Prólogo

36 4 1
                                    

Olá, aqui é o seu escritor e venho aqui avisar que nesse capítulo contém uma cena pesada e para que não tenham uma impressão errada a fanfic não terá muitos capítulos assim, até porque esse é só o prólogo da história.

P.O.V Ethan D'laurentis

- Ethan D'laurentis acho bom você já estar se arrumando para viajarmos porque se você não estiver eu vou abrir essa porta e fazer com que se arrume por mal. - Eu ouço minha mãe me gritando do outro lado da porta, e abro os meus braços espreguiçando-me. - Ethan! - Grita ela novamente.
- Calma! Já estou terminando de me aprontar mãe! - Eu grito com um tom de voz de completo e total desânimo para a mesma assim que me levanto da cama.

Ao me levantar eu caminho em direção do banheiro, tranco a porta do cômodo pelo lado de dentro, tiro minhas roupas e entro no chuveiro logo o ligando. [...] Tomo meu banho, saio do chuveiro após o desligar e começo a escovar os meus dentes, finalizo minha higiene matinal, começo então a arrumar a mim e a minha mala para o acampamento que irei fazer nesse final de semana com a minha família - mãe, pai e irmã mais nova. - que recentemente estão completamente estressados, minha mãe grávida de mais uma peste que vou ser obrigado a chamar de irmão, meu pai por causa de seu trabalho completamente estressante e minha irmã que tenho quase certeza que foi adotada, ou eu devo ter sido adotado até porque meus pais adoram chamar atenção em todos lugares que vão assim como minha irmã, mas eu ao contrário deles gosto de ficar sozinho, longe de todo mundo e sem chamar atenção alguma. Por fim, eu termino de arrumar as minhas malas.

- Terminei! - Aviso minha mãe assim que ouço passos subindo as escadas que vinham em direção do segundo andar da casa onde eram os quartos e banheiro.

Logo ouço os passos novamente, mas nesse momento estavam descendo, provavelmente era a minha mãe olhando se havia trancado todas as janelas. Saio de meu quarto com as malas e as levo para o carro, coloco no porta-malas, entro no carro e começo a escrever para o meu único amigo Lucian Corvinus, ele é um garoto que se formos o comparar a mim nós somos completamente diferentes, ele é popular, eu sou excluído, ele tem muitos amigos enquanto ele é o meu único amigo, mas isso não é algo que poderia estragar a nossa amizade até porque ele sempre dá um jeito de acabarmos saindo juntos. Nós nos conhecemos no jardim de infância, pois os nossos pais são amigos desde a época do colegial e isso fez com que nós nos tornemos bons amigos.

"Oi Luke."

"Eae Eth, tudo bem?"

"Ha. Nem um pouco. Tô indo viajar com os meus pais se lembra?"

"Verdade Eth, havia me esquecido disso."

"Mas e você como está?"

"Estou bem."

"Hey eu só mandei mensagem pra me despedir... Meus pais estão vindo ;-;"

"Tá até mais Eth. Boa sorte lá e não se divirta tanto sem mim ;)"

"Hahaha tá. Tchau, Luke."

