Filosofia Penal

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"Art° 39. Constituem deveres do condenado 

VI. Submissão a sansão disciplinar imposta"

Lei de Execução Penal - Nº7210/94

         — Mas fundo. — você pediu entre seus gemidos. Mas sabia ao mesmo tempo que aquilo era o meu máximo. Eu não podia te responder. Mas eu fiz o possível pra continuar chupando. Você sempre era grande e grosso, e naquela noite, como sempre, estava delicioso. Seu olhar pra mim era excitação apenas. Eu engoli mais de você, te fazendo gemer. Eu olhava nos seus olhos e aproveitava a chance de te chupar fazendo meus movimentos de vai e vem.

Você gostava da forma como a minha garganta era "apertada" demais. O que eu não entendia muito bem.

— Mais forte. Coloca mais pra dentro. — gemeu de novo. Sua voz ficava alterada a medida em que minha língua deslizava pelo seu membro. Só que eu estava em meu limite de "tamanho do que podia entrar na minha boca". Eu odiava profundamente, porque eu não engolia tudo de uma vez.

Eu até podia tentar, mas não ia conseguir. Foi quando resolveu ser um babaca completo e se empurrou fundo pra dentro da minha boca, me fazendo engasgar. Você segurou minha cabeça pelos cabelos e se empurrou mais fundo pra dentro da minha boca, apreciando o fato de que me deixar engasgada fazia com que eu tremesse, e o ar fazia vibrações pela minha garganta, fazendo você sentir mais prazer.

— Vai agüentar sim... Isso é só o começo... — você disse.

Meus olhos lacrimejaram enquanto eu tentava sair da situação e você soltou uma leve risadinha. Assim como eu gostava do pequeno sofrimento, você gostava muito de ver a minha "dedicação" para te sentir na minha boca.

— Foi bom esconder isso de mim, né?

Eu perdi o ar e bati três vezes no chão. Foi quando você entendeu que eu estava no meu limite e me soltou. Eu saí pra trás. Retomando o fôlego, finalmente livre.

— Babaca — eu disse, tentando respirar direito.

— E eu ainda nem acabei. —

Se levantou, ficou de pé e foi pra trás de mim, enquanto eu voltava a respirar direito. Ouvi você terminando de baixar as calças.

— Quero que se apóie na cama, mas continua de joelhos.

Eu obedeci.

Não sabia o que me esperava.

Me arrastei pra perto da cama e me apoiei nela.

— Pode pegar um travesseiro se quiser. Vou te dar essa chance. Pode esconder seu rosto.

Eu puxei um travesseiro, e ainda com os joelhos no tapete, me debrucei sobre o travesseiro, deixando minha cabeça pra cima, enquanto observava você.

Se eu soubesse o que viria a seguir, talvez eu não tivesse me ajoelhado. Talvez eu tivesse fechado a aba do e-mail antes de abrir os vídeos. Talvez qualquer coisa seria feita pra não passar por aquilo.

Você me preparou como um leão prepara sua presa. Me fez acreditar que seria um simples sexo comum, do jeito que estou acostumada.

— Separe as pernas...

Eu obedeci em silêncio. Você foi até a mesa de cabeceira e pegou alguma coisa na gaveta. Um segundo depois e eu percebi o que era. Minha coleira de "sexus servus", um presente que eu ganhei ainda quando namorava com você. Você conseguiu colocar ela em mim delicadamente, depois afundou meu rosto no travesseiro. Se ajoelhou atrás de mim, entre minhas pernas, me fez levantar o bumbum.

Passou as mãos pelas minhas costas, deu um tapa bem forte na minha nádega esquerda. Eu gemi. Depois outro na direita, mais forte ainda. Gemi de novo.

Logo depois, escutei você abrir um pacotinho. Era um preservativo.

— Relaxe completamente...

Eu obedeci. Depois que você colocou o preservativo, senti suas mãos no meu bumbum, depois, sua mão direita na minha vagina, passou os dedos por fora, fazendo círculos. Eu estava excitada.

— Bem molhadinha...

— Pronta pra você. — sussurrei.

— Isso é uma pena. — você disse. Em seguida afundou dois dedos de uma vez dentro de mim. Gemi. — Porque não vai ser desse jeito...

Brincou de colocar e tirar os dedos algumas vezes com bastante força, mas não pretendia fazer daquele jeito?

Logo tirou os dois dedos.

Me senti confusa. Você segurou minha cintura bem firme, e o dedo indicador da mão direita, você enfiou por trás de mim. Eu gemi de dor. Voce saiu um pouco e entrou com seu dedo mais forte ainda.

— Relaxa, ou vai doer mais ainda. — disse, frio.

Gemi de dor de novo.

Continuou repetindo sua tortura. Eu me retorci no travesseiro. Mas logo você parou...

Mentalmente eu agradeci por isso, mas não sabia que sua crise de ciúme era maior, e que sua raiva ainda existia. Talvez por causa do debate, por causa de eu ter quebrado a regra, por causa do e-mail, ou tudo junto, mas essa era a hora em que você decidiu descontar tudo em mim.

Você se encaixou entre as minhas pernas, separou minhas nádegas e iniciou seu processo. Mas não onde normalmente tinha minha tranquilidade. Não sei dizer se você colocou tudo ou não, mas meteu dentro de mim como uma boneca inflável que não sente nada. Não deixei que você visse meu rosto. Segurava minha cintura e puxava ao seu encontro, me fazendo acompanhar seus movimentos.

— Tomar café com clientes, — meteu mais forte — esconder coisas de mim, se masturbar sem minha permissão... Isso tudo essa semana... — você enfiou mais fundo, e eu gemi de novo — Agüenta sua punição, vadia.

E por um tempo, você sem falar nada, sem direcionar o olhar pra mim, sem me deixar tirar o rosto do travesseiro e sem perguntar se eu estava bem, continuou entrando em mim, aliviando toda a tensão do seu corpo. Percebi que eu devo ter te deixado muito mal pra você ter tanta "raiva" dentro de si.

A única coisa que me mantinha aliviada era saber que isso ajudava você a ficar mais calmo. Eu definitivamente faria tudo por você, desde que isso te fizesse bem. Eu me sentia culpada por não ter contato do Raphael pra você. Eu nunca te trairia, e se eu tomei café com ele algumas vezes, ainda sim, nunca abria guarda pra ele.

Mas se você olhasse pro meu rosto, afundado no travesseiro, talvez tivesse parado. Mas continuou metendo forte pra dentro de mim em silêncio por longos minutos.

Logo, você saiu de dentro de mim, dessa vez, bem mais relaxado. Soltou minha cintura e me deixou relaxar também.

E foi com o relaxamento que sua sanidade mental voltou.

— Gatinha, você está bem? — perguntou, acariciando meu cabelo.

— s... sim — menti, enquanto meu corpo tremia

Mas você percebeu que eu estava mentindo. Ouvi você se levantar e caminhar até o banheiro. Mas não tirei o rosto do travesseiro. Ouvi você voltar, se abaixar atrás de mim de novo.

— Então, já podemos voltar ao que eu estava fazendo aqui?

Em um reflexo automático, eu levantei meus joelhos do chão em sinal de alarme e tentei subir na cama pra fugir de você, com medo.

— Não! — mas a minha voz estava ruim, embargada.

Mas você segurou minha cintura e me fez ficar no chão ainda.

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