Love ∞ - Capitulo VII

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Olaaa meninas lindas!! Obrigada por lerem a minha fic e espero que gostem dela xx. A rapariga que se encontra aqui e a Isabella, ou Bella.

#POV ALISON

Entrei na sala de aula e a professora ja se encontrava la a ditar o sumario. Sentei-me num lugar vago, na primeira fila ao pe de uma rapariga muito bonita, que se chama Isabella. Os seus longos cabelos castanho mel caiam pelos seus ombros em largos canudos. Os seus olhos pequenos e azuis combinavam com os seus carnudos labios rosados. O seu corpo magro era coberto pela sua pele morena.

-Hey. - cumprimenta me levemente para que a professora nao ouvisse

-Ola - digo num sussurro. - sou a Alison e tu a Isabella certo?

-Eu sei e certo. - respondeu num sorriso aberto. Ela usava aparelho metalico com elasticos roxos. Reparei tambem que o seu estojo e a sua mochila eram roxos.

-A tua cor favorita e roxo certo?

-Perspicaz - a morena solta alto, deixando toda a gente a olhar para nos. Eu devo ter corado porque senti as minhas bochechas a arderem. Baixei os olhos ao chao e lanco um pequeno 'desculpe' a professora.

Esta lança-nos um olhar fumegante e continua com a aula. Nos não voltamos a trocar uma única palavra,  fazendo com que o silêncio reina-se no curto espaço que existia entre nós. E com o silêncio vem também uma onda de tristeza que me invade o coração. Não sei agora ao certo o porque de querer chorar.  Talvez seja pelo vazio que se instala em minha casa. Nas refeições sou só eu. A minha mãe não se quer sentar na mesa com o meu pai, ou comigo,  já não sei, o meu pai não quer comer e o fantasma do meu irmão não é visível,  então como sozinha, solitária,  só eu e aquele espaço sem graça e pesado que rodeia a mesa. Talvez por causa das coisas que a minha mãe diz ou faz e das constantes bebedeiras do meu pai.  Talvez por estar presa no meu próprio lar,  o qual me daria um sorriso quando o visse pois saberia que quando lá  entrasse   me proporcionaria um felicidade , mas isso não acontece. Quando vejo a minha casa entristeço, dá-me vontade de morrer, de não voltar a abrir os olhos quando adormecer.

-Menina Hastings. - ouço o meu nome a ser chamado. Apercebo-me que me abstrai de tudo e fiquei envolta nos meus pensamentos.

-Diga professora.

-Já está na aula ou ainda está na lua?

-Desculpe, estou na aula.

-Acho bem- e a aula voltou ao seu rumo. Ao fim de 10 minutos a aula acabou finalmente. Eu e a Kat saímos da confusão da sala.

No intervalo vejo o Niall. Os seus olhos azuis vieram ao meu encontro. A passos lentos aproximou-se de mim. Mostrou-me o seu sorriso branco e caloroso e saudou-me com um leve 'olá'.

-Olá Niall - respondi-lhe.

-Vejo que ainda te lembras do meu nome Alison - ele sorri.

-Igualmente.

-Então hoje queres ir sair ou isso? - disse baixando o seu cabelo louro e passando uma mão por ele.

-Não sei. Ainda tenho que fal...

-Alison! Niall! Não sabia que se conheciam. - ouço uma voz vinda atrás de mim e viro a cara.

-Bella o que é que estás aqui a fazer? - perguntou o Niall libertando uma voz fria.  Nunca pensei que ele tivesse esta faceta,  mas acho que toda a gente tem, até a pessoa mais querida do mundo tem.  Afinal de contas o ser humano tem um lado bom e um lado mau, mas há seres que utilizam mais o lado bom e outros o lado mau.

-Calma mano,  a Ali e minha amiga, desde hoje. - disse a rir.  O seu riso é cómico, alto e cativador. Consegue por alguém a rir,  e eu não sou exceção.

-Mano? Voces são irmãos?

-Somos.  - responde a Bella a rir com a minha cara de espanto. - Não temos nada a ver um com o outro. Há pessoas que não acreditam que somos irmãos. Mas adiante, sobre que assunto é que estavam a falar?

-Cusca. - retorquiu o irmão.

-Pois sou! - respondeu a morena deitando a língua de fora - Não me digas que ele te estava a convidar para sair.

-Isabella Horan!

-Niall Horan, o que é que foi? E verdade! Sempre que convidas uma rapariga ficas chateado por eu perguntar o assunto da conversa ou então começas a passar a mão pelo cabelo,  coisa que estas a fazer agora. - ela ri-se enquanto fala o último argumento. Realmente ela tinha razão.  Quando me convidou para sair ele passou a mão pela camada loura que reveste a sua nuca.