Meus pais e minha irmã entram no carro segundos após eu mandar a última mensagem para o Lucian, coloco meus fones nos ouvidos, os ligo no máximo, coloco a música "Scar Tissue" da banda Red Hot Chilli Peppers e acabo dormindo por toda a viagem, mas minha mãe me acorda quando chegamos no lugar e eu saio logo mandando mensagem para o Lucian dizendo que havia chego e que está tudo bem, mas a mensagem não é enviada por falta de sinal de internet. Meu pai logo pega as malas e entra para dentro da cabana, eu entro logo atrás dele enquanto procuro em algum dos aplicativos que eu havia baixado em meu celular um livro interessante para eu ler, mas por estar sem internet o único disponível era "It: a Coisa" do autor "Stephen King" que por sorte é um dos meus favoritos. Enquanto eu lia meu pai coloca uma sunga e vai até a praia junto de minha mãe e irmã que o seguiam, eles me chamam e eu finjo que não ouço nada apenas continuo lendo o livro porque claramente aquilo era muito mais importante que ficar conversando e convivendo com a minha irmã e meu pai no qual eu nem me importava com a companhia e muito menos com a dela.
Após horas lendo percebo que a noite está chegando, desligo o meu celular assim parando de ler, coloco ele encima da escrivaninha, vou até minha mala, coloco ela sobre a cama e pego algumas roupas. Decido ir até o banheiro para tomar um banho, pois estava começando a ficar meio frio e tarde.
Entro então no banheiro do meu quarto, abro a torneira da banheira que sai água quente e deixo encher enquanto procuro uma música e logo escolho a música "Emperor's New Clothes" da banda "Panic At The Disco". Entro então na banheira que já estava cheia e começo a tomar o meu banho, mas acabo pegando no sono.
Eu acordo em um pulo após uma hora já na banheira, pois ouço um estrondo na porta e segundos depois a voz de minha mãe. Eu me levanto, me enxugo, coloco minha roupa e saio do banheiro para não irritar ainda mais a minha mãe - Ela não pode passar nervoso por sua gravidez ser de risco - Assim que saio do banheiro eu decido ir para fora de casa para olhar o céu estrelado, mas assim que coloco os meus pés para fora eu sinto um frio atingir a minha espinha e logo vejo uma tempestade se aproximar do lugar onde estou. Meu pai pede para que eu feche a porta e assim faço, entro para dentro da cabana e em minutos a tempestade chega as. O temporal estava muito feio e veio de forma inesperada, pois mais cedo estava muito ensolarado e agora acabou formando essa tempestade. - confesso que nunca vou conseguir entender a natureza. - Durante a madrugada a chuva é cessada e a neve chega de forma pesada fazendo com que todas as saídas da cabana sejam bloqueadas e completamente inacessíveis. Na manhã todos tentamos arrumar um jeito para que pudéssemos sair daquela cabana, mas nada dava certo, porém por sorte tínhamos comida o suficiente para pelo menos uma semana, mas tínhamos certeza que ela não ia durar até o dia que a neve abaixar. Esperamos o dia inteiro e nada, a energia não funcionava e muito menos a internet que desde o dia em que chegamos aqui não funciona. Fiquei então​ o dia inteiro lendo "It: a Coisa" chegando assim no fim dele e logo comecei o livro "Asylum" que é da autora "Madeline Roux", no começo não gostei muito, mas com o tempo fui percebendo que era definitivamente o meu tipo ideal de livro, por ser um suspense mesmo sendo meio fraco ele continuava sendo muito bom, pelo menos para mim. Minha família ficava jogando jogos de tabuleiro enquanto eu apenas lia, eles jogavam para dispersar a fome, pois não poderiam comer sempre que quisessem.
Dias se passam e a neve ainda estava tampando as saídas, a comida havia acabado por causa de minha mãe e irmã e eu já estava faminto por ter ficado três dias sem comer e por quando comer ser tão pouco, era noite e eu estava morrendo de fome, meu pai estava dormindo na sala, minha mãe no quarto dela e minha irmã estava em seu quarto, eu por estar tendo crises de sonambulismo que vieram junto da fome, acordo durante a madrugada, vou até a cozinha abro a gaveta que tinha uma faca e a pego, me aproximo da garganta do meu pai e a corto fazendo com que seu sangue comece a jorrar pela sua roupa, eu faminto e sonâmbulo me alimento de seu cadáver e tomo parte do seu sangue, cometendo então o ato de canibalismo, porém não para por aí, eu vou para o quarto da minha irmã e diferente do meu meu pai eu rasgo a sua barriga com a faca, coloco a minha boca no corte e começo a tomar boa parte do seu sangue e em algum momento depois eu começo a comer sua carne, por incrível que pareça parecia que a fome nunca acabava e mesmo após ter devorado o meu pai por completo e minha irmã logo em seguida. Eu vou até o quarto de minha mãe e sem fazer barulho algum caminho dentro do local, fico observando ela, e sinto algo diferente acontecer em mim, eu começo a ficar com uma fome quase insaciável, em minha mente as minhas unhas estavam enormes e a minha força havia aumentado assim como minha velocidade, meus olhos estavam completamente brancos e minha pele ficando pálida ainda mais pálida do que já é. Percebo minha mãe começar acordar e entro em baixo da sua cama com rapidez antes que ela possa abrir os olhos e perceber que eu estava ali, mas percebo ela dar um pulo por ter levado um susto, ela desce da cama e agacha para olhar em baixo da cama para checar se havia algo ali, e isso fez com que eu me movesse com rapidez e saísse de baixo da cama descendo então as escadas, minha mãe percebe que tem algo errado e sai do quarto com receio, ela vai para o quarto de minha irmã e vê todo aquele sangue junto dela que estava completamente destroçada, ela começa a chorar, mas logo tampa a boca para que não a ouvisse, ela vai até o meu quarto e vê que está tudo normal por ali, ela estranha e vai para a sala pensando que eu havia sido sequestrado ou algo do tipo, mas ele acaba avistando o sangue e o corpo de meu pai destroçado assim como o de minha irmã, ela vai até ele e se ajoelha logo começando a chorar sobre o corpo de meu pai, eu me aproximo dela lentamente com o meu rosto e vestes completamente ensanguentadas, ela se vira para mim e me vê daquele jeito, se levanta e se aproxima de mim.

- Seu monst... - Ela vai acertar um tapa em minha cara, mas antes que ela acerte eu consigo segurar a sua mão.

Minha mãe começa a gritar de dor por eu ter quebrado a sua mão, eu a vejo cair e acerto um chute em sua barriga fazendo com que você perca o bebê e caia de dor, com a faca que está em minha mão eu acerto a sua cabeça e começo a me alimentar do seu corpo já falecido.

Um mês se passa após o acontecido e eu já havia saído de lá, eu já estava mais humano quando saí da cabana por estar bem alimentado, eu havia voltado a minha vida "normal", mas sem pais e irmã na em cima de mim.

CreaturesOnde histórias criam vida. Descubra agora