First Day At Work

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Na manhã seguinte, Levi já havia acordado e andava de um lado para o outra da casa sendo que o sol ainda não raiava, o pequeno era tão ansioso que para estar no trabalho as 9h tinha se levantado as 6h.

Fez as suas higiene, vestiu se e comeu, estava pronto para sair e ainda era 7 da manhã. Então decidiu fazer as limpezas do dia, pois mais tarde quando chegasse possivelmente iria estar muito cansado.
Começou por limpar o balcão da cozinha com um pano amarelo húmido e sacudiu a toalha e os naperons ao peito da pequena janela no fundo da cozinha. Apesar de ele ser o único presente no seu domicilio gostava de manter as coisas como se estivesse a viver em família. Talvez seja algo terapêutico para preencher o buraco ao qual a má prestação da família dele causou na sua infância.

Da cozinha passou para a marquise onde se encontra a máquina de lavar e de secar juntamente com a tabua do ferro, ai ele começou a passar a vassoura. Seguidamente pôs alguma roupa suja do cesto da casa de banho e preencheu a máquina programando a para lavar.

Finalmente chegou a hora do mais que recente jovem empregado ir para o seu trabalho.

Ao sair á rua notou logo a diferença do conforto de sua casa ao exterior. O tempo estava nublado, porém não parecia que iria chover.
Levi seguia o pavimento de pedra mal tratado ao lado de uma estrada larga onde passava carros a uma velocidade que quase arrastava o menor. As pequenas rajadas de vento momentâneas levantavam o seu cabelo de forma a deixá-lo mais natural. Não só isso, como também arrastava os odores da cidade como o cheiro ao tabaco e dos carros que juntos contaminavam o nariz de qualquer um, porem o cheiro do café maduro das pastelarias que alvoravam já contrastava e suavizava a brisa.

A cada passo que dava o sangue de Levi fervia ainda mais de nervos. Um novo começo, um novo trabalho... E o chefe.... Ele não consegue parar de pensar nesse homem....tão distinto.

Finalmente chega na sua paragem, estranhamente vazia, onde tinha possibilidade de ver o outro lado da rua onde passava um casal de mãos dadas que sorriam um para o outro. Levi nunca se imaginaria aí, pois nunca se imaginou a amar ou namorar alguém, e nunca irá, é um jovem conservado.

Assim que ele saiu da sua zona de pensamentos, o autocarro já estacionava a sua frente, abrindo as portas para o jovem entrar, e assim seguiu o seu caminho.

Já há porta do grande estabelecimento, Levi estava receoso por entrar. Nestas horas, já havia grande movimento nas ruas, devido as pessoas com pressa para ir trabalhar pois acordaram tarde ou perderam o autocarro tais que correm entre a multidão com ansia dando impactos nos ombros de outros sempre com o 'com licença' de maneira formal repetidamente. Também tinha quem só estava em dia de compras, ou necessita se de algo para substituir o velho ou o partido. A rua era famosa pelas suas lojas de empresas famosas naquela época do Japão. E Levi ia ser o caloiro de uma delas. No interior parecia estar mais luz do que lá fora, as telas e monitores cegavam por todo o lado, várias publicidades e informações piscavam de forma brusca por todo o lado, pessoas conversavam ruidosamente por serem em grande quantidade, podia se ouvir vários temas desde negócios ou até a vida pessoal, era uma grande dor de cabeça ficar por lá.

Seguiu e logo deu com a rececionista cujo lhe entregou um cartão pequeno com um fio, o jovem com as duas mãos segurava o tal e o seu subconsciente lia o que estava lá impresso : Levi Ackerman, secretário do CEO. O cartão não apresentava um foto sua.

- Senhor - chama a menina do balcão - o seu cartão de empresa não apresente foto sua pois na sua candidatura não apresentava uma - gostaria de adicionar?

- Não tenho fotos - Diz Levi. Ele não mentia, realmente não tinhas fotos por não gostar da sua imagem, ele simplesmente nunca tirou fotos nem tinha como.

