VII - Dormir de Conchinha

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Chanyeol pegou as pizzas e o refrigerante, voltando para o sofá com Baekhyun e colocando a comida na mesa de centro.

O Park odiava ver Baekhyun tristonho daquele jeito, odiava quando machucavam seu bebê, não consegue nem contar em quantas brigas entrou na época de escola só porque o olhavam torto, se dependesse de Chanyeol, Baekhyun viveria debaixo da sua asa.

Abraçou o corpo pequeno, deixando Baekhyun chorar um pouquinho e lhe dando vários beijos.

— Eu estou errado, Chan, todo adulto transa. Eu tenho um filho, é óbvio que ele espera que eu seja sedento por sexo.

— Ele não deveria esperar nada de você, se ele quer sexo e isso faz ele fazer coisas estúpidas, então ele está com você só para isso, Baekkie, há quantos anos eu te amo?! Quantas vezes eu fiquei bravo por não ter sexo ou beijos seus? Perdemos o BV juntos, eu poderia esperar muito depois disso, mas você nunca deixou de ser meu bebê.

— Porque você é meu amigo.

— Não. Porque eu te amo e seu bem estar vem em primeiro lugar, se você estava feliz não me beijando então eu tinha que ficar feliz apenas com abraços e em dormir de conchinha, sentindo seu cheirinho de morango. Não fique abalado por esse cara, ele pode até ser legal, mas ninguém merece suas lágrimas.

Baekhyun concordou, mordendo os lábios e dando um beijo na bochecha de Chanyeol, pegando um pedaço de pizza em seguida.

— Quer dormir de conchinha comigo? — perguntou fungando, fazendo Chanyeol rir daquele jeito fofo do menor.

— Com toda a certeza eu quero dormir de conchinha com você. — disse comendo a pizza também.

Trocaram do jogo para um filme e comeram silenciosamente, Baekhyun feliz por estar comendo sua pizza favorita e estar sentindo-se confortável com o melhor amigo.

Logo depois que o filme acabou, Chanyeol colocou as caixas de pizza no lixo e limpou a louça que sujaram, encontrando Baekhyun na cama minutos depois.

Não precisava haver uma conversa naquele momento, o maior apenas tirou sua roupa, ficando de blusa e boxer, e deitou do lado de Baekhyun, abraçando o corpo quentinho do melhor amigo e beijando seu ombro antes de relaxar e pegar no sono.

{•••}

Kyungsoo e Sehun sempre dormiram juntos, como bons amigos, mas desde o dia do beijo, isso estava se mostrando uma terafa difícil.

Dormir de conchinha era normal, mas acordar com uma ereção matinal esfregando-se em sua bunda não.

Sehun nunca mostrou interesse sexual por Kyungsoo, e assim como Baekhyun e Chanyeol, os dois sempre foram melhores amigos, do tipo que fazem tudo juntos. O Do não negaria se o perguntasse se estava tentando conquistar o amigo, não poderia perder essa chance, mas de fato nunca imaginou aquele beijo e muito menos acordar com Sehun excitado quando dormissem juntos novamente.

Kyungsoo virou lentamente para o outro lado, vendo Sehun acordado, olhou o amigo sem entender muito bem, mas logo teve os lábios tomados com certa intensidade.

— Sehun... — Kyungsoo suspirou ao ter sua perna segurada com certa força e ser posta sobre a cintura do mais novo.

— Você não quer? — perguntou apertando a bunda redondinha e passando os beijos para o pescoço do pequeno.

Sehun tentou agir como se aquilo fosse apenas um beijo, mas fazia uma semana e sentir Kyungsoo tão perto, já não parecia mais suficiente.

— Eu quero. — gemeu contra os lábios do melhor amigo e rebolou, esfregando seu corpo contra o de Sehun — Quero muito.

O maior colocou a mão por baixo da bermuda folga do outro, sentindo as nádegas durinhas e a pele quentinha, Kyungsoo podia jurar que estava sonhando ao sentir aqueles beijos e toques, ansiava por aquilo desde que era um adolescente.

