O primeiro abuso..

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Era meio de semana, dona Maria foi trabalhar e os três irmãos saíram cedo para ir a escola. Por volta da onze e quarenta, Richarde e Ana chegaram em casa, depois de alguns minutos Josi também chegou.
         Cleber então inventou de fazer duas  barracas no quarto, onde tinha uma beliche e uma cama de solteiro. Ele fez a primeira barraca e a segunda apenas tapou a parte da cama de baixo da beliche.

" Ah! Como aquelas crianças ficaram felizes."

Ele então apagou a luz e disse:
- Richarde fica com Josi e Ana, você vem pra beliche comigo.
Quando os dois estavam na beliche, ele abraçou Ana, e depois a abraçou um pouco mais forte, sua mão escorregou até as partes íntimas dela. Ana saiu da beliche e ele a segurou pelo braço, falando. - Deixa eu passar a mão só um pouquinho!
Ana insistiu e saiu, descontrolado Cleber se levantou e começou a bater em Ana sem dó, a cada cintada ele dizia:
- Ai de você se contar alguma coisa para a sua mãe, ou para alguém.

 - Deixa eu passar a mão só um pouquinho! Ana insistiu e saiu, descontrolado Cleber se levantou e começou a bater em Ana sem dó, a cada cintada ele dizia: - Ai de você se contar alguma coisa para a sua mãe, ou para alguém

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Richarde e Josi começaram a chorar, estavam com medo de apanhar também.
O recado assim foi dado para eles, se contassem que ele tinha batido em Ana, apanhariam em dobro quando eles estivessem sozinhos.
      Ana passou o resto do  dia calada. Dona Maria chegou bem de tardezinha em casa depois seu padastro Sebastião. As crianças estavam na sala sentadas no sofá. Ao escutar dona Maria chegando, Cleber saiu do quarto rapidamente e se sentou no sofá, deu uma olhada para eles e fez sinal com as mãos para ficarem calados.

Como sempre dona Maria nem perguntou como foi ou como deixou de ser o dia dos filhos

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Como sempre dona Maria nem perguntou como foi ou como deixou de ser o dia dos filhos. Eles então por medo, não contaram nada.

Meus pensamentos:
" Talvez se dona Maria tivesse perguntado aos filhos como passaram o dia, se ela mostrasse interesse em saber, se tivesse mais diálogo, logo no primeiro dia, com certeza ela notaria a diferença."

O SOFRIMENTO DE ANA...Onde histórias criam vida. Descubra agora