Capítulo III

558 60 13
                                    

   O homem não sabia o que fazer. Ele coçava a cabeça sem graça, era até fofo.

Luke só faltou atacar o homem, tenho certeza de que não fez por que era o companheiro da nossa filha, e Dylan, ficou super emburrado, mas do que já é normalmente. Resolvi quebrar o silêncio.

— Filha por que não vai com o seu pai, enquanto eu converso com seu companheiro. —  Ela assente e pula no colo do pai, meio cabisbaixa.

Luke lançou um olhar desconfiado para mim, que lancei outro acolhedor e um sorriso. Ele levou as crianças para a mesa que estavamos.

— Luna.. e-eu. — Tentou se explicar, mas não deixei, sai puxando ele para um cantinho onde ninguém poderia nos ouvir.

— Não precisa tentar se explicar, tudo bem, essas coisas acontecem, e não é nada ruim. — Explico sorrindo tranquilamente. — Fala um pouco sobre você.

— Bem... — ele corou e coçou a cabeça nervoso — meu nome é Pedro, tenho 32 anos, meus pais são donos de uma das maiores empresas de jóias, eles querem que eu herde a empresa da família, mas falei a eles que só faria isso quando achasse minha companheira.

— Entendi. — Digo tentando pensar em algo, um plano. — Então, você vai rejeitar minha filha? — Pergunto a ele, que me olha surpreso. — Tudo bem se quiser rejeita-la, você tem esse direito, e não vou ter ódio, te expulsar da alcatéia ou fazer coisa parecida se quiser rejeita-la.

— Não, eu não quero rejeita-la. — Diz firme.

— Temos que pensar no que fazer. — Falo sorrindo aliviada por não ter que dizer para minha filha que ela foi rejeitada. — Você aceitaria morar com a gente?

— Se não for um encomodo. — Diz sem graça.

— Claro que não. — Sorrio. — Quero que fique perto dela o tempo todo, sem desgrudar dela, pode até dormir com ela, mas sem safadeza.

— Sim senhora. — Diz depois de rir.

— Ok, vá até a sua casa, arrume tudo que tem que arrumar para a mudança, que quando sairmos daqui, vamos passar na sua casa para te buscar.

Ele assentiu e passou o número de celular e da casa dele.

— Ok, agora vá. — Falo para Pedro, que sai imediatamente.

Saio da varanda - lugar que levei ele.

Depois vou até a mesa, encontrando Esmeralda meio tristonha com Luke e Dylan tentando consola-la.

— Que foi, meu amor? — Pergunto me sentando.

— Ele vai me rejeitar, mamãe? — Esmeralda me olha com os olhinhos cheios de lágrimas, prontas para serem soltadas se ouvirem uma resposta negativa.

— Claro que não, Esme. — falo para ela que logo sorri, e volta a conversar com a prima.

Contei ao Luke toda minha conversa com Pedro, para ele dar sua opinião, sobre o assunto e normalizar a cara, que já estava fechada de tantos ciúmes.

— Só isso que conversaram? — Perguntou.

— Sim. — Respondo. — Me dá sua opinião, acha que eu fiz certo?

— Acho, controlou bem a situação.

A festa foi tranquila, as meninas conversaram muito, e no final, descobrimos que Alex não viria, pois Clara estava doente.

Saímos da festa recebendo vários fleches frenéticos, até entrarmos no carro.

Falei para o Luke o endereço do Pedro. Ele ligou o carro e começou o caminho até lá.

— Mamãe? — Esmeralda me chama do banco de trás.

— Oi. — Respondo.

— Meu companheiro se chama Pedro? — Pergunta curiosa, assinto, já sabendo que vinham mais outras perguntas por aí. — Ele vai morar com a gente?

— Vai sim. — Respondo ouvindo um 'Eba' bem animado.

Continua...

✒️592 palavras.

✒️Erros ortográficos

✒️Oi!!! Como foi o dia dos namorados para vocês minhas nutelinhas lindas? Eu passei conversando com minha crush.

A família do SupremoOnde histórias criam vida. Descubra agora