Cap 3

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Diário de Amadeus Arkham:

       Eu volto para casa de minha família numa manhã fria primaveril ,em 1920 , pouco depois do enterro de minha mãe. Ela abriu a própria garganta com uma afiada  navalha.Talvez tenha sido isso melhor.Preciso eu,acreditar que foi.
         Como filho único ,herdei a mansão e todo o lote de terra onde ela fica. Sozinho ,numa escuridão que cheira a pó e infância ,me dedico para impedir sofrimentos como o que minha pobre mãe conheceu.

__Começa então ,Amadeus Arkham ,a a passar o tempo tocando piano .___

          Pela primeira vez,em doze anos ,passo a noite em meu antigo quarto. Não durmo muito bem.Meus sonhos são assombrados por o que parece ser,um...bater de asas ensurdecedor. E lá fora muito longe, um cão vagueia sem parar pela noite inquieta.
           No dia seguinte,volto a Metrópolis, onde minha família e eu vivemos por um tempo.
            Estou trabalhando em Metrópolis, no Hospital Psiquiátrico Estadual. Hoje me foi encaminhado um paciente da penitenciária.   Seu nome  é Martin Hawkins."Mad dog"Hawkins.
              Ouço com atenção ele me contar,como foi ser espancado e estuprado pelo pai.

_____Amadeus Arkham pergunta a "Mad Dog":
          -Por que você decidiu só destruir o rosto e os órgãos sexuais da suas vítimas?
           -Foi idéia da Virgem Maria . Ela me disse que esse é o melhor jeito para que as kengas sujas não espalhem doença. 
      Amadeus assustado,faz outra pergunta:
            -Sr.Hawkins,Por quê o senhor corta os braços com uma navalha?
            - Só para sentir . Sentir alguma coisa interessante ,uma coisa que me da prazer e me faz..._____

           
        Depois de duas horas longas de  perturbadoras conversas e tenebrosas confissões ,ele é levado de volta para a sua penitenciária ,onde aguardará o veredicto do seu julgamento. Depois dele ter sido levado, me pergunto"Será que deve haver mais como ele?Homens e mulheres , cujo o verdadeiro crime é própria doença mental, aprisionados num sistema penal sem esperanças de tratamento.Eu vejo entao ,um caminho de esperanças,um caminho  para me reerguer.

        Quando chego em casa digo a minha amada Constance e à minha pequena Harriet que ,em breve, voltaremos a casa de minha família em Gotham City, para transforma-la num centro de tratamento para doentes mentais. Naquela noite caio na cama com muito cansaço,pelo dia exaustivo, e sonho que era uma  criança denovo . Uma criança perdida num Parque de diversões ,me vejo dentro da sala dos espelhos. Há estranhos nos espelhos e fico gelado ,fixo sem dar mais um passo. Tenho um impulso incontrolável de virar para trás e entao, vejo a porta sombria do Túnel do amor,começo a chorar, por fim meu pai aparece me procurando. Digo a ele implorando para não entramos no túnel do amor e sim voltarmos de onde viemos e depois tido ficou escuro.
 

      Ainda naquela noite, sonhei que os estranhos dos espelhos ,haviam escapado e me procuravam para degolar-me . Acordo então, suado e adulto. E por um momento... só um momento,sinto como se estivesse de volta no meu lugar. Na velha mansão.

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⏰ Última atualização: May 30, 2018 ⏰

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Arkham: A loucura e o horror por entre as paredesOnde histórias criam vida. Descubra agora