Cap 5

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- Que? Mas por que? - ele diz todo preocupado. - Amy não faz isso.
- Não Nathan, chega, não tem mais porque continuar, eu quero terminar, as coisas não tem dado certo entre nós e você não me assumiu depois do que aconteceu.
Ele me puxa para perto dele, mas me solto e saio antes que ele possa dizer algo.
Ano passado estavamos juntos no intervalo, abraçados e conversando, quando a coordenadora chega e nos manda para sua sala. Ela liga para a minha mãe e diz que estavamos nos agarrando e que os alunos estavam incomodados. Eu chorei desesperada pois sabia que daria tudo errado. Minha mãe veio me buscar e falou um monte. "Você só pensa em macho, eu não vou te bater porque quero ver seu pai fazer isso." Quando meu pai chegou ele estava com muita raiva, disse que não ia mais deixar eu ir para escola e que ficaria trancada no meu quarto. Eu não quis ficar mais ali, com pessoas que sequer acreditavam na própria filha, por isso resolvi fugir. Não tinha para onde ir então fui para minha vó, la ela me deu conselhos e cuidou de mim, ate meu pai vir me buscar e discutir com ela. Ele tem pressão alta, então no caminho de volta ele começou passar mal, parou o carro e desceu, e ficou de joelhos no chão com a mão no peito, fiquei desesperada sem saber o que fazer, eu chorava e pedia ajuda e falava para o meu pai se acalmar. Um homem veio e ajudou meu pai e o colocou no carro, entrou e nos levou até em casa. Assim que cheguei minha mãe falava que a culpa era toda minha.
Entrei em desespero a ponto de fazer alguma besteira, mas não fiz, ao invés disso liguei para o Math que me ajudou um pouco a ficar mais calma, mas como ele tinha que ir para escola, me deixou falando com sua mãe, que fez eu chorar mais ainda no telefone, porém me ajudou. Lembro de deitar na cama e chorar até dormir. E de noite quando meu pai chegou nós conversamos e ele estava mais calmo e disse umas coisas que me fizeram sentir melhor.

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