Capítulo 9

451 27 29
                                    

Levantei as pressas, eu havia cochilado outra vez mesmo depois do despertador ter tocado cinco vezes. Merda! Hoje é o dia da tal reunião e eu idiota me peguei querendo dormir mais, para sonhar mais com o Harry.

Eu já estou conformado com esse sentimento que ainda não sei exatamente o que é. Mas eu acordo me sentindo bem sempre que sonho com ele. Então não é uma coisa ruim...

Tomei um banho rápido e fiz a barba, deixando-a errada de propósito, deixá-la perfeita não combina comigo. Vesti meu terno –eu fico tão gostoso de terno, as garotas não resistem – e saí caçar o sapato social pelo quarto, odeio usar isso, mas é necessário. Meu celular vibrou.

“Louis onde você está? Preciso te passar algumas informações e você ainda não está aqui. – Bryan.”

Droga, eu sei que estou atrasado.

Enfim achei meus sapatos e os calcei as pressas, peguei a chave do carro e desci correndo, passei pela minha mãe que me olhou com uma cara de quem pergunta “o que aconteceu?”, apenas gritei um “tchau mãe” e passei pela porta deixando a mesma aberta, depois mamãe a fecharia. Entrei no carro e acelerei em direção ao local onde Bryan havia marcado.

Como das outras vezes, entrei no carro e Harry veio à minha mente, sorri de leve com isso e continuei dirigindo. Ahn... Quem diria, Louis Tomlinson apaix- Não, eu não estou apaixonado, ele só, ele só... Ah, eu não sei, mas eu não estou apaixonado.

Meu sonho da noite anterior havia sido algo, uhn... Um tanto... Erótico. Eu diria que senti nojo, mas bem, eu não senti. O que é realmente estranho, porque eu acho dois homens fodendo uma das coisas mais nojentas do mundo. Mas um dos homens era o Harry e ele... Hum, gemia meu nome de uma forma tão-ohh. Foco, Tomlinson, foco.

Eu tenho que parar de pensar no Harry enquanto eu dirijo, eu passei outra vez da rua a qual eu deveria virar. Dei a volta e fui para a rua certa. Estacionei em frente à casa de Bryan.

Ele me disse que está doente e por isso ele precisa que eu vá para a reunião em seu lugar. Bem, eu não acredito, mas ele é meu chefe, então eu tenho que ao menos fingir acreditar. Desci do carro e o travei. Subi as escadas da entrada da “pequena” casa de Bryan e toquei a campanhinha. Esperei até que viessem me atender.

 - Sr. Tomlinson! O Sr. Davies já estava enlouquecendo. – A -acredito que- governanta de Bryan disse e soltou um risinho fraco. – Não comente que eu lhe disse isso, por favor. – Sorri simpático e adentrei a casa quando ela me cedeu espaço para passar.

 - Não se preocupe. – Pisquei a fazendo rir.

 - Tudo bem, siga-me! Ele está no escritório aguardando o senhor. – Assenti e segui a doce senhora pela casa, até pararmos em frente a uma porta. Ela deu três toques e em seguida a abriu.

 - Senhor? O Sr. Tomlinson está aqui. – Anunciou-me e me deu espaço para adentrar a sala, sorri em sua direção e entrei na sala.

 - Obrigado. – Bryan se pronunciou e ela assentiu, depois saiu fechando a porta. – Finalmente!

 - Desculpe, acordei atrasado, a noite foi longa. – Ele riu.

 - Você não tem jeito, não é, Louis? – Ri e me sentei em frente a ele.

 - É a vida, bro. – Rimos juntos.

 - Ok, ok. Agora sem mais delongas, vamos ao que interessa!

 - Tudo bem, vá em frente.

Escutei atentamente as instruções e informações que Bryan me passou, anotei algumas coisas necessárias, destacando assuntos importantes a tratar logo de cara. Assentia quando ele me perguntava se havia entendido e questionava algumas coisas. Depois do fim das instruções ficamos conversando por um tempo.

PossessiveOnde histórias criam vida. Descubra agora