✴último capítulo

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29 de Novembro -Terça

Acordamos atrasadas pra variar, levantamos correndo e nos arrumamos. Fiquei na cantina por um tempo inteiro de aula. quando cheguei no segundo tempo consegui mesmo chegar atrasada. Dormi todas as aulas, com exceção de uma, que pedi pra ir no banheiro e não voltei.
Agora a professora de ciências e o professor de geografia me odeiam. Sabem que sou uma péssima aluna.

1 de Dezembro -Sabado

Então, sem entonações, vamos direto ao ponto, estou morando com a Bianca, somos tipo irmãs que se pegam, minha mãe e o pai da Bi trabalham na mesma empresa e vivem viajando, inclusive viajaram hoje.
Bianca acabou de aparecer no quarto dizendo que vai pra casa da madrinha dela.
Affff.

-Posso ir junto? -responguei e ela riu negando.

Afffff.

Eu não sou uma pessoa pessimista, pareço, mas não sou, então, vamos ver o lado bom da coisa.

Eu, mais sozinha mais companhia do André igual minha vingança. Hahahah. É hoje!

[...]

Eu chamei o André pra sair, é nisso que o plano começa, estou de pijama e vou falar que esqueci.
Alguém batia na porta.

-Ah oi. O que fazes aqui? -perguntei como alguém que não quer nada.

-Como assim? A gente ía sair.

-Oh, puta merda esqueci completamente. -ele riu. -Entra aí.
Ele se sentou no sofá e ficou me olhando. -Podemos fazer alguma coisa melhor.

-É, o que você sugere? -Perguntou já com um sorriso malicioso.

-Eu que te pergunto.

-Você não tem nem noção do que eu sugiro. -me puxou pela cintura nós deixando colados.

-Quer uma água? -ri debochadamente.

-Isso te responde? -me puxou para um beijo, que por sinal estava bom. Bem bom. Sorri durante o beijo e fomos para o quarto. -Você é lésbica mesmo? -perguntou parecendo decepcionado. Empurrei o mesmo na cama fazendo o próprio cair deitado. Subi em cima dele e sentei no seu colo. Puchei a nuca dele fazendo ele levantar e iniciei um beijo quente.

Ele parou e mordeu minha orelha me deixando totalmente arrepiada. Beijei seu pescoço depositado também chupões.
Ele tirou minha camisa me deixando só de sutiã e me puxou novamente me deixando sentada em seu colo, comecei a rebolar fazendo pressão contra seu membro enquanto ele beijava meu pescoço. Tirei sua camisa ainda sentada e voltamos a se beijar. Quando paramos ele beijou e deu cheiradas no meu pescoço (Maracujá...).
Depois as coisas começaram a esquentar, voltei a rebolar e já sentia algo duro.
Ele tirou meu shorts e me olhou de cima a baixo com um olhar malicioso.
Tirei o short dele deixando ele seminu, mas não por muito tempo, durou segundos pois logo em seguida retirei sua cueca e comecei a chupar seu membro. Ele gemia e eu sentia cada vez mais prazer.
Não dei detalhes mas eu também já estava pelada.
Ele me beijou dos seios até a VAJAINA (kkkkkkkkkkkk socorro google), e começou o trabalho com a língua. E que língua Brasil.
Fazia movimentos circulares sem muita pressa. Eu gostava dele, mas a vingança é um prato que se come frio.
Depois pegou um preservatorio do armário e voltou. Ele sorria de um jeito estranho, confesso que senti medo. A parte da dor, eu era virgem e estava perdendo uma coisa precisa pra mim com quem eu ía matar.

"Você vai se arrepender Maya"

A frase percorria pela minha mente, cada penetragem um gemido, uma gota de suor escorri pela minha mente, fleshes de sua morte, tudo de todos os jeitos e possibilidades. Estava tudo tão doloroso. Eu já não aguentava mais a dor.

"Você vai se arrepender Maya"

Gritei desesperadamente e ele? Sorria com uma certa maldade e não parava. Arranjei suas costas a cada "vai e vem". Não era exatamente o que eu queria, mas era o que eu desejava por semanas.
Ele parou quando sentiu a goza quase saindo. Estávamos ofegantes. Deitamos um do lado do outro e ficamos nos olhando por certos minutos.

"Você vai se arrepender Maya"

Peguei a faca de baixo do colchão sem que ele percebesse e subi em cima do mesmo. Sentei em sua coxa digamos que em cima de seu pênis. Rebolei diversas vezes até que ele levantou. Passou a mão por todo meu corpo e mordeu seu lábio inferior achando que eu daria mole mais uma vez.

"Você vai se arrepender Maya"

Voltamos a nos beijar e aproveitei o momento para dar uma facada. Dei em suas costas e deixei a faca presa lá. Ele caiu e gritava algumas palavras abafadas, não entendia nada além de sua tosse.
Ele era resistente, dez minutos em cima dele vendo a desgraça e o desespero em seu olhar. Peguei sua própria camisa e amarrei tapando sua boca e seu nariz. E esses foi o fim de uma vida.

[...]

Alguns anos se passaram, me tornei um monstro, um completo mostro, um tipo de picicopata quem sabe.
Vou explicar com mais detalhes:
Me diverti muito quando matei o André, então por impulso matei minha mãe, e seu marido. Depois de ter feito três mortes em um mês e ver que a polícia era burra o suficiente para não descobrir me diverti matando outros corpos que me despontavam por aí.
Não só os matava como criei uma marca. Minha marca ficava sempre na barriga ou nos pulsos. Até hoje ninguém desconfia de mim. Bom, quem desconfiaria de uma Loira com olhar de anjo?


A Vingança De MayaOnde histórias criam vida. Descubra agora