Capitulo 1 - A Décima Primeira Hora - parte 1

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Mais uma noite em Londres, fria e solitária para o Doutor, isso não significa que era uma noite calma, mais uma vez perdera o controle da tardis, que girava sobre Londres. Uma caixa de policia azul voadora não é muito normal né?

Ele se segurava forte em um dos ferros da mesa de controle, mais os seus cabelos demonstravam como a nave chaqualhava. A sua camisa social suada demonstrava resistência e cansaço. A Tardis começou a cair, cada vez mais rápido, a cada segundo mais próximo do chão. Até que em fim se chocou com o solo fazendo grande barulho. Caíra no quintal de uma casa, as plantações de legumes demonstravam que era uma localidade rural.

Dentro da casa pouco antes da tardis cair, havia uma garotinha dos cabelos ruivos e lisos em seu quarto rezando ajoelhada ao lado de sua cama, as suas mãos juntas demonstravam fé na sua oração, os seus olhos fechados confirmavam mais ainda:

- Querido papai Noel... Obrigado pelas bonecas, canetinhas e pelo peixinho – era uma voz doce, aparentemente uma garota com 7 anos – Ainda estamos na páscoa espero não tê-lo acordado, mas é uma emergência, tem uma rachadura na minha parede – Ela olhou com medo para a parede em frente a cama, aonde se encontrava apenas um abajur em cima de uma mesinha aceso, a única luz do quarto. Fechou novamente os olhos e continuou - A tia Sharon disse que é uma rachadura comum mas... – ela respirou fundo para continuar – eu sei que não é, por que na noite passada eu escutei umas vozes. Então por favor pode mandar alguém para consertar? Ou a policia, ou um ... – Ela se esforçou para tentar lembrar de mais alguém que pudesse ajuda-la.

Foi surpreendida com um barulho muito forte vindo do quintal, abriu os olhos, olhou para a janela atrás dela e disse:

- Volto já. – e correu para a janela para ver o que era.

Pegou uma lanterna ao lado do abajur, afastou um pouco a cortina que escondia a janela. Se surpreendeu ao que viu caído no quintal de sua casa, uma grande caixa de policia azul fumaçando, deitada com as portas viradas para o céu e com uma luz dentro dela.

- Obrigado papai Noel.

Disse ela e saiu correndo escada a baixo em direção ao quintal.

Ela fechou a porta que dava acesso ao quintal da casa, acendeu a lanterna e andou vagarosamente até a caixa, na qual não havia mais tanta fumaça igual havia visto momentos antes. Antes de se aproximar completamente da caixa, deu uma olhada em volta. Como não viu nada virou-se novamente para a caixa.

Quando ela se aproximou da caixa, pode ver o quanto ela era grande, a luz que vinha dela era bem mais forte do que parecia do seu quarto. Quando ela estava a uns 3 metros da caixa, as duas portas da caixa se abriram, muita fumaça saiu de dentro dela, e quando a fumaça baixou, foi arremessado para o lado de fora da caixa um gancho como aqueles de esquiador, que se prendeu em uma pedra.

E se segurando na corda do gancho, surgiu o Doutor, muito mais molhado do que antes, ele se segurou nas bordas da caixa para não cair olhou para a garotinha e sorriu. Ela estava muito mais surpresa do que ele, a lanterna que ela segurava não saia do rosto do Doutor, para ela um completo estranho.

- pode me dar uma maçã? Só consigo pensar em maçãs! – Perguntou o Doutor a poiando o cotovelo e esticando a mão para a garotinha.

Ele se referia as maçãs caídas no chão pelo fato de sua nave ter derrubado a Macieira.

- Eu adoro maçãs! Acho que estou com fome – continuou o Doutor – Isso é novo. Nunca tive fome antes.

Começou a fazer força para sair de dentro da caixa. Quase caiu antes de tocar o solo.

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⏰ Last updated: Jun 02, 2018 ⏰

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DOCTOR WHO -  A escolha de Amélia BondWhere stories live. Discover now