capítulo 11

374 25 24
                                    

Oioioi, gente! (coloquei no começo pra ter certeza que vocês vão ler) Me desculpem pela demora, é que eu realmente tenho estado sem tempo. E não, não é mais uma daquelas desculpinhas que autoras dão pra tentar enrolar os leitores. Eu tenho estado sem tempo MESMO, porque eu comecei a trabalhar, trabalhar não, ser escrava. De segunda à segunda, até as 22/23h da noite e estudando de manhã, não tem como ter tempo, não é? Mas sempre que eu tinha um tempinho eu escrevia e deu nisso... Então, me desculpem a demora e espero que gostem do capítulo. Boa leitura, babies.

-x- 

Depois de alguns minutos refletindo sobre os ocorridos anteriores, finalmente, dei a partida no carro e me dirigi para um bar próximo. Ainda teria de ligar para Bryan, para avisar como havia sido a reunião e se as coisas haviam saído bem.

Estacionei meu carro em frente ao estabelecimento e fiz o procedimento padrão: desci e travei o carro. Adentrei o local, que devido ao horário, estava um tanto quanto vazio e me sentei em um dos bancos altos de frente com o balcão. Pedi apenas uma cerveja para começar e peguei meu celular, discando o número de Bryan em seguida.

No terceiro toque ele atendeu; contei os ocorridos da reunião, as coisas ditas durante a mesma e que havia sido, a princípio, um sucesso. Obviamente omitindo a parte de eu ter fodido o novo sócio dele, ou quase novo sócio. Contei todos os detalhes da reunião e ele me pediu para enviar meus relatórios e anotações para ele via e-mail. Eu disse que lhe enviaria no dia seguinte e quando estávamos prestes a encerrar a ligação, por impulso, eu acabei pedindo a ele o número de Harry.

“- O número do Harry, Louis? Para que?"

Essa foi a pergunta feita por ele, após meu pedido.

"Uhn... Para... Para eu... É... Sei lá, para caso e-eu precise de algum-ma informação, ou hm... Alguma ajuda dele, a-apenas para alguma emergência t-talvez."

Foi a minha resposta. Me amaldiçoei mentalmente por ter ficado tão nervoso com uma simples pergunta. Afinal, por que eu havia pedido o numero de Harry? Nem mesmo eu sabia, ou talvez soubesse, mas fosse cedo demais e difícil demais de se admitir. Depois de Bryan ter feito algumas piadinhas causadas pelo meu nervosismo com a tal pergunta, ele me deu o número, que eu anotei e salvei o mais rápido que consegui.

Confesso que quis ligar para ele no mesmo instante em que a ligação com Bryan foi encerrada, mas me contive. Não quis agir por impulso uma vez amais.

Continuei bebendo e bebendo, cerveja atrás de cerveja. Minha cabeça começou a girar e algumas vozes em minha mente gritavam para que eu ligasse para Harry, malditas vozes. Maldito Harry. Como ele pôde fazer isso comigo? Como ele pôde me fazer pensar tanto nele? Por que ele havia entrado na minha vida? Ou talvez... Por que eu havia entrado na vida dele? Eu não sei, minha cabeça girava demais e tudo parecia uma confusão enorme. Maldita bebida, maldito álcool. Bati forte com a mão no balcão e apanhei meu celular que estava no bolso. Eu não obedeceria às vozes. Eu não ligaria para ele. Mas isso não me impediu de mandar uma mensagem de texto, com os seguintes dizeres:

"Eu qwerp vicê!"

Alguns minutos se passaram e eu não obtive resposta, suspirei aliviado e ao mesmo tempo um tanto preocupado. Será que ele está bem? Ahn... Deve estar. Eu precisava conversar sobre isso com alguém, eu estou tão confuso. Eu nunca senti uma coisa dessas. Um homem, Harry é um homem. Eu estou sentindo algo por um homem, eu tive relações sexuais com um homem.

Desbloqueei a tela do celular e disquei com dificuldade o numero de Liam, chamando em seguida. No primeiro toque, ele atendeu. Era típico de Liam atender rápido.

PossessiveOnde histórias criam vida. Descubra agora