-Oh Isabella não cores. Eu não me importo que tu saias com ele porque vais ser uma sogra muito fixe. - o que? sogra? - e muito linda deixa me acrescentar.  - disse mostrando o seu sorriso metálico.

Eu ri me para tentar colocar aquele momento um pouco menos constrangedor. Logo a seguir riu-se a Bella e por fim o Niall.  O louro tem um riso igualmente cómico e cativador como o da morena que se encontra ao meu lado. Os nossos risos foram interrompidos pelo monótono som da campainha. O Niall virou-se e seguiu o seu caminho até a sala e eu e a Bella fomos até a nossa. Entramos e a professora ainda não havia chegado. A Bella senta-se ao lado de um rapaz ruivo que habitava aquela sala e eu sento me ao lado de Kat.

-Então princesa. Onde e que estavas no intervalo? Eu sai contigo mas depois não te voltei a ver.- a sua voz mostrava curiosidade  e o seu olhar translúcido refletia preocupação.

-Ontem conheci um rapaz. E hoje sentei me ao lado da irmã dele e no intervalo estivemos a falar. A conhecer nos...

-Tu o que? Alison isso e ótimo! Tu antes não falavas com ninguém para além de mim e do Josh e agora em menos de uma semana arranjas  três amigos e um namorado. Estou muito feliz por ti. - disse mostrando o seu sorriso um pouco torto. Ela sempre tivera  necessidade de usar aparelho mas nunca tivera dinheiro para o comprar. Eu retribuo o sorriso e o professor entra na sala o começa a aula.

A aula finalmente termina e eu sigo para a minha casa. Se aceitei o convite do Niall? Não, a minha mãe não me deixa sair da 'prisão'. Avisto finalmente a sua fachada branca e encontro a porta. Abro a mesma e entro. Olho em redor e concluo que o meu pai não está em casa. Subo a escadaria que me coloca no primeiro andar e bato a porta do quarto da minha mãe. Pesquiso toda a divisão com o olhar e nem vivalma. Desço as escadas e chamo por alguém,  sem obter resposta. Os meus pais devem ter saído e então desloco me a cozinha para preparar o meu lanche. Em cima da mesa havia um papel com a caligrafia do meu pai , que era sempre descuidada. No papel dizia: "Olá filha, já te telefonei muitas vezes mas acho que tens o telemóvel em silêncio. A tua mãe está no hospital e eu estou com ela, por isto mesmo e que te deixei o papel. Ela está em mau estado porque a batida foi muito forte. Espero que apareças rápido para falarmos melhor."

As lágrimas caiam pela minha cara molhando o papel que jazia na minha mão. Comecei a sentir me tonta, mas pus essa tontura de lado e peguei no meu telemóvel. Mandei mensagem à Kat a pedir para que ela viesse ter comigo. Ela apareceu com a sua mãe, no carro, e eu expliquei lhe a situação e então ela deu me boleia para o hospital. As minhas lágrimas continuavam a cair em pequenas bolas que reluziao com os pequenos raios de sol que desabrocham neste dia sombrio e escuro. Chegamos ao hospital e a Kat acompanhou me até ao meu pai. Os seus olhos estavam vermelhos e inchados de tanto chorar. Ele lutava contra as lágrimas que teimavam a cair lhe pela cara enquanto me via a aproximar. Eu fazia o mesmo mas em vão. A luta que se travava nos meus olhos foi ganha pelas lágrimas que caíram pelo meu rosto. Ele olhou para mim.  O seu olhar demonstrava preocupação, tristeza e mais algo que não consigo decifrar. Nunca o vira assim. Ele era sempre despreocupado, sem sentimentos, simplesmente vazio por dentro.

-Filha... a tua mãe... - eu abanei negativamente a cabeça e o meu choro intensificou-se. Eu sei que tudo o que ela me fez não tem perdão mas eu amo-a e não a quero perder, não hoje, nem amanhã, eu quero a perder na sua velhice, quando souber  que ela está feliz e não a sofrer. Quando ela me disser o quanto me adora, porque ela adora me não adora? - ela está em mau estado, foi para uma  operação a cabeça. E muito perigoso e... - o seu choro começou  e eu não sei como reconforta-lo. Eu nunca me dei muito bem com ele. Dei me sempre muito melhor com a minha mãe.

Desculpem ter demorado tanto tempo... vou tentar ser mais rápida. =)

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