Depois de toda aquela farra com os meninos eu vim para casa. Estava completamente tonto devido à bebida e extremamente lesado por causa de todas as drogas. Nem sequer sei como consegui chegar em casa.
Nem vi a hora em que acordei, na verdade nem me importei com isso, não havia nada de importante para fazer mesmo, então eu só queria voltar a dormir. O que foi realmente difícil, pois meus pensamentos estavam me enlouquecendo. Na minha cabeça só passava o fato de que na noite anterior, quando eu estava com aquelas duas garotas, tudo o que eu conseguia pensar era em... Harry. Por quê? Por que ele mexeu tanto comigo? A minha vida inteira eu gostei de mulheres, e agora... Não... Não que eu esteja gostando dele, eu nem sequer o conheço. Não, não é possível. “Mas também não é impossível”. Rebatia meu subconsciente. Será? Será possível eu estar atraído por um homem? Eu não posso. O que minha mãe irá pensar? O que meu pai irá pensar? Não, eu vou colocar na minha cabeça de vez por todas que ele só foi um cara o qual eu destruí a frente do carro enquanto estava completamente chapado. Um cara que eu não conheço e nunca mais verei – nem mesmo se eu quiser –. Um cara o qual eu devo esquecer. É isso, eu devo e vou esquecer.
Passei mais algum tempo me virando de um lado para o outro na cama, pensando em todos os acontecidos, refletindo um pouco mais sobre o que havia acabado de se passar pela minha cabeça e o sono teimava em não voltar. Me lembrei também da cara de pavor do branquelo da noite passada, cara, foi hilário. Parecia que o cara havia visto um fantasma... Vários fantasmas, ou melhor, uma horda de zumbis. Gargalhei sozinho e minha cabeça doeu. Mas Harry voltou aos meus pensamentos, me fazendo ficar confuso outra vez.
Depois de muito tempo, pensando em mulheres para tirar os olhos verdes e assustados da minha cabeça, o sono chegou, fazendo com que meus olhos se fechassem lentamente e quando eu havia começado a cochilar, meu celular tocou. Merda! Olhei para a tela e “Noelle” estava piscando ali. Respirei fundo e atendi, afinal, ela só me chama para festas ou então para fazer sexo. E eu realmente não posso reclamar. Toquei a tela, deslizando o dedo sobre ela para atender.
- Hey. – Atendi desanimado e com a voz rouca, devido o sono.
- Louis! – Respondeu empolgada como sempre.
- O que você quer?
- Ai, grosso! Estou bem, obrigada por perguntar. – Revirei os olhos.
- Faça-me o favor, Noelle. Você me conhece, sabe que não sou assim.
- Tá, tá, tanto faz. Só queria te avisar que vou dar uma festa hoje e você não pode faltar. – Riu. Franzi a testa. – É só para os Vips e quem poderia ser mais vip que você?
Vadia puxa saco.
- Tudo bem! Estarei lá. Mesmo horário de sempre?
- Sempre! Estou aguardando você, beijinhos.
- Tchau. – Desliguei sem esperar resposta.
Como eu previa, festa e consequentemente sexo.
Me deitei de bruços afundando minha cara no travesseiro, me preparando para dormir. Mas meu celular vibrou outra vez. Respirei fundo para resistir de jogá-lo na parede apenas para ter o prazer de vê-lo espatifar-se. O peguei e chequei a tela, dessa vez era uma mensagem. Desbloqueei o celular para ler a mesma.
“Reunião com o Sr. Davies às cinco. – Srtª Hillary.”
Afundei a cabeça no travesseiro outra vez. Bryan sempre marcando reuniões nas horas menos propícias. Pela primeira vez no dia, olhei para a hora. Exatas três e quinze da tarde. Afundei a cabeça no travesseiro novamente e xinguei mentalmente tudo e todos. Eu ficaria mais algum tempo na cama antes de levantar para me aprontar para a reunião.
Meu jeito de ser muitas vezes confunde as pessoas, muitas, ao me verem caindo de bêbado ou completamente louco de drogas quase todos os dias, não imaginam que eu trabalhe em uma das mais importantes empresas locais. Muito menos que sou um dos quais o Sr. Bryan Davies, um dos executivos mais importantes da atualidade, mais confia. Bom, às vezes atitudes e aparências enganam, não é? Eu deveria estar morando sozinho, porque dinheiro para uma casa, eu tenho. Dinheiro não me falta, apesar de eu gastar grande parte com noitadas e prostitutas. Mas meu salário é alto, graças ao cargo o qual eu alcancei.