Não fizeram rodeios ao se livrar dos pijamas rapidamente, Sehun foi direto para os mamilos avermelhados, chupando e os deixando durinhos, apenas para ouvir Kyungsoo gemer mais.

O Do estava quase gozando só de saber que era Oh Sehun que estava lhe dando aqueles beijos, chupando seus mamilos e descendo aquela boca tão lindo para cada vez mais abaixo.

— Eu sempre quis dizer uma coisa para você, Soo. — disse dando beijos na barriga do mais velho e o fazendo virar de costas.

— O quê? — pronunciou quase em um gemido.

— Que rabo bem lindo você tem. — deu um tapa forte nas nádegas do baixinho, o fazendo morder os lábios de forma ansiosa.

— Você vai fazer o que com ele, Sehun?

— Eu vou chupar todinha essa sua bunda, deixa seu cuzinho bem molhado e foder ele até você não aguentar mais.

Kyungsoo fechou os olhos e gemeu, aquilo era demais para seu fraco coração.

Sua entrada se contrária ansiosa enquanto ele imaginava o Oh fazendo tudo aquilo com ele.

Sehun mordeu a nádega direita, chupando em seguida e apertando as duas bandas com força, fazendo Kyungsoo suspirar alto e rebolar.

O pequeno estava implorando para ter a entrada chupada pelo mais novo, Kyungsoo não teve muitos relacionamentos ao longo de seus anos de vida, mas também não era um virgem, sabia como as coisas funcionavam e estava querendo demais matar a saudade do sexo fazendo com a pessoa que mais amava.

Depois daquela tortura Sehun finalmente começou a sugar a entradinha, que se contrária a cada vez que a língua do maior passava por ali, deixando Kyungsoo louco, fazendo o pequeno se empinar todinho para sentir os lábios o fazendo tão bem.

— Sehun, eu não aguento, eu quero você... — disse quando sentiu dois dedos serem somados a língua do mais novo.

— Calma, bebê, deixa eu preparar você direitinho, você não transa faz muito tempo, não é, Soo?

— Por q-que acha isso? — perguntou mordendo os lábios e rebolando rápido, sentindo o terceiro dedo em sua entrada, tocando sua próstata e fazendo seu corpo tremer por inteiro.

— Está esmagando tanto meus dedos...

Não que Sehun quisesse comparar, mas era inevitável, Kyungsoo estava ali, se contorcendo de prazer apenas com seus dedos, o apertando de uma forma que tinha que pense em ovelhas fofas para não gozar, enquanto Baekhyun já mal sentia graça em fazer sexo com o mais novo, ou pelo menos era assim que Sehun sentia quando estavam em um momento íntimo.

Terminou a preparação antes que Kyungsoo gozasse e virou o corpo pequeno de frente, queria ver cada expressão do seu rosto enquanto o fodia com força.

Sehun pediu uma camisinha e rapidamente colocou, esfregando seu membro na entrada do mais velho.

— Porra, Hunnie, só me come! — exigiu, mordendo os lábios.

Sehun assim o fez, adentrando o corpo do mais velho devegar, beijando o pescoço branquinho e aproveitando para dar mais uma sugada nos mamilos.

Kyungsoo abraçou o corpo forte de Sehun, nunca deixava de se impressionar como aquele garoto havia crescido, sempre amou aquele ombros largos, os lábios um tanto finos e desenhados, o maxilar bem angulado, amava todos aqueles mínimos detalhes, viu Sehun crescendo e o seu amor nascendo e agora, finalmente, estava tendo algum sentido ser a lua girando em volta da terra, finalmente estavam em época de lua cheia onde os mares tem ondas mais forte e violentas.

Aquela paixão, o desejo, talvez até um novo amor, eram as ondas que Kyungsoo estava provocando e tudo que ele queria era ser suficiente para causar um tsunami nos sete mares.

InevitávelOnde histórias criam vida. Descubra agora