Capítulo 6

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— Papai bobo!

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— Papai bobo!

— Siiiimmm! Papai é bobo! — Liv riu, concordando com o que Harry disse.

— Ah, eu sou o quê? — fingi tentar agarrar seus pezinhos, enquanto ela os puxava e gargalhava.

Eu podia dizer que tinham se passado anos e agora éramos uma família feliz? Podia, mas na verdade só fazia cinco minutos que estávamos dentro do carro, indo rumo ao shopping, enquanto Harry e Liv faziam uma longa lista do que iriam comprar.

Aparentemente, estávamos perto de ter um escorregador no quintal, sendo que mal tínhamos quintal!

— Eu quero muito um ursão de pelúcia, maior do que eu! — Liv dizia animada — aí eu vou poder dormir em cima dele!

— Liv, eu não sei se podemos...

— De que cor? — Harry perguntou.

— Colorido! — minha filha sorriu.

— Eu não sei se tem ursos coloridos, eu nunca vi — falei.

— Podemos mandar fazer — Harry disse dando de ombros.

— Isso papai, é só mandar fazer! — Liv repetiu a fala de Harry, que sorriu para ela.

— Estou ferrado com vocês dois — murmurei, fazendo Harry gargalhar.
Em vez de irmos para o shopping perto da nossa casa, fomos ao Westfield Stratford City, um dos maiores shoppings centers da Europa! O lugar tem mais de 250 lojas e, só para você ter ideia do quão grandioso é o lugar, ele possui três hotéis e um cassino dentro dele!

Eu usando jeans e vans velhos!

— Wow! — Liv disse assim que entramos. Eu só tinha vindo nesse shopping uma vez em toda minha vida, isso foi bem antes de engravidar, foi quando eu tinha quinze anos e estava visitando Londres. Liv nunca tinha ido lá.

— Preste atenção Liv — Harry disse para ela, se ajoelhando para ficar na sua altura — você não pode soltar a minha mão em momento nenhum, entendeu? — ela concordou com a cabeça — Só se for para ficar com o papai, aí não pode soltar da mão dele. Não pode falar e nem aceitar nada de estranhos. Se alguém falar algo para você, que você não goste, ou tentar te tocar, você me avisa na hora, mesmo que eu não esteja por perto na hora, você grita e eu venho correndo.

— Isso vale para o papai também? Se tocarem nele, eu posso gritar? — ela perguntou e eu senti a felicidade dela.

— Claro que sim, temos que cuidar do papai, não é?

— Sim! — ela balançou a cabeça energicamente, então abraçou o Harry de novo.

— Vocês sabem que eu estou aqui, não é? — perguntei para eles, me fingindo de ofendido.

— Papai bobo, claro que sabemos — ela riu — vem, tem que dar a mão para não se perder — ela me estendeu a sua mão livre, já que a outra segurava a mão de Harry.

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