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Me despedi de minha mãe, após ser obrigado a comer as pressas um pouco do suflê o qual ela mesma havia preparado, peguei as chaves do carro, indo em direção à garagem. E agora parece carma ou algum tipo de macumba pra cima de mim, mas, todas às vezes em que eu entro nesse carro, Harry automaticamente vem aos meus pensamentos. Se eu pudesse simplesmente apagar aquela noite da mente, eu pararia de beber e usar qualquer tipo de droga.
Cheguei ao local da reunião e passei pela recepção deixando um beijo na bochecha de Hillary. Não tem nada melhor que flertar com ela e vê-la corar. Ela corou e eu gargalhei. Fui em direção ao elevador e assim que chegou, adentrei-o apertando o botão do andar onde as reuniões em geral eram realizadas. Cumprimentei algumas das pessoas presentes e me sentei no lugar sempre reservado para mim. Peguei meu celular fingindo ser um cara sério, que estava apenas verificando seus e-mails, mas na verdade estava baixando aplicativos inúteis no aparelho.
A reunião começou e como de costume, eu não estava prestando atenção e continuei assim por um bom tempo. Acredito que nem preciso citar em quem eu estava pensando. Eu só sei pensar nele ultimamente e repito que isso está me enlouquecendo, talvez eu deva aceitar que o viadinho que deseja meu pau, me contagiou com a sua doença. Ri em pensamento da idiotice que havia acabado de pensar e novamente me foquei em meus pensamentos em Harry, porém dessa vez um pouco mais conformado com a situação, eu não o veria novamente, então não havia com o que se preocupar. Continuei perdido em meus pensamentos e piadas internas, até ouvir algo do meu interesse.
- E como todos vocês sabem, eu preciso de um representante. – Iniciou Bryan. – Não posso estar sempre presente em reuniões e negociações. Então, um representante é essencial.
Ele olhou para os mais próximos a ele, eu sendo um deles, e continuou:
- Temos ótimas opções aqui hoje, tenho certeza que todos se sairiam bem. Mas eu estive pensando por um bom tempo antes de marcar esta reunião. A empresa de Styles é grande e bastante lucrativa. Então preciso de alguém ao nível.
A mesma enrolação de sempre. Reprimi um gemido de desgosto. Bryan pigarreou, me encarou sorrindo e prosseguiu.
- E quem melhor que Louis Tomlinson? Exatamente. – Deu um riso vazio e olhou para todos da sala, apontando com as duas mãos para mim. – Aqui temos nosso representante para tratar da possível compra de ações da Empresa do Styles.
Me levantei e apertei sua mão e acenei com a cabeça para o resto da mesa, que me aplaudiam. Alguns realmente felizes por mim e outros, eu podia enxergar o ódio e a inveja em seus olhos. Sorri largo.
- Será uma honra, Sr. Davies. – Formalidades estúpidas, só porque estamos na frente dos outros eu tenho que tratá-lo por senhor. Ridículo.
- Bom, encerramos aqui, pessoal. – Voltei para meu lugar, apanhando minha pasta. – Tomlinson? – Encarei-o.
- Sim?
- Te mando mais informações via e-mail. Fique atento.
- Claro! Obrigado, Sr.
O sorriso ainda tomava conta de quase meu rosto inteiro. Saí da sala descendo pelas escadas mesmo, não aguentaria a falsidade coletiva no elevador. Passei pela recepção outra vez, mandei um beijo para Hillary e gesticulei para que ela me ligasse. Ela corou furiosamente e eu apenas ri divertido, negando com a cabeça. Fui para o carro e dirigi de volta para casa, lá eu ficaria mais um tempo de bobeira e por fim me arrumaria para a tal festa para a qual Noelle havia me chamado
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Espero que tenham gostado amores, desculpem o capítulo curto. E está meio paradinho porque as emoções estão por vir e logo hahaha. É isso, se quiserem me chamem lá no twitter @naiozinha. Beijinhos. Ahhh, e muito obrigada as lindas maravilhosas pessoas que comentaram e votaram nos capítulos anteriores,
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Possessive
Fanfiction"Eu, Louis Tomlinson, doentiamente apaixonado e obcecado por alguém, nunca pensei que isso aconteceria e que esse alguém seria um homem. Sou capaz de tudo por ele. E quando eu digo tudo... É absolutamente tudo, inclusive matar." "Eu, Harry Styles, u...