Confesiones

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Boa noite, voltei...Férias da faculdade e daqui a pouco do serviço, nçao vou mais abandonar vocês. Boa leitura.



Henrique:

Ela estava linda, elegante e charmosa, afastei a cadeira para ela que se sentou, me sentei na sua frente e nos olhando alguns segundos sorri.

- Você está linda Regina.

O sorriso dela me deixa mais encantado.

- Muito obrigada, você também está... encantador.

Chamei o garçom e fizemos nossos pedidos, a conversa foi passando por vários assuntos principalmente o centro que era a paixão dela, agora estávamos falando sobre os filhos.

- Bianca é minha princesa, mas muito parecida com o pai, o jeito alegre e brincalhão, estudiosa e teimosa também, mas é uma filha maravilhosa.

Sorri bebendo um pouco do vinho. – Sinceramente não sei quem a Renata puxou não é nem parecida com a mãe nem comigo, a mãe dela era seria, cheia de manias e bem dura eu me casei com ela quando soube da gravidez para ser bem sincero, eu sou tranquilo, metódico e gosto de números e administrar. – Paro um pouco para pensar em minha filha olho para Regina e Renata me vem forte na cabeça. – Renata ela é livre, sonhadora e alegre, tem os olhos mais vivos e lindos que já vi, ama ajudar ao próximo por isso a profissão de médica, é confiante e o sorriso é contagioso. – Regina sorri e os olhos bem vivos prestando atenção em quanto falo. – Enfim deve ter puxado os antepassados da família.

Regina jogou a cabeça para trás e deu uma risada gostosa e alegre, os olhos eram lindos mas bem no fundo escondiam uma profunda tristeza e eu imaginava o que seria, ela olhou para mim ainda sorrindo.

- Eu adoro a Renata, quando penso na minha filha que não está comigo eu a imagino assim como a Renata, livre, alegre como eu era quando jovem.

Peguei a mão dela e entrelacei com a minha, não queria ela triste hoje.

- Você ainda é assim Regina só é preciso despertar porque foi algo que adormeceu com tanta dor, mas você já se mostrou forte e decidida.

Ela apertou minha mão. – Obrigada, por tudo.

Beijo a mão dela e voltamos a comer e conversar coisas mais leves, claro que estava curioso sobre o marido já falecido e como foi a perca da primeira filha, mas como disse não a quero triste pelo contrário quero ver ela rir como fez agora pouco e ver seus olhos brilhando como quando ela entrou no restaurante, após a sobremesa pedi a conta e saímos juntos.

- Regina eu sei que você está de carro, mas queria te levar em outro lugar, ainda é cedo. – Encolho os ombros na esperança dela aceitar, queria leva-la para conhecer uma das minhas paixões que é pilotar helicópteros.

- Eu aceito se depois você me trouxer de volta para eu pegar o meu carro.

- Combinamos assim se ficar muito tarde te levo para sua casa e amanhã mando buscar seu carro antes de você sair para ir trabalhar, não posso te deixar andar de noite sozinha.

Ela estreita os olhos para mim, mas depois sorri balançando a cabeça. – Combinado.

A guiei até meu carro e abri a porta ela entrou colocando o cinto, dei a volta e sentei atrás do volante sorrindo para ela.

- Posso saber para onde vamos?

Dei um sorriso de lado. – Surpresa.

Ela apenas assentiu, não demoramos a chegar, entrei com meu cartão e estacionei, assim que sai do carro Regina me acompanhou, coloquei minha mão nas suas costas a guiando, cumprimentei algumas pessoas, passei na cabine e peguei as chaves, fomos até a pista, ela parou e olhou pelo vidro alguns helicópteros, surpresa olhou para mim.

Por las manos del DestinoWhere stories live. Discover now