— J-Jimin... — balbuciei, na esperança de que o menor parasse com aquilo, pois, ainda que eu quisesse, lembrava da cena que havia visto mais cedo.
Entretanto, como eu já mencionei, era muito difícil para o meu organismo negar algo ao Park, ainda mais quando o calor do seu corpo condizia tão bem com o meu.
Virei-me, ficando de frente ao menor, agarrei seus braços e beijei seus lábios num beijo casto. Seus lábios macios e fartos eram incrivelmente beijáveis, era a minha passagem somente de ida ao meu paraíso e inferno.
O azulado pedira passagem da língua e eu cedi, aprofundando aquele ósculo, nossas línguas se enlaçavam e criavam movimentos provocantes, a fricção gostosa e barulhos extremamente excitantes, o menor envolvia os braços ao redor do meu pescoço e eu apertava sua cintura ainda mais para perto de mim, sentindo sua ereção.
Sensações que eu nunca havia sentido agora me dominavam. Já havíamos dado amassos quentes antes mas aquela vez parecia que se encaminharia para ainda mais que isto, ele estava tão necessitado e me olhava com tamanha ternura, como se eu fosse tudo o que ele precisava, e eu queria ser exatamente isso.
Guiei seu corpo até a cama sem desgrudar nossos lábios, quem visse diria que eu possuía demasiada experiência naquilo mas eu apenas havia fantasiado aquele momento repetidas vezes em minha mente. Fiquei por cima, o beijando, e afastei os cabelos das laterais de seu rosto. Suas mãozinhas foram em direção à minha toalha, mas eu não o deixei retirá-la, queria provocá-lo um pouco.
Pus meus lábios em seu pescoço e comecei a dar pequenos beijos, os quais se tornaram chupões, minha ereção era percebida pela toalha e eu a roçava em Jimin, que arfava e murmurava por um alívio na sua, que já doía.
Retirei sua camisa e desci os beijos por sua barriga. — Anda logo com isso Tae... — Jimin gemeu e eu gostava disso. Gostava de quando necessitava de mim.
— O que você quer? Me diga. — Fui descendo seu shorts, deixando somente a boxer preta, onde lambi por cima de seu membro, ouvindo-o gemer.
— C-Chupa Taetae, por favor. — ele pedindo de uma maneira tão manhosa era inegável. Retirei a boxer, liberando seu membro rígido e pulsante e lambi seu falo, fazendo o azulado arquear as costas. Envolvi toda sua extensão com a boca, sentindo-o já tão molhado de pré-gozo, chupei algumas vezes, descendo e subindo por seu membro, indo até o máximo que conseguia em minha garganta, fazendo Jimin gemer repetidas vezes de prazer, e eu sentia prazer em proporciona-lo isso.
Quando senti que ele já estava perto, parei meus movimentos pois não era minha intenção que aquilo acabasse tão cedo, ouvi um gemido em reprovação do mais velho quando o tirei da minha boca. Peguei o lubrificante que estava nas últimas na gaveta do criado-mudo, e também a camisinha que por sorte estava lá abandonada há algum tempo, provavelmente deixada minha mãe, que dizia que sempre era bom ter uma por perto por eu estar na fase dos "hormônios a flor da pele", e eu agradeci em mente por ela estar certa.
— Senta em mim, vai. — falei e imediatamente ele cedeu a minha ordem, jogando-me contra o colchão quase que impacientemente. Quem visse aquela carinha fofa que ele tinha, não imaginava as coisas que ele era capaz de fazer.
Ele mesmo pôs a proteção em mim e o lubrificante, depois, encaixou-se em minhas pernas e começou a deslizar meu membro em si. Logo descobri que estar em Jimin era uma das melhores sensações do mundo.
— P-Porra Jimin — gemi. Jimin era extremamente apertado, e ficava impossível aguentar muito tempo quando ele rebolava com tanto vigor e jogava os cabelos para trás, o desgraçado era quente como um inferno. Sentia cada centímetro do seu interior apertando-me e via que cada vez que atingia sua próstata ele ficava mais perto. O fiz parar de se movimentar e comecei a estocar-lhe, para não cansá-lo, ele gostara e mordia os labios os deixando vermelhos, apertava minha clavícula e arranhava a mesma.
— Não para Tae. — suplicou.
Então um gemido mais alto que os demais ecoou, indicando seu orgasmo. Seu gozo sujando nossos abdômens. Vim logo depois, ainda dentro dele, com um gemido mais fraco e rouco. Me retirei de si aos poucos e vi seu corpo amolecer e cair sobre mim.
Seria aquela minha parte favorita? O depois? Quando recuperamos consciência do que havíamos acabado de fazer, nos unido a um só? Quando estávamos tão entregues, e Jimin me olhara com a face avermelhada e com um pouco molhada de suor, parecendo me amar?
Eu te amo. pensei, pois tinha a certeza que o amava por mais que ele não sentisse o mesmo, não do mesmo jeito.
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Colorful 🌈 vmin
Fanficjimin e taehyung davam cor à vida do outro, mesmo que às vezes um pouco cinza ou um inebriante amarelo. 2017 | taegedies | shortfic | concluída