1 mês depois.
Samurai
Bagulho estava a fera aqui no morro, era trocação firme ! Os cara da NH tavam metendo bala firme, mas o bonde da Rocinha tava no azeite.
Eu tava na casinha monitorando os alemão, eles estavam só na entrada do morro n subiam, bota cara.
Rádio on:
Samurai: Bota caraa, tá com medo Terror? Bota cara, vai sair com o cu cheio de bala.
Terror: Vó te pegar teu comédia, desgraçado -gritou do outro lado.
Farofa: Bonde da Rocinha crl, mete bala nesses alemão prr !
Rádio off.
Botei meu colete e ia descer para o combate, Lívian me ligava toda hora desliguei logo o celular.
O pessoal da Penha estava aqui fortalecendo, pq o bagulho tá de verdade.
Peguei as granadas coloquei no bolso do colete, coloquei 2 fuzil traçado nas costas e uma pistola na mão.
Samurai: Bora ? - Thiago assentiu - Deus te proteja meu filho - dei um beijo ele.
Sai da casinha e fui descendo ,estava com 5 soldado comigo. Tinha um verme no beco 10 fuzilei logo.
Os cu azul já estava no morro, do alto vinha o Águia, corri muito e entrei numa casa abandonada e meti bala nos polícia.
Peguei meu rádio pedi reforço na casinha, tinha 2 soldado que havia sido baleado.
Os cara chegou e nos prosseguiu, nos olhou na telinha tinha muita polícia no morro.
(....)
A guerra já estava durando 2 dias seguidos sem cessar, nossos vapor tudo cansado mas nós não podia abandonar enquanto eles não cessassem nos não ia cessar.
Eles estavam em menoria, mas eles eram bom p crl! Terror mandou um rádio e mandou nos brotar no CIEP que iríamos resolver tete a teti.
Lívian
Eu estava dois dias sem dormir, essa guerra não cessava ! Quem tem filho e marido bandido não tem descanso.
Eu estava aqui mas meu coração estava lá, eu tentava deitar na cama mas eu logo levantava inquieta pensando no Thiago e Samurai, eu não sei se eles estão vivo ou morto.
Tentei fazer um almoço para Valentina, pq nós estávamos só a base de biscoito.
Tentei mas não consegui, minha mente só ia até o Samurai parece que eu sento o que ele sente.
Mariana estava aqui junto conosco, mas toda hora chorava e o bebê dela estava super agitado na barriga.
E essa guerra toda foi por minha culpa, se eu não tivesse batido naquela garota nada disso estava acontecendo, não teria tanto sangue sendo derramado.
Liguei a televisão lá passava a guerra, já davam mais de 100 mortos entre bandidos, criança e moradores.
O morro estava tomado por polícia mas eles saíram ontem daqui, por não conseguir deter.
Ouvi a porta bater e fui lá atender, era um laranjinha ele bem pequenininho com uma pistola na mão, eu dou 10 anos para ele.
Laranjinha: Tia ? - olhei para ele - preciso que a senhora vá no campo reconhecer o corpo do Thiago - caí na hora - os corpos estão na quadra, não tem ninguém mas lá, pq os bandidos estão no CIEP.
Lívian: Menino fala que isso é brincadeira - gritei - meu filho não !!
Desci até a quadra toda desnorteada, eu estava sem rumo sem direção, entre todos os corpos no chão eu vi o do Thiago de longe mesmo.
Já corri até a ele gritando, meu filho não cara ! Isso é brincadeira , por favor eu não posso aceitar isso.
Lívian: Thiago, filho - balancei ele - fala comigo meu amor, tanto conselho eu te dei lembra ? Para você sair dessa vida, poxa meu filho diz que é brincadeira, por favor acorda ! Tua mulher tá lá em casa grávida do seu filho por favor volta.
Eu estava totalmente sem chão, eu só sabia chorar, levantei minha cabeça e vi a culpada disso.
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MORRO DO DENDÊ
Non-FictionPRÓLOGO. A vida dá cada volta 👏 início: 30 março de 2018. PLÁGIO É CRIME