Eu não fiz edição deste imagine cause too lazy, mas se ouver algum erro corrigam nos comentários e espero que gostem. Se gostarem talvez faça uma parte 2 , dependendo.
Well, i hope you enjoy it
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" Quem são os responsáveis pelo paciente Luke Hemmings ? " Um médico perguntou ao entrar na sala de espera.
Cansada e nervosa, eu olhei para cima para encontrar o olhar cansado do médico que vagueava pela sala a procura da pessoa. Lentamente, levantei-me da cadeira e coloquei o braço no ar respondendo num sussurro quieto " Sou eu. "
O médico, que se dava pelo nome, Doutor Stevens pelo que podia observar no crachá dirigiu-se a mim com um semblante pesado em paços curtos e rápidos.
" Pode vir comigo até ao meu consultório, por favor? " Ele pediu gentilmente pousando uma mão no meu ombro. Eu respirei fundo e acenei com a cabeça obrigando as minhas pernas a moverem-se rapidamente o médico. Uma tarefa difícil, eu sentia-me dormente, com dificuldade em respirar, sentia as palmas das mãos suadas, e com uma vontade imensa de vomitar tudo o que tinha no meu estomago.
Tudo isto por causa de uma discussão estupida. Já um mês se tinha passado desde o acidente. Desde aquela estupida discussão. Eu ainda me lembro como se fosse hoje. Ele entrou em minha casa, começamos a discutir por causa de ciúmes, ele pegou no casaco e saiu de minha casa e momentos depois lembro-me tão bem da chamada que recebi do hospital. Quando pegaram no telemóvel viram que ele estava a enviar uma mensagem a alguém e decidiram ligar a essa pessoa e foi a mim. Ele foi apanhado num acidente rodoviário, com um enorme camião e a pancada na cabeça foi forte o suficiente para o abalroar e deixa-lo apagado e cheio de ferimentos de extrema gravidade. Ele foi colocado em coma, já estava assim há um mês e ainda não tinha dado nenhum sinal, além da condição dele não se alterar de forma alguma. Eu só rezava todos os dias para que ele acordasse e voltasse para mim. De uma forma ou de outra.
Arrastei-me lentamente atrás do doutor até chegarmos a sala. Ele abriu a porta e nós entramos.
" Pode sentar-se, se se sentir mais confortável. " Ele disse apontando para a cadeira. Eu arrastei a cadeira para trás e sentei-me sentindo-me ainda mais nervosa.
Ele sentou-se a minha frente e entrelaçou os dedos respirando fundo. " Eu chamei-a porque sei que neste momento é a responsável pelo paciente em questão. É casada, estou correcto? " Ele perguntou com um semblante pesado.
" Sim, somos casados. Há pouco tempo na verdade. " Eu respondi com lágrimas nos olhos encostando-me na cadeira lembrando-me brevemente do nosso casamento. O quão feliz foi.
" Bem, eu como médico tenho de comunicar isto consigo e dar-lhe as notícias. " Ele disse fazendo-me prender a respiração. " O Luke ainda não melhorou. A sua condição ainda é grave e nós resolvemos fazer uns exames e conseguimos ver que ele entrou em coma cerebral. Nós estivemos a discutir as possibilidades mas não existe muito que possamos fazer. " Ele falou pesaroso com a cabeça baixa.
" Coma Cerebral ? " Perguntei com uma voz fraca abraçando-me a mim mesma.
" Sim, noutras palavras, os órgãos do Luke estão todos a funcionar. Estão num estado vital mas o cérebro apagou completamente. Ele não consegue controlar mais nada e basicamente o cérebro morreu, ele desligou e não existe nada que nós possamos fazer. Estivemos a analisar as possibilidades e a única coisa que podemos fazer é manter o paciente ligado as máquinas mas para além de custar uma fortuna isso não valeria de nada e só atrasava o sofrimento. Já não existe solução possível. " Ele respondeu tentando ser o mais curto possível.
