Capítulo 57

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Talvez esse tenha sido o primeiro capítulo quase chorei escrevendo...

(espero que entendam a dor dele, antes de julgar)


- Como você está? – Niall perguntou para Liam, que respirava ofegante

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- Como você está? – Niall perguntou para Liam, que respirava ofegante.

Liam, Niall e Zayn estavam no banco de trás do carro, Harry e eu no da frente e meu alfa dirigia rapidamente. Ainda bem que era madrugada, o dia ainda não tinha nascido, o que queria dizer que praticamente não haviam carros pelas ruas. Mas também estávamos cada vez mais longe de Londres.

- Queima – Liam ofegou e seu corpo parecia tenso de dor.

- Essa parte vai passar logo, eu prometo – Zayn jurou para seu alfa e beijou o seu pescoço.

- Por isso que precisamos chegar logo – Harry falou prestando atenção na direção.

- Lou, me perdoa – Liam pediu e ele parecia muito envergonhado, mesmo morrendo de dor.

- Está tudo – respondi – não aconteceu nada.

- Eu não queria te ameaçar, eu não estava pensando direito – ele se desculpava com os olhos baixos, sem me encarar.

- Não mesmo – Harry resmungou

- Como se você nunca tivesse feito algo assim – Zayn defendeu Liam.

- Harry, você vai ter que acelerar esse carro, ou você e o Lou vão ganhar uma sessão de pornô ao vivo – Niall resmungou colocando as mãos sobre o abdômen.

- Por Zeus – Harry bufou e acelerou o carro.

- Merda – Zayn esbravejou – já era.

Liam rosnou, mas ele estava em forma humana, então eu fui me virar para ver o que estava acontecendo, mas Harry segurou o meu rosto.

- Não olha! – meu alfa exclamou irritado com a situação – Não precisa ver isso.

- Mas... – então começaram os três no banco de trás começaram a gemer.

E não eram gemidos fracos, eram altos, com vontade. E também haviam outros barulhos, de tecidos rasgando, barulhos molhados, pequenos rosnados, o banco onde eles estavam começou a estalar e até as portas traseiras do carro tremiam.

- Vocês querem fazer a gente sair capotar? – Harry esbravejava muito irritado – Não conseguem se controlar, cacete?

Alguém começou a bater na parte de trás do meu banco, por ser uma batida ritmada e acompanhada de gemidos, eu consegui imaginar o que estava fazendo. O carro estava começando a cheirar a sexo e os feromônios dos lúpus eram bem fortes.

- Abra a janela, ou isso vai começar a te afetar um pouco – Harry me disse, me vendo corado.

- Não é o cheiro – eu murmurei com vergonha – é saber o que eles estão fazendo.

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