A espada do Cavalheiro sagrado

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Elaine me deixou. Fiquei perdido entre as cinzas da floresta e as cinzas da minha alma.

Eu nunca tinha vivido algo tão puro e verdadeiro, ela me ensinou a criar laços de afeto e a ela sou eternamente grato.

Com meu ódio, irei vingar a nossa dor, TAYLERRR SEU DESGRAÇADO! (eu gritava com o rosto ao chão)

Deixei a floresta imediatamente.
Continuei minha antiga vida, agora buscando reencontrar Elaine, e fazer com que ela fique comigo, e encontrar Tayner.

Mas antes eu preciso de algumas coisinhas...

Parei em um pequeno povoado chamado Folsinster. Lugar estranho, apesar das ruas estarem cheias de pessoas e mercadorias, o que dava a entender que seria um povoado prospero, tinha um clima estranho.

_ Que lugar é esse? ( Pergunto á um ancião, sentado em uma cadeira que se balançava fazendo um barulho irritante, na bereida da rua)
_Folsinster meu jovem, nosso pequeno povoado é bem prospero como se pode ver, graças as nossas minas de minerais preciosos.
_ Eu não me importo com isso, só quero encontrar uma tenda com roupas e comer um pouco.
_ Entendo meu jovem, esteve na guerra? ( Fala olhando para minhas roupas destruídas, com deboche.)
_ Olha..seu velho!
_ Acalme-se meu jovem, siga em frente e encontrará o que procura.

Não disse nada, mudei o olhar e apenas comecei a caminhar.

_ Espere meu jovem! ( Ele me chamou)
_O que você quer?
_ Lhe aconselhar meu jovem.
_ Aconselhar?! A única coisa que sabe dizer é "meu jovem"
_Você meu jovem, tem olhos que queimam me lembram as raposas. ( Ele ignora minha grosseria e falta de interesse)
_ Porque talvez eu seja uma.
_ Está bem meu jovem. (Fala com leve sorriso)

Homem irritante... Continuei andando.
No final não deu conselho algum.

Andei pelas estreitas ruas e, encontrei o que queria.

As roupas um homem me deu, muito gentil ele ... é claro que ele se assustou quando o  ameacei de morte... mas isso não importa. Peguei "emprestado" um pouco do dinheiro dele também, com isso comprei algumas coisinhas para comer.

Quando já estava prestes a deixar Folsinster, algo me chamou atenção, uma bela espada branca de um cavaleiro sagrado. Eu não preciso de uma espada, sou bom em batalhas e sou imortal, mas eu quero ela e vou pegar.

_Tem um bom gosto para espadas! ( disse aproximando-me do homem, dona da espada)
_Não ouse falar á um cavaleiro do reino, seu insignificante. ( Um homem próximo a nós me disse)
_ Você é o dono da espada, que esse cavaleiro carrega? ( Pergunto ao homem)
_ Mas é claro que não!
_ Então não se intrometa.

O clima ficou tenso, o cavaleiro que ouvia tudo, disse:
_ Para alguém que sabe apreciar uma boa espada, você é um tanto arrogante.
_Não sou o único. (Falo o encarrando)
_Qual o seu nome?
_Ban.
_ Só Ban? Não é conhecido por nada?
_ Já que perguntou, Ban O pecado da ganância da raposa.
  Enquanto lhe falava, me lembrei de Elaine.

_ kakakaka Pecado da ganância?! que brincadeira é essa?
_ Ria o quanto quiser.
_Ban O pecado da ganância, não vai perguntar o meu nome?
_ Não tenho interesse agora.
_Então, pela sua ganância quer minha espada?
_ Exatamente!
_ kakaka... Eu sou um cavaleiro sagrado do reino, não me fassa rir.
_Pelo vista as coisas ficaram sérias por aqui. ( Falo com olhar sério)
_ Você está me desafiando? Esse vilarejo tem mesmo pessoas peculiares.
_ Está com medo cavalheiro?
_ Você está procurando a morte. (ele sorri com deboche)
_Morte?! isso não é problema.

Ban O Pecado da Ganância por ElaineOnde histórias criam vida. Descubra agora