uma linha chamada recomeço.

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Capitulo/53
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Faz uma semana que sai da clinica e Antonny não me deixa fazer nada, ele esta me tratando como se eu fosse um invalido. "Brian você precisa se recuperar anjo, Brian você não pode fazer esforço, anjo você pode só ficar de repouso". Antonny definitivamente estava me tratando como um invalido.

- podemos conversar filho? - Vincenzo aparece na porta do quarto de Collin e coloco meu filho no berço.

- SIM! - digo - mais não aqui, vamos para o escritório de Antonny.

Vincenzo me segue e juntos descemos as escada de corrimão de madeira, passamos por Eduarda ela ia atender a porta, mas não paro para vê quem era.

- entre - digo abrindo a porta do escritório e quando Vincenzo passa por ela á fecho e sento-me no sofá de couro preto e Vincenzo faz o mesmo.

Vincenzo esta usando um macacão preto com pequenas listras brancas e um cinto na cintura. Ele me escara por alguns minutos e o fico observando procurando algum sinal que eu possa sentir como meu pai, ou se sua aparência tem pelo o menos uma indicação que parece comigo. E por incrível que pareça seus olhos tem as mesmas tonalidades que os meus.

- eu não sabia de sua existência filho. - diz meu receoso. - se eu soubesse teria lhe buscado há muito tempo.

- antes ou depois deu nascer? - digo sério por que se houvesse  uma possibilidade dela deixar minha mãe eu o expulso daqui e agora.

Seu olhar é tão profundo como os meus agora entendo por que o Fernando sempre me acusava que eu sempre o subjugava.

- nunca deixaria Giovana para trás ainda mais sabendo que eu fui o culpado de tudo o que aconteceu com você... Com vocês.

- ela sempre o amou, sabia? - seus olhos se enchem de lagrimas não derramadas. - mais ela nunca o culpo pelo o que nos aconteceu...

- me perdoo... - Vincenzo me corta

- eu também não o culpo... - o corto também. - se ela não o culpou eu também não o farei mamma me amou por vocês dois, você não deve se sentir culpado pelo o que o desgraçado do Fernando fez. - digo sério.

- eu quero recuperar o tempo que eu perdi meu filho, quero você ao meu lado, quero que você venha morar comigo nos dê essa chances Brian.

O encaro tentando processar tudo suas palavras não sei o que ele quer com tudo isso, ou melhor, eu sei, mas não posso e não quero. Suspiro e Vincenzo apoia o queixo em suas mãos enquanto seus cotovelos suporta todo o peso em suas coxas.

- podemos fazer isso. - digo e um brilho surgiu em seus olhos substituídos às lagrimas presas. - mas eu não posso ir morar com você, meu lugar é aqui com meus irmãos, meus filhos e com Antonny. - agora sua é expressão é de tristeza. - escuta Vincenzo até uma semana eu não sabia que você era meu pai, sabia sim, que tinha um pai que não era Fernando.

Agora sua atenção esta totalmente forcada em mim.

- isso não funciona assim e não funcionará. - digo e dou um leve suspiro para que isso não lhe doa muito. - mais podemos construir uma relação devagar, ainda não o vejo como pai.

- eu sei filho que isso levará tempo.

- mais não quer dizer que isso não possa acontecer, estou realmente feliz em descobrir que Elza e Eleno e Enzo são meus irmãos é um carrinho que vai se construído aos poucos e espero que um dia se torne tão forte quanto tenho pelo os meus outros irmãos. Você também tem dois netos que pode vê quando quiser e pode construir e fortalecer isso com eles e comigo claro, se o senhor quiser? - digo. - também poderemos nós reunir nos natais, férias, ano novo, feriados e agora depende de o senhor querer.

 ANTONNY MONTINNY (livro1) -série Os Montinn's (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora