*Velho Dizer*
Eu me mato em amores alheios
Que nunca me acertaram
Me doo e sugo de tua imagem
Restos angelicais que nos fazem eterno
Sofro da razão e quero tê-la perdida
Em teus braços, banhado de digitais tuas
Mas a noite hoje fugaz me isola
De presente, passado, futuro
E companhia alheia qualquer
Gauche minha vida por viver
Me isola o azedo de álcool, tabaco, café
E quaisquer outras drogas azedas
Que não seja a realidade.
_LuisSousza@2018_
