Supernatural Reescrito - Primeira temporada ✡

Piloto (Parte 1)

Vinte e dois anos atrás ...

~ANNA (S/S)~

- Vamos querida, vamos limpar tudo. - Anna (S/S) pegou sua filha de dois anos de sua cadeira, rindo baixinho para si mesma quando viu sobras do café da manhã de hoje coberto em suas bochechas. Ela descansou a filha no quadril enquanto pegava um guardanapo de pano para limpar suavemente o iogurte e o purê de frutas das bochechas de sua filha. - Estou surpresa que você não esteja morrendo de fome. Você conseguiu alguma comida na sua barriga? - alegremente fez cócegas no estômago da pequenina antes de colocá-la no chão de madeira. Ela viu quando sua filha correu para a sala de estar, onde todos os brinquedos para o bebê estavam espalhados pelo tapete. Parecia que sua filha governava a casa. Onde quer que ela tentasse andar descalça, de alguma forma, ela sempre pisaria em um brinquedo.

Mantendo a rotina diária;
Anna pegou os pratos sujos do café da manhã e os colocou na pia da cozinha, que ficava a alguns metros de distância, na outra sala, deixando a filha para brincar sozinha com todos os seus bichinhos de pelúcia. Depois de alguns minutos limpando pratos, notou que a casa estava estranhamente quieta. Não podia ouvir as divagações de sua filha em direção aos brinquedos ou à TV que parecia estar sempre ligada. O corpo congelou de medo quando olhou para a luz da cozinha acima dela que começou a piscar rapidamente. Algo não estava certo quando isso aconteceu, ela se lembrou de sua antiga vida - o que seus pais perfuraram em sua garganta, o medo que eles colocaram a fazendo acreditar que nunca estaria segura. Não, foi apenas um fio defeituoso que seu marido esqueceu de consertar depois que ela pediu a ele um milhão de vezes. Certo? Mas aquela mente protetora dela, não deixaria que ela pensasse nisso. E se fosse algo mais? E se fosse ele? Seus dedos se enrolaram lentamente ao redor do cabo de madeira de uma faca que ela estava limpando anteriormente.

- (S/N)? - chamou, lentamente puxando a faca e soltando-a para o lado. Olhou por cima do ombro para ver se alguém estava por trás, mas estava sozinha. O sangue estava bombeando mais rápido em seu corpo quando a raiva começou a rastejar para dentro. Ela achou que tinha mais tempo, oito anos para ser exata. Ou talvez fosse outra pessoa do passado. Mas como eles a encontraram? Foi tão cuidadosa em seu negócio para se certificar de que isso nunca aconteceria. De alguma forma, se estava se tornando realidade, ela sabia de uma coisa com certeza. Não estava desistindo sem lutar.

Enquanto ela lentamente se aproximava da entrada da cozinha, pressionou as costas contra a parede. Levou um momento para acalmar sua respiração. Deu um último suspiro de coragem antes de saltar para ver o atacante.

— Boo! - Em vez de ver um estranho, os olhos de Anna pousaram em seu marido, Dylan e sua filha. (S/N) estava sentada em seus ombros, fingindo rosnar enquanto seus dedos imitavam garras, arranhando o ar. - Jesus Dylan, você me assustou! - Anna exclamou. A faca que estava segurando caiu no chão com um baque surdo. Sua mão subiu e descansou em seu coração pulando. - Quantas vezes eu te disse para não me assustar assim?

Dylan riu da resposta de sua esposa. Ele colocou a filha de volta no chão e foi para consolar a mulher. Andou atrás dela, envolvendo os braços em volta da sua cintura e puxou-a para perto de seu peito. - Foi idéia da sua querida filha. - Ele murmurou na curva do pescoço dela enquanto ele plantava beijos em suas bochechas por todo o caminho até o final do pescoço. - Eu sou apenas o que vai junto com os planos.

- Eca, papai! - (S / N) gritou quando fingiu fazer barulhos de engasgos, achava nojento que seus pais constantemente mostravam afeto um pelo outro em frente dela.