- Ahm certo....bem com esse cartão consegue ter acesso a salas autorizadas para si, para marcar presença tem de passar sempre que entre ou saia da empresa, na maquina a esquerda da entrada onde está apresentada por 'registo de entradas e saídas' caso tenha um problema com o registo da sua presença, deve comunicar ao balcão para evitar faltas injustificadas. Com o cartão também pode usufruir da máquina na cafetaria, porém tem de ser carregado só com moedas nessas mesma máquina. Alguma dúvida? - A jovem lança um sorriso.

- Não, obrigado - Na verdade Levi ficou super confuso, a mulher falava extremamente rápido e parecia que estava a ler um script.

Retirou se do balcão e dirigiu se ao elevador que por acaso não se encontrava muito preenchido. O silencio que se encontrava lá era ensurdecedor, talvez era bom convencer o CEO a colocar uma musiquinha lá, pensava o menor.

Já no último andar, ele sai e dirige se j
a 'famosa' porta do chefe batendo e assim adentrar.

- Bom dia - Cumprimenta Erwin na sua secretaria. Hoje ele estava com uma camisa branca e umas calcas cargo cor castanho escuro tipo pinheiro, o seu cabelo loiro estava arrumado como sempre e os seus olhos azulados estavam escondidos atras de um par de lentes de visão. Ele lançava um sorriso encantador como sempre.

- Bom dia - diz o Levi com a sua voz receosa, aproximando se.

- senta te, vamos falar de negócios - Proclama Erwin , dando a volta a secretario sentando se numa das duas poltronas.

- Não precisa de se sentar ao meu lado - Ackerman diz atrapalhado vendo o loiro ao se sentar no local ao seu lado. Erwin o acalma abanando de leve a cabeça dizendo que esta tudo bem.

- Esta é a minha agenda, é como se fosse o teu horário a cada lugar que vou vens também, de seguida tenho aqui uma reunião estas a ver? Nestas reuniões dentro da empresa so vens se te pedir, hoje enquanto vou estar por aqui ocupado gostaria que me fizesses um favor - Levi só abanava com a cabeça concordando e Erwin tentava ser o mais compreensivo possível.

- aqui no meu computador, já deixei a aba do email aberta e gostava que separasses os meus emails em separatórias como importantes, pessoais e spam. No spam podes por publicidades emails de odio e por ai, achas que consegues? - Erwin pondera.

- Claro que sim chefe - Levi não tinha computador mas sabia mexer nele por causas das aulas de informática da escola.

- Não precisas de me chamar de chefe - O loiro eleva levemente a face de Levi com a sua mão caridosamente, de seguida levanta se e retira se.

Levi com o rosto levemente corado respira fundo e tenta se focar nos objetivos entregues. Primeiramente ele organizou o seu horário e sublinhou pormenores importantes também anotando no seu telefone as horas e procurou os locais. De seguida foi trabalhar no emails, o computador ficava na secretaria do chefe e ele tinha vergonha de sentar na cadeira do mesmo por isso arrastou a para trás e trouxe uma das poltronas, apesar de ser mais baixo em relação da mesa, sentia se melhor pois imagina se alguém o encontrava sentado na mesa do CEO! I ria ser o verdadeiro desastre.

Enquanto separava os emails para um lado e outros para outro, o seu telemóvel tocou. Não deve ter problema em atender no trabalho... olhou e era um numero não salvo, no entanto atendeu receosamente:

- Sim?

- Ola Levi Ackerman aqui é o senhorio da casa, é só para avisar que o teu apartamento foi vendido por isso não te preocupes em voltar, não posso aguentar nem mais um dia sem pagares - Responde o senhorio do prédio de forma ameaçadora, Levi nem poderia acreditar, ele ficou desesperado e levantou se andando as voltas ficou sem palavras. Ele não tinha onde ficar.

- Não por favor não tenho onde ficar, e as minhas coisas? deem só um dia por favor - Levi chorava e implorava virando se de costas para a porta contemplando a vista da janela.

- Nem mais um dias, já ultrapassaste o limite, tenho pessoas interessadas e que estão dispostas a pagar. Em relação as tuas coisas, mandei para a morada extra que tinhas nos documentos. Já agora, nunca mais te quero ver se não chamo a policia, boa tarde - Dito isto o outro desliga.

Levi estava perplexo e agora o que iria fazer?!

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⏰ Última atualização: Jul 21, 2021 ⏰

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