Piloto (Parte 2)

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Ele dispensou vocês para o lado de fora, deixando a namorada em paz por enquanto, os irmãos tinham muito mais para fazer. Desceram as escadas quando Sam começou a falar sobre a invasão durante o meio da noite, você riu e seguiu atrás para ouvir os dois começarem a falar da situação que todos vocês enfrentaram. Os irmãos levantaram diferentes pontos de ação a serem tomados a fim de encontrar seu pai e ambos continuaram tentando mostrar ao outro qual idéia era melhor que a outra.

— Você se lembra do poltergeist em Amherst? Ou os Portões do Diabo em Clifton? - Sam questionou - Ele também estava desaparecido e está sempre bem.

Dean parou no caminho para que pudesse dar a seu irmão um olhar irritado. Você apertou o corrimão da escada para evitar bater em Sam.

— Não por tanto tempo. - Dean o corrigiu. - Agora, você vem comigo ou não?

— Eu não vou. - Sam simplesmente disse.

— Por que não? - Dean questionou.

— Eu jurei que tinha parado de caçar para sempre. - Sam argumento.

— Vamos lá, não foi fácil, mas não foi tão ruim assim. - Dean murmurou enquanto começava a andar de novo.

— Não foi? - Sam comentou, seguindo atrás. Você revirou os olhos e rapidamente alcançou-os. - Quando eu disse ao papai que estava com medo da coisa no meu armário, ele me deu uma 45.

– O que ele deveria fazer? - Dean perguntou.

– Eu tinha nove anos de idade. Ele deveria dizer "Não tenha medo do escuro". - Sam comentou.

Você estremeceu ao pensar no pequeno Sammy sendo entregue uma arma carregada ainda tão jovem. De repente, você ficou agradecido por sua mãe não ter jogado você no estilo de vida da caça na idade deles. Foi bom por um tempo pensar que monstros eram fictícios.

– Você está brincando comigo? Você deveria estar com medo. Você sabe o que está lá fora. - Dean lembrou seu irmão mais novo. Você revirou os olhos, sabendo que ele sentia falta do pequeno Sam.

– Ainda assim, a maneira como crescemos depois que mamãe foi morta e a obsessão do pai em encontrar a coisa que a matou, que matou a mãe de S/N. - O tom de Sam estava ficando mais difícil agora, quando ele continuou a falar sobre seu passado amargo. - Mas ainda não encontramos nada. Então nós matamos tudo o que podemos encontrar.

– Garotos, vocês salvaram muitas vidas. - lembrou a Sam. Ele te olhou, zombando ao revirar os olhos. Você franziu a testa para o comportamento dele.

— Acha que mamãe teria querido isso para nós? - Sam perguntou, seus olhos saltando para você. - Ou a mãe de S/N seria feliz que você arrastou a filha junto? - Você estava prestes a se defender, mas Dean apenas revirou os olhos e saiu para o estacionamento.

Vocês dois seguiram atrás enquanto Sam continuava a apontar a infância incomum dos garotos.

— Treinamento com armas e derretendo a prata para balas? Cara, Dean, nós fomos criados como guerreiros.

— Então o que vai fazer? Vai viver uma vida normal? É isso? - Dean questionou, sua voz soou magoada.

– Não, não é normal. - Sam corrigiu seu irmão. - Seguro.

– Então é por isso que fugiu. - Dean comentou, virando a cabeça para olhar para o outro lado.

– Eu estava indo para a faculdade. Foi papai quem disse que, se eu quisesse ir, deveria ficar longe. - Sam confessou. - E é isso que eu estou fazendo.

– Papai está em apuros agora, se é que ele já não está morto. Eu posso sentir isso. - Dean disse, você tinha que rolar seus olhos para o quão dramático ele estava sendo. - Eu não posso fazer isso sozinho.

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⏰ Última atualização: Mar 04, 2019 ⏰

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