Capítulo 5 || Eu te vi

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E os dias passaram correndo, as noites não foram mais tão longas como antes, o dia chegou, e o coração apertou, ansiedade a mil, nenhuma das meninas sabiam o quanto suas vidas iriam mudar apartir daquele dia, novas amizades iriam vim, as oportunidades só iriam aumentar a cada dia, claro que sempre vem alguns obstáculos, mas nada que o amor que cada uma iria sentir pela outra não fosse superar.

E os dias passaram correndo, as noites não foram mais tão longas como antes, o dia chegou, e o coração apertou, ansiedade a mil, nenhuma das meninas sabiam o quanto suas vidas iriam mudar apartir daquele dia, novas amizades iriam vim, as oportunid...

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Finalmente o grande dia chegou, eu estou perplexa com isso tudo, a ansiedade só aumenta, ainda não estou acreditando, eu sempre sonhei que um dia eu estaria em um palco cantando pra pessoas que realmente me admiravam. Será que vão gostar de mim? Será que minha voz é boa o suficiente?

Essas perguntas estavam rodeando minha cabeça enquanto eu me arrumava para ir ao programa, confesso que estou um pouco atrasada, mas se eu não atrasar, nem sou eu.

- Vamos Dayane, olha a hora minha filha. - Ouço a voz da minha mãe vindo da sala.

- Tô pronta. - Falo indo até seu encontro, e consequentemente passando meus dedos entre os fios bagunçados do meu cabelo.

- Tá linda meu amor. - Ela me olha com um sorriso largo, me fazendo devolver com um sorriso mais largo que o dela.

Sim, minha mãe veio pro Rio de Janeiro comigo, ela não ia me deixar sozinha nessa experiência que é muito importante pra mim, eu sei que a sua presença vai ser a melhor que eu poderia ter.

(Um tempo depois...)

Me encontro no carro indo para o programa, não consigo conter o meu nervosismo, mesmo sentanda sinto que minhas pernas estão bambas, minhas mãos estão suando como se não houvesse amanhã, eu estou calada da hora que entrei nesse carro, até agora, minha mãe está rindo do meu nervosismo, estou parecendo uma estátua, imóvel.

Finalmente, chegamos no projac, assim que desço do carro percebo o quanto eu sou sortuda por estar ali, sério, nunca que eu imaginei que poderia pelo menos chegar na seleção, pela minha insegurança, isso já é um grande passo. Entro naquele lugar que é mais movimentando que as avenidas de São Paulo, gente para todo canto, por um momento me perdi da minha mãe, e bateu aquele leve desespero de quando sua mãe pede pra você guardar a vez na fila do supermercado e ela some, e você fica morrendo de medo da moça te chamar, porque você não tem dinheiro, pois é, um pouco exagerado mas foi quase isso.

Assim que coloco os pés ali, já me levaram para um local onde estavam todas as pessoas que iam participar da audição, minha mãe foi levada pra um lugar que não me perguntem onde é, não sei nem onde eu estou, quem dirá ela. Entro numa sala onde tem pessoas de diversos lugares diferentes, acho melhor ficar nesse cantinho aqui esperando alguém me explicar o que devo fazer.

Sento num sofá que estava bem ali no cantinho, pego meu celular e apenas aguardo.

Já estou no Rio, a ansiedade não está cabendo em mim, estou a caminho do Projac, minha ansiedade é grande, mas minha animação supera, não vejo a hora de cantar a música que escolhi

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Já estou no Rio, a ansiedade não está cabendo em mim, estou a caminho do Projac, minha ansiedade é grande, mas minha animação supera, não vejo a hora de cantar a música que escolhi. Eu vou dar o melhor de mim, e o resto o destino se encarrega.

Minha mãe está comigo, se mostra mais nervosa do que eu, e é inevitável não achar graça do seu semblante, ela já não tem mais unhas, parece até que é ela que vai subir lá no meu lugar.

Chegamos, assim que desço do carro me deparo com aquilo tudo, muitas pessoas, estúdios por todo lado, eu já sou pequena, me senti menor ainda no meio daquelas pessoas, eu não consigo tirar o sorriso do rosto, mal começou a minha experiência aqui, e já está sendo inesquecível.

- Caroline Biazin? - Ouço uma moça que brotou do meu lado.

- Sim - Respondo simpática.

- Venha comigo, por favor. - Fala pegando minha mão, e eu a acompanho, deixando minha mãe com suas novas amigas que ela fez em 1 segundo, provavelmente mãe de outros participantes.

A mulher loira me leva até uma sala repleta de pessoas, algumas se encontram cantando, outras tentando se concentrar, outras estão apenas conversando, e as que eu mais me identifico que estão no canto, apenas mechendo no celular, como aquela menina que acabo de avistar, linda por sinal.

- Oi, tudo bem? - Falo me aproximando da mesma, fazendo com que ela leve um micro susto.

- Oii, tudo sim, e com você? - Me responde, e logo em seguida guarda o celular, depositando um sorriso de simpatia em seu rosto.

- Tudo bem também, meu nome é Caroline, mas pode me chamar de Carol. - Sorrio, e me sento ao seu lado.

- Oi Carol - Brinca - Meu nome é Dayane, mas eu prefiro que me chame de Day. - Sorri

- É um prazer te conhecer, Day. - Te olho nos olhos, e involuntariamente estendo minha mão.

- O prazer foi todo meu, Carol. - Pega em minha mão sorrindo, mas logo desvia o olhar por tímides.

Eu senti uma coisa diferente nela, a energia dela é boa, faz bem falar com ela, mesmo que seja apenas duas palavras.

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⏰ Última atualização: Jun 16, 2018 ⏰

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