Capítulo 3

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Em Alfheim

Pov Frey

- Sua Tola! Como pode se humilhar tanto diante daquele medíocre? - gritei com a minha irmã.

- Eu não me humilhei, eu só fui avisar o Loki sobre a ameaça que estava para acontecer com ele.

- Ameças? Tais como "você ainda voltará para os meus braços" ou " vim buscar o homem que eu amo". - cerrei meus punhos. - Realmente você não aprendeu nada com sofrimento que passou nas mãos daquele verme. - comecei a andar em volta dela. - Minha Freyja ainda não resistiu aos encantos desse homem e por causa disso quando o vê se entrega totalmente. - acariciei seus cabelos ruivos. - Coitada! Cria um pensamento irreal e usa daquilo como motivação para conseguir aquilo que quer e quando coloca em prática acaba não conseguindo nada. - parei na sua frente. - É mais incrível quando você insiste nesse pensamento.

- Isso é amor.

- Isso é fraqueza! - bati com força na mesa. - Ponha-se no seu lugar. Ele é o deus dá trapaça e você é a deusa da...

- Sensualidade, sexualidade, de exuberante beleza, da guerra e da morte.

- Te falta sabedoria para usar esses dons dados aos nossos antepassados.

- Eu sei usar eles Frey. - toquei no seu rosto. - Mas não para o mal.

- Dessa vez Loki precisa de uma lição minha irmã. - rangi os dentes  ao ver marcas de dedos em sua face. - Se ele ousar em tocar no seu rosto novamente destruo tudo aquilo que ele amou nessa vida! - ameacei.

- Inclusive os meus filhos? - ela me olhou triste.

- Não. Nananananão... eles.. eles ainda são da família. - procurava as palavras certas.

- Eu nem sei o que faria se não tivesse você irmão. - me abraçou. - O único que me defende.

- Eu que agradeço irmã. - abracei de volta. - Por confiar em mim.

Em Asgard

Pov Vali

Acordo cedo e vou para a sala de cura visitar minha mãe, por meio das curandeiras sou informado de que a situação dela está se agravando. Minha visita deveria ser rápida para que pudessem continuar com os cuidados dela.

Ao olhar para ela lembro imediatamente de Fenrir, penso em como ele deve estar preocupado e ansioso para vê-la, mas teme em voltar ao reino e perder sua liberdade.

Depositei um beijo sobre sua fronte e me distanciei do local, segui meu rumo a recepção onde havia uma visita inesperada de alguém que não via há anos.

Senti calafrios em meu corpo com uma sensação de mal estar, prescentia que coisas boas não estavam para vim. Aquela segunda voz que vinha tinindo em minha mente querendo me avisar sobre algo que estava prestes a acontecer, porém não me avisava em qual momento.

- Vejo que anda pensativo irmão.

- Não proibiram sua entrada neste lugar Gersemi? - me surpreendi ao ver minha meia irmã.

- Saiba que eu ainda não perdi o meu tato hipnótico.

- O que trás a sua presença?

- Os anos de Hoder em sua maldição já foram exercidas, depois que foi liberado de sua prisão voltou a procurar Balder que corre risco vida. Ele precisa de sua ajuda.

- Já tenho problemas de mais por hoje. - dei as costas para ela.

- Ele era seu melhor amigo. - se pôs na minha frente.

Os filhos de LaufeysonOnde histórias criam vida. Descubra agora