pelo loiro.

— Olha, pode me fazer qualquer pergunta estranha, eu respondo — O esverdeado que mantinha a cabeça baixa, levantou olhando para os olhos vermelhos de Bakugo.

— Você acredita em reencarnação — Bakugo a princípio não esperava essa pergunta do menor.

— Sim, mas porque essa pergunta? — Olhou curiosamente para o menor.

— É que... Antes de vocês virem, nossa turma foi para uma excursão, e lá no museu eu vi um quadro — Midoriya movimentava em círculos seu dedo indicador contra a sua perna, o pequeno baixou sua cabeça novamente — E bom, eu vi uma pintura sua e Todoroki-san — Bakugo arregalou seus olhos, se lembrava perfeitamente dessa pintura, afinal era a única que tinha ele, Bakugo odiava aquela pintura, e jurava que tinha sido queimada — Sabe eu não acreditava em reencarnação, mas quando vi vocês na sala de aula eu passei a ter pensamentos diferentes, você acha isso muito estranho?

— Não, mas sabe falando em reencarnação assim, digamos que você seja do passado, sabe naquela época de 850, e você fosse um ser individualidades, e acabou por amar alguém com e da realeza, mas o rei daquela época acabou por lhe matar, mas antes de morrer você tinha um amigo que é considerado um irmão e a pessoa que você amava também lhe amava, me diga, que tipo de promessa você faria? — Midoriya olhou para Bakugo de um jeito estranho — Sabe hipoteticamente falando, já que você tocou nesse assunto